Médicos formados em Cuba

O Grupo Parlamentar Brasil-Cuba, deliberou em sua última reunião do Grupo de Trabalho Interministerial (Ministérios da Saúde, Educação e Relações Exteriores), criada para apresentar proposta sobre a revalidação dos médicos formados em Cuba, após quase um ano de encontros, uma proposta norteadora, buscando contemplar às necessidades dos médicos, bem como respeitando a realidade das Universidades, que desejarem aderirem ao chamado "projeto piloto".

Estiveram presentes nessa reunião as reitorias das Universidades Federal do Ceará, Alagoas, Acre e as Universidades Estadual do Amazonas e do Rio de Janeiro, além da UNIRIO, e todas concordaram em aderir ao projeto. Pelo Grupo Parlamentar Brasil-Cuba, estiveram presentes os(a) deputados(as) Vanessa Grazziotin, Perpetua Almeida e Nilson Mourão, além de representantes do Conselho Federal de Medicina.

Ficou definido que a proposta será apresentada, também, na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES e na Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais -ABRUEM, para que outras Universidades possam aderir ao projeto. Paralelo a isso, o Grupo irá elaborar uma minuta de resolução para ser apresentado ao Conselho Nacional de Saúde.

A coordenação do grupo esclareceu que todas as Universidades que desejarem aderirem ao Projeto poderá receber um aporte financeiro, caso haja necessidade. Os convênios serão regidos por uma resolução única, mas os convênios deverá respeitar a autonomia das mesmas.

A coordenação do Grupo apresentou, ainda, uma proposta de cronograma, conforme abaixo:

Até 31/03/2008 – Formalizar as adesões das Universidades e a criação de uma comissão por Universidade;
Até 31/05/2008 – Concluir a matriz de avaliação de equivalência e análise de plano pedagógico;
Até 31/06/2008 – Definição de um cronograma de trabalho;
Até 15/12/2008 – Elaboração dos instrumentos de avaliação;
Até o início do primeiro semestre de 2009 concluir as matriculas.

Finalmente, após tantos anos, busca-se uma caminho para resolver esse impasse dos médicos brasileiros que formaram-se em Cuba e, que no retorno ao Brasil, não tiveram seus diplomas reconhecidos.

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