O debate foi proposto pelo presidente da comissão, deputado Pompeo de Mattos (PDT- RS). Ele afirma que, "a despeito das versões, perduram dúvidas que ainda causam sofrimento às famílias dos desaparecidos, privados do direito de sepultar seus mortos. O objetivo da comissão é reunir todas as informações disponíveis para permitir a localização dos restos mortais dos desaparecidos. Mattos afasta qualquer intenção de alimentar ressentimentos ou intenções revanchistas. "O que existe é uma ação de Estado civilizado. As incertezas dificultam a ação reparadora, indispensável para encerrar esse assunto e concluir a justa reconciliação", disse.
Convidados
Foram convidados para a audiência:
- o tenente de reserva do Exército José Vargas Jimenez, que chefiou um dos grupos de combate;
- o relator do processo sobre a abertura dos arquivos da guerrilha na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Nélio Roberto Seidl Machado;
- o presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão Pires Júnior;
- o ex-soldado do 52º Batalhão de Infantaria de Selva Raimundo Antônio Pereira;
- o ex-soldado do 52º Batalhão de Infantaria de Selva Lorivan Rodrigues de Carvalho;
- Manoel Leal Lima, camponês que atuou como guia de grupo das ações de combate do Exército na região da guerrilha;
- Lúcia Regina Martins de Souza, ex-guerrilheira;
- a jornalista e pesquisadora da "Guerrilha do Araguaia" Myrian Luiz Alves.
A audiência está marcada para as 14 horas, no plenário 9.
Fonte: Ag. Câmara
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