A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural decidiu marcar uma reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a fim de buscar uma solução para a forte queda que os preços ao produtor do leite vem sofrendo nos últimos meses. A sugestão partiu do deputado Adão Pretto (PT-RS), e recebeu apoio unânime dos integrantes da comissão que participaram, ontem, de uma audiência pública destinada a discutir o problema.
“É preciso uma solução imediata, porque milhares de agricultores familiares, quem têm no leite sua principal fonte de renda, encontram-se ameaçados”, advertiu Adão Pretto. Ele propõe que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao Ministério da Agricultura, compre parte do leite excedente no mercado, e o coloque na merenda escolar e na cesta básica. Adão Pretto argumenta que a Conab pode muito bem fazer isso, porque, além de arroz, feijão e outros produtos básicos, já está adquirindo produtos como vinho e mel de abelhas.
Estoque elevado - O coordenador de Pecuária e Culturas Permanentes do Ministério da Agricultura, João Antônio Fagundes Salomão informou que o estoque excedente atinge 1,4 bilhão de litros - um valor muito elevado. Esse é um fator relevante para a baixa dos preços do produto. Segundo Salomão, o ministério trabalha com dois tipos de solução: montar um sistema, com apoio
financeiro do governo, que permita escoar parte do excedente para ser vendido em regiões mais carentes; e reforçar o apoio à estocagem, aumentando de R$ 10 milhões para R$ 15 milhões o limite, por empresa, dos Empréstimos do Governo Federal (EGFs) destinados a financiar o carregamento do estoque.
O diretor de Geração de Renda da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Arnoldo Campos, destacou que o leite representa 60% da renda da agricultura familiar e informou que o ministério procura proteger esse setor social por meio de uma política de garantia de preços. O governo fixa o preço de referência do leite, e, quando o preço do produto cai abaixo desse valor fixado, o governo banca a diferença para o agricultor familiar.
O deputado Leonardo Vilela (PSDB-GO) apoiou a proposta, acrescentando que também quer discutir com o ministro Mantega a redução dos impostos sobre os insumos da produção de leite. Por sua vez, o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR) informou que a Frente Parlamentar da Agricultura teria um jantar ontem à noite com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e o problema do leite estaria incluído na pauta. A audiência foi presidida pelo deputado Luiz Carlos Setim (DEM-PR).
Estoque elevado - O coordenador de Pecuária e Culturas Permanentes do Ministério da Agricultura, João Antônio Fagundes Salomão informou que o estoque excedente atinge 1,4 bilhão de litros - um valor muito elevado. Esse é um fator relevante para a baixa dos preços do produto. Segundo Salomão, o ministério trabalha com dois tipos de solução: montar um sistema, com apoio
financeiro do governo, que permita escoar parte do excedente para ser vendido em regiões mais carentes; e reforçar o apoio à estocagem, aumentando de R$ 10 milhões para R$ 15 milhões o limite, por empresa, dos Empréstimos do Governo Federal (EGFs) destinados a financiar o carregamento do estoque.
O diretor de Geração de Renda da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Arnoldo Campos, destacou que o leite representa 60% da renda da agricultura familiar e informou que o ministério procura proteger esse setor social por meio de uma política de garantia de preços. O governo fixa o preço de referência do leite, e, quando o preço do produto cai abaixo desse valor fixado, o governo banca a diferença para o agricultor familiar.
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