Tião Viana vive a fase da amargura, no fim de sua campanha à Presidência do Senado. Distribui democraticamente a culpa por seus problemas. Reclama do governo, do PT, da oposição e da imprensa. Mais adiante, quando fizer uma avaliação de cabeça mais fria, poderá descobrir um problema estrutural. Ele adotou um discurso pela renovação do Senado. Bom para a mídia e para a opinião pública, mas um veneno dentro da Casa. O Senado é avesso a mudanças. Uma casa conservadora, na qual a estrutura do poder está fortemente enraizada. Um dos maiores problemas de Tião foi que os eleitores acreditaram no discurso dele.
Gustavo Krieger hoje no Correio Braziliense.
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