Por Lúcio Vaz e Edson Luiz
ELEIÇÕES
Os maiores valores declarados pelos candidatos a vereador ao Tribunal Superior Eleitoral em 2008 são falsos. Levantamento do Correio mostra erros graves de digitação na lista de doações a políticos
Fachada do prédio do TSE: tribunal considera como verdadeiros todos os números declarados pelos candidatos aos cartórios eleitorais nos municípios
Cruzamento de informações feito pelo Correio a partir da base oficial de dados do Tribunal Superior Eleitoral mostra descontrole na prestação de contas de políticos nas eleições de 2008. A maior contribuição para candidatos a vereador, por exemplo, tem o valor de R$ 22.275.150.668. Foi uma doação do deputado estadual mineiro Domingos Sávio (PSDB) ao candidato José Osvaldo Costa (PSDB), da pequena Dores do Indaiá (MG), de apenas 15 mil habitantes. A informação, entretanto, é falsa. O número do Cadastro de Pessoa Física, o CPF, do doador foi digitado na coluna do valor da doação. Esse é apenas um dos casos de falhas na fiscalização dos números declarados pelos candidatos ao TSE. Há casos de digitação da data da contribuição na coluna do valor. Para outras doações, com valores bem acima das demais feitas no mesmo município, não há uma explicação.
Em Breu Branco (PA), município de 50 mil habitantes, Hildeblano Azevedo (PSC) declarou ter recebido uma doação de R$ 777 mil de Egon Kolling.
Nota do blog: Egon Kolling atende pela alcunha de Alemão e é ex-Prefeito do município.
Fonte: Correio Braziliense
3 comentários:
Essa prática criminosa é antiga acontece em todas as regiões do nosso Brasil. Porém, os tribunais ainda não dispõe de um sistema eficiente para veririficar todas as delarações. Espero que um dia esta prática seja banida, contribuindo assim para a diminuição da corrupção.
erros acontecem,´concordo que é indiscupavel quando um profissional contador comete um erro grotesco como este, na verdade se trata de uma doaçao de R$ 777,00 setecentos e setenta e sete reais, e nao mil reais, como foi declarada.
hildeblano azevedo
O pior é que, constatado o erro, nenhuma palavra se diz, caro Hildeblano.
- Exploda-se o povo. Que dane-se o povo.
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