Instintos primordiais ― vivo, logo existo

Após o foguetório comemorativo em homenagem aos 200 anos da teoria evolucionista, que sacudiu dogmas e paradigmas. Estímulos mundanos apropiam-se com força dos que se recusam a concordar que a filosifia é algo importante.

Dentre a diversidade conhecida, não necessariamente humana, a observação do dia a dia contemporanea, torna a maioria enfastiada. Cansada e brutalmente pressionada por resultados imediatos.

A grande massa, está depauperada nessa corrida insana. Frusta-se, protesta, sem resultado, quando percebe que pouco alcança sem as condições necessárias da oportunidade que pode oferecer-lhe a compensação de poder competir. E é aí que reside a condição primordial de sobrevivência na selva de pedra ou na floresta.

Se for levado em consideração a carga de frustação média das atividades que garantem o ganha pão de cada um, eis um problema, digamos, de alcance universal.

Com alguma atenção, controle em níveis aceitáveis da singular ansiedade geral; provavelmente, muitos mais, teriam, também, outras oportunidades.

Paciência e posterior maturidade é outro patamar que é alcançado aos eleitos que superaram o desafio da sobrevivência.

O processo de envelhecimento do homem, nos dias de hoje, desperta a curiosidade de busca de um equilíbrio que possa garantir um mínimo de sanidade.

Como me enquadro como um tipo absolutamente comum, e que provavelmente muito pouco contribuiu, até o presente momento, para a evolução da raça humana. Encaro o processo natural da vida e suas consequencias, na medida do possivel, com bom humor.

É essa a minha receita para afugentar a chegada precoce de cabelos brancos a serem descobertos a cada manhã, diante do espelho.

Sorriam! Sempre. Faz muito bem à alma e dá esperança a quem estiver ao seu redor. Mesmo que você esteja absolutamente só, ou, assim sentir-se.

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