Mulheres protestam por mais participação na política

O movimento Articulação das Mulheres Brasileiras fez ontem manifestação no Salão Verde da Câmara pedindo a participação mais ampla das mulheres na política. Também participaram do evento representantes da comissão tripartite que analisa mudanças na legislação eleitoral para permitir a ampliação da participação feminina nos cargos de representação política.

Segundo a Articulação das Mulheres, a reforma eleitoral em andamento no Congresso Nacional é insuficiente porque mantém inalterada a estrutura de poder no Brasil. Integrante do movimento, Beth Ferreira assinala que o Brasil precisa de reforma política ampla, não só com a participação efetiva das mulheres, mas também com a mudança no sistema político.

Entre as sugestões, Beth Ferreira aponta a lista fechada, com alternância de sexo; e o financiamento público de campanha. “Nós queremos o financiamento público da campanha para combater a corrupção; queremos a inclusão da questão racial, e que a lista fechada também considere a população negra, a população jovem, que são segmentos excluídos.”

A manifestação contou com o apoio de vários parlamentares, entre eles a deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Segundo a deputada, as organizações de mulheres defendem a garantia do salto de qualidade na política brasileira. “Uma representação mais real das mulheres no Parlamento brasileiro, tendo em vista que o Brasil, hoje, apesar do grau de desenvolvimento já alcançado, é daqueles países que têm o mais baixo percentual de mulheres no Parlamento e nas esferas de poder.”

O deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) destacou que a atual proposta de reforma apenas altera alguns pontos no processo eleitoral de 2010. “A grande parte dos partidos aqui preferiu o conservadorismo, deixar as coisas do jeito que se encontram, sem garantir espaço de participação das mulheres e, consequentemente, sem garantir políticas que atendam as necessidades de inclusão social das mulheres.”

Dados apresentados pela Comissão Tripartite sobre estudos da União Interparlamentar apontam que as mulheres representam 9% da Câmara federal. Já em Cuba, essa participação é de 43%; na Argentina, 40%; no Peru, 29%; e no Chile, 15%. Nas Américas, o Brasil aparece na frente apenas da Colômbia, Haiti e Belize.

Fonte: Ag. Câmara.

3 comentários:

Anônimo disse...

Acho oportuno trazer informações de mulheres que pensam em ter sucesso na política, mas também entendo que mentir para o eleitor é "burrice".
Reportagem de Elio Gaspari, Correiro do Povo RS.

LULA TEM RAZÃO: NÃO CONFIE NOS DOUTORES

Logo no governo de um presidente que chegou ao Planalto sem diploma de curso secundário e gosta de ironizar canudos, descobriu-se que dois de seus ministros ostentaram títulos universitários maquiados. A repórter Malu Gaspar revelou que, ao contrário do que informava o Itamaraty, o chanceler Celso Amorim jamais teve título de doutor em Ciências Políticas e Econômicas pela London School of Economics. Pior: a biografia oficial de Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, candidata à Presidência da República informava que ela é 'mestre em teoria econômica' e doutoranda em economia monetária e financeira pela Unicamp. A Plataforma Lattes, do CNPq, registrou que ela obteve o mestrado com uma dissertação sobre 'Modelo Energético do Rio Grande do Sul'. Falso. O repórter Luiz Maklouf Carvalho revelou que, segundo a Unicamp, não há registro de matrícula de Dilma Rousseff no seu curso de mestrado. Só ela tem a senha que permite mexer nos dados da página com seu currículo no Lattes.
Dilma e Amorim não preencheram o requisito essencial para obtenção do título de doutor, que é a apresentação de uma tese. Uma pessoa só é 'doutorando' enquanto cursa o programa de doutorado ou enquanto cumpre o prazo de carência para a entrega da tese. Depois disso, volta a ser 'uma pessoa qualquer'. Há 1,1 milhão de acadêmicos cadastrados no Lattes. Se nesse universo de professores ficam impunes coisas desse tipo, será difícil um mestre condenar aluno que comprou trabalhos na Internet.
A ministra Dilma tem uma relação agreste com a realidade. Em março do ano passado, ela sustentou que a Casa Civil não organizara um dossiê de despesas pessoais de Fernando Henrique Cardoso na Presidência. Tudo não passava de um 'banco de dados'. Um mês antes, num jantar com 30 empresários, ela informara que o governo estava colecionando contas incriminatórias do tucanato.
Lidando com um período sofrido de sua juventude, ela disse que, durante a ditadura, 'muitas vezes, as pessoas eram perseguidas e mortas... e presas por crime de opinião e de organização, não necessariamente por ações armadas. O meu caso não é de ação armada. O meu caso foi de crime de organização e de opinião'.
Presos e condenados por crime de opinião foram o historiador Caio Prado Júnior e o deputado Chico Pinto; Dilma Rousseff militou em duas organizações que, programaticamente, defendiam a luta armada para instalar um 'Governo Popular Revolucionário' (Colina, abril de 1968) ou um 'Governo Revolucionário dos Trabalhadores, expressão da Ditadura do Proletariado' (VAR-Palmares, setembro de 1969). Dilma nega que tenha participado de ações armadas, ou mesmo planejado assaltos. Até hoje não apareceu um mísero fato que a desminta, mas o Colina, que ela ajudou a organizar, matou um major alemão pensando que fosse um oficial boliviano e assaltou pelo menos três bancos.
Seria injusto obrigar a ministra a carregar a mochila dos ideais de seus 20 anos. Até porque, no limite, merecem mais respeito os jovens que assumiram riscos e pegaram em armas, do que oficiais, agentes do Estado, que torturaram e assassinaram prisioneiros. Ainda assim, é um péssimo prenúncio ver uma ministra-candidata que maquia currículo, bem como o propósito de sua militância. As pessoas preferem acreditar nas outras.

jose nogueira da cunha disse...

Só faltava essa,colocar as mulheres dos políticos néscios,para tapar as lacunas deles que se tornaram irreversíveis...;Conheço a grande maioria da prata da casa,aqueles profissionais que não fazem nada,mas que continuam com a chupeta na boca, por mais que 40 anos, arrejimentando para seus gabinetes, elementos "farinha do mesmo saco";O ato revolucionário, encabeçado pelos militares,em 1964,deixa motivos sombrios à reflexão,
principalmente dos jovens,e alas femininas, das feministas retrógadas,espalhadas pelos quatro cantos de nosso amado Brasil...;

iraja disse...

TA BOM MESMO É DE PROIBI OS HOMENS QUE VESTEM CALÇA A SE CANDIDATAREM A ALGUM CARGO, NÃO FAZEM NADA, NÃO HONRAM NEM AS CALÇAS QUE USAM, POR MIM SÓ AS MULHERES EM TODOS OS CARGOS, POLITICA, JUSTIÇA, POLICIA E OUTROS E OLHA QUE EU SOU HOMEM.

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