Nem que a disposição fosse a de se lixar para a opinião pública, o senador Paulo Duque (PMDB-RJ) estaria credenciado para presidir o Conselho de Ética do Senado Federal no julgamento do presidente da Casa, José Sarney, de quem é colega também de partido. O ex-deputado estadual fluminense não vence uma eleição desde 1994 e não precisou de um só voto para assumir o atual mandato. Chegou à Câmara Alta graças ao prestígio alheio, após o titular da cadeira, Sérgio Cabral, se eleger governador do Rio de Janeiro e nomear o primeiro suplente, Régis Fichtner, para o Gabinete Civil.
O artigo publicado hoje no Correio Braziliense dá a medida da falta de vergonha que hoje domina certos e carimbados senadores.
É urgente a elaboração de uma lei específica que acabe de uma vez por todas com a atual regra que coloca um cidadão desqualificado, sem obter um único voto, para exercer o cargo de senador da República – outrora uma láurea que distiguia através da vontade popular, no voto, as melhores cabeças e reputações políticas do país.
A opinião pública não aceita mais a forma como hoje é regra do esquema de suplentes de senador.
A mudança, sevier, já chegará tarde. Mas, ai alguém acredita que esses imorais vão mudar algo?
Leia o artigo completo aqui.
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