Confederação de aposentados recusa proposta e sai de negociação
A Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas) não participou da reunião que decidiu o índice de reajuste dos benefícios do INSS. Hoje, os aposentados devem pressionar as lideranças dos partidos na Câmara para que os projetos que garantem a recomposição dos benefícios, o fim do fator previdenciário e o aumento igual ao do salário mínimo sejam votados.
De acordo com a entidade, a proposta de aumento real equivalente a 50% do crescimento do PIB, defendida pelas centrais sindicais, não foi aceita pelas federações que compõe a Cobap.
De acordo com Robson de Souza Bittencourt, presidente da FAP/MG (Federação dos Aposentados e Pensionistas de Minas Gerais), as entidades de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Paraíba se manifestaram contra o acordo e sugeriram a saída da Cobap das negociações. “O governo não apresentou nenhuma proposta concreta”, disse Bittencourt.
O presidente da Cobap, Warley Gonçalles Martins, disse que, pela internet, 95% dos cerca de 32 mil aposentados que responderam à enquete da entidade também pediram a saída da negociação. “Foi uma decisão amplamente apoiada pela categoria”, disse.
O deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e o senador Paulo Paim (PT-RS) afirmaram que vão apoiar os aposentados pela aprovação dos projetos –que já passaram pelo Senado. “O governo quer forçar uma situação, mas não vai ter jeito. Para o aposentado, é mais vantajosa a aprovação dos projetos”, disse Faria de Sá.
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), disse que, para os projetos entrarem na pauta de votação, será necessário o consenso entre os partidos. A reunião de líderes deve acontecer às 14h30.
Fonte: Jornal Agora.
De acordo com a entidade, a proposta de aumento real equivalente a 50% do crescimento do PIB, defendida pelas centrais sindicais, não foi aceita pelas federações que compõe a Cobap.
De acordo com Robson de Souza Bittencourt, presidente da FAP/MG (Federação dos Aposentados e Pensionistas de Minas Gerais), as entidades de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Paraíba se manifestaram contra o acordo e sugeriram a saída da Cobap das negociações. “O governo não apresentou nenhuma proposta concreta”, disse Bittencourt.
O presidente da Cobap, Warley Gonçalles Martins, disse que, pela internet, 95% dos cerca de 32 mil aposentados que responderam à enquete da entidade também pediram a saída da negociação. “Foi uma decisão amplamente apoiada pela categoria”, disse.
O deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e o senador Paulo Paim (PT-RS) afirmaram que vão apoiar os aposentados pela aprovação dos projetos –que já passaram pelo Senado. “O governo quer forçar uma situação, mas não vai ter jeito. Para o aposentado, é mais vantajosa a aprovação dos projetos”, disse Faria de Sá.
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), disse que, para os projetos entrarem na pauta de votação, será necessário o consenso entre os partidos. A reunião de líderes deve acontecer às 14h30.
Fonte: Jornal Agora.
Comentários
Que representantes são esses ? Nós aposentados (eu falo por mim mas sei que é o caso de muitos) não aceitamos esta esmola do governo. Queremos a reposição das perdas que temos tido (no meu caso é de mais de 50 %) e a volta da vinculação dos valores das aposentadorias ao valor do Salário Mínimo. Esta é a única maneira de resolver os problemas que existem hoje. Léo Fabiano Baur Reis
A situação que está aí é culpa nossa, vamos reverté-la.
Valerio Amichetti vamichetti@uol.com.br
Temos uma oportunidade única de corrigir o valor das aposentadorias. Porque não nos movimentamos?
Podemos pedir ajuda a mídia.
Caso a mídia esteja a favor do governo, poderemos nos socorrer com os “blogueiros” que:
ou são ou tem pais ou amigos aposentados;
sabem que se não acumularem riquezas e não morrerem antes serão os aposentados de amanhã.
Podemos também divulgar via e-mail (acredito que os sindicatos e as associações tenham uma mala direta com endereço de aposentados) informando o nome dos deputados que nos ajudam e dos que nos prejudicam. Somos mais de 20.000.000 de votos. Deveremos explorar isto de alguma forma.
Se não conseguirmos agora, nunca mais. Ficaremos sempre dependentes dos ardis do governo.
Não podemos simplesmente aguardar as merrecas que o governo nos oferece em negociações. Precisamos lutar.
Aposentadoria não se negocia. É direito adquirido.
Vamos lá gente. É ano de eleição.
alvaro.mendes@terra.com.br