Comissão de Direitos Humanos quer ouvir Curió

Direitos Humanos convida major Curió para falar sobre guerrilha

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias decidiu nesta semana convidar o major Sebastião Curió para falar sobre seu arquivo pessoal relativo à Guerrilha do Araguaia. Em 21 de junho último, Curió mostrou documentos desse período ao jornal O Estado de S.Paulo e revelou que, dos 67 integrantes da guerrilha mortos durante o conflito com militares, 41 foram executados quando não ofereciam risco às tropas (estavam presos e desarmados).

Conforme a reportagem, até a abertura do arquivo de Curió, eram conhecidos 25 casos de execução. O jornal revela mais 16, reunidos a partir do confronto do arquivo do major com livros e reportagens. A morte de prisioneiros representou 61% do total de baixas na coluna guerrilheira.

Segundo o jornal, os papéis de Curió esclarecem passo a passo a terceira e decisiva campanha militar contra os comunistas do PC do B - a Operação Marajoara, vencida pelas Forças Armadas, de outubro de 1973 a janeiro de 1975.

A audiência pública foi proposta pelo deputado Domingos Dutra (PT-MA) e não tem data marcada.

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