A verborragia de Amarilis Tupiassu
A professora da Universidade Federal do Pará Amarilis Tupiassu, deu uma aula magna de ignorância ao conceder entrevista a um jornaleco do Pará. Ao comentar a razão pela qual não quer nem ouvir falar sobre a divisão de "seu" Estado, Tupiassu, alega sem qualquer fundamento, que quer o Pará vasto, lindo e unido.
O Pará já não é lindo professora; sua vastidão representa pobreza e exclusão; o Pará não está mais unido há décadas, sábia mestra. A senhora vive na ilha da fantasia? Ou é de sua índole a verborragia?
Procure estudar antes de falar tantas asneiras. Isso é uma vergonha para uma acadêmica.
Aproveitando o assunto, publico artigo do jornalista João Batista Silva, de Marabá, sobre o que ele pensa da raivosa entrevista publicada num pasquim que frauda o IVC na Capital da Ilha da Fantasia.
Permitir a cada parte administrar o que tem não é farsa
*JB Silva
A respeito da entrevista da professora Amarílis Tupiassu, divulgada na edição desta quarta-feira, 28, no jornal O Liberal, garante que é fácil à falar contra a divisão do Estado do Pará de um gabinete da UFPA (Universidade Federal do Pará) em Belém, sem analisar a fundo as desigualdades sociais existentes entre o povo do norte e os moradores do sul e sudeste paraense. A vida aqui poderia ser bem melhor se esta parte do Estado administrasse o recurso que arrecada, visto que dos 100% de impostos aqui arrecadados retornam pouco mais de 10% para a região. Desta forma, permitir que cada parte administre o que arrecada jamais poderia ser considerado uma farsa como ela se reporta.
Por conta do esbulho praticado pelo Governo do Pará, da riqueza que existe por aqui quase nada vai sobrar para esta população, se o Estado continuar grande como é. O sul e sudeste paraense tem as piores estradas; Marabá, por exemplo, cidade pólo regional, é a mais violenta do Pará. O aeroporto da cidade, que se tornou o único da região a receber aviões com capacidade superior 150 pessoas, tem o pior terminal de passageiros. Uma terceira grande companhia pretende operar no município, mas não se sabe como comportar o fluxo de passageiros na área de embarque e desembarque. O governo do Estado é quase ausente: a saúde é das mais precárias, assim como a educação.
A região que pretende a separação, com a criação do Estado de Carajás, não é formada somente de imigrantes, também existem paraenses, como eu, mas que também sou favorável à divisão do Pará. Há muita paixão no discurso da professora, quando afirma “defendo a união de nosso vasto e lindo Pará. União é a palavra. União.” Ela só vê a beleza natural, não a desgraça de quem mora longa da capital.
Convicto de suas palavras serem passionais, ela tem os separatistas como inimigos quando diz que “retalhadores jogam todo tipo de mentira para dividir o que não é deles.” Da mesma forma, os moradores do sul e sudeste paraense tem certeza que este território não é de Amarílis Tupiassu. Esta parte é do povo que habita aqui e não de quem mora fora.
Também, a divisão do Estado não é uma “ação salvadorista” como pensa a professora, mas uma estratégia de melhoria de vida das três regiões, que ficarão mais enxutas, próximas de seus governantes e com mais capacidade político-administrativa e ganho de poder junto ao governo federal.
A propósito, com a divisão do Pará, a parte mais ao norte, que tem Belém como capital, será ainda a mais rica. Em segundo lugar, ficará o Estado de Carajás; e, em terceiro, virá o Estado do Tapajós, que será mais rico do que muitos estados brasileiros. Portanto, pensar contra a divisão é puro egoísmo do pessoal da capital. Aliás, o município de Belém não produz uma hortaliça, vive praticamente de comércio e prestação de serviços, nem por isso deixará de ser a cidade mais poderosa do Norte do Brasil, mesmo sendo o Estado dividido.
Quanto à comparação da professora às divisões do Nordeste brasileiro, que segundo ela geraram estados miseráveis, Tupiassu escondeu comparações mais relevantes: Os últimos estados criados no Brasil foram Mato Grosso do Sul e Tocantins. Amarílis não quis se reportar que a malha viária do Estado do Tocantins é muito superior a do Pará e Mato Grosso do Sul é hoje tão rico quanto o Estado mãe. E mais, a pobreza não é fruto do tamanho do Estado ou nação, mas do modo de administração destes. O Japão é menor que o Brasil, que a Rússia e a maioria dos países africanos. E o Pará é maior do que a França. Não preciso dizer mais nada.
*O autor é jornalista – jbatista0348@hotmail.com
Permitir a cada parte administrar o que tem não é farsa
*JB Silva
A respeito da entrevista da professora Amarílis Tupiassu, divulgada na edição desta quarta-feira, 28, no jornal O Liberal, garante que é fácil à falar contra a divisão do Estado do Pará de um gabinete da UFPA (Universidade Federal do Pará) em Belém, sem analisar a fundo as desigualdades sociais existentes entre o povo do norte e os moradores do sul e sudeste paraense. A vida aqui poderia ser bem melhor se esta parte do Estado administrasse o recurso que arrecada, visto que dos 100% de impostos aqui arrecadados retornam pouco mais de 10% para a região. Desta forma, permitir que cada parte administre o que arrecada jamais poderia ser considerado uma farsa como ela se reporta.
Por conta do esbulho praticado pelo Governo do Pará, da riqueza que existe por aqui quase nada vai sobrar para esta população, se o Estado continuar grande como é. O sul e sudeste paraense tem as piores estradas; Marabá, por exemplo, cidade pólo regional, é a mais violenta do Pará. O aeroporto da cidade, que se tornou o único da região a receber aviões com capacidade superior 150 pessoas, tem o pior terminal de passageiros. Uma terceira grande companhia pretende operar no município, mas não se sabe como comportar o fluxo de passageiros na área de embarque e desembarque. O governo do Estado é quase ausente: a saúde é das mais precárias, assim como a educação.
A região que pretende a separação, com a criação do Estado de Carajás, não é formada somente de imigrantes, também existem paraenses, como eu, mas que também sou favorável à divisão do Pará. Há muita paixão no discurso da professora, quando afirma “defendo a união de nosso vasto e lindo Pará. União é a palavra. União.” Ela só vê a beleza natural, não a desgraça de quem mora longa da capital.
Convicto de suas palavras serem passionais, ela tem os separatistas como inimigos quando diz que “retalhadores jogam todo tipo de mentira para dividir o que não é deles.” Da mesma forma, os moradores do sul e sudeste paraense tem certeza que este território não é de Amarílis Tupiassu. Esta parte é do povo que habita aqui e não de quem mora fora.
Também, a divisão do Estado não é uma “ação salvadorista” como pensa a professora, mas uma estratégia de melhoria de vida das três regiões, que ficarão mais enxutas, próximas de seus governantes e com mais capacidade político-administrativa e ganho de poder junto ao governo federal.
A propósito, com a divisão do Pará, a parte mais ao norte, que tem Belém como capital, será ainda a mais rica. Em segundo lugar, ficará o Estado de Carajás; e, em terceiro, virá o Estado do Tapajós, que será mais rico do que muitos estados brasileiros. Portanto, pensar contra a divisão é puro egoísmo do pessoal da capital. Aliás, o município de Belém não produz uma hortaliça, vive praticamente de comércio e prestação de serviços, nem por isso deixará de ser a cidade mais poderosa do Norte do Brasil, mesmo sendo o Estado dividido.
Quanto à comparação da professora às divisões do Nordeste brasileiro, que segundo ela geraram estados miseráveis, Tupiassu escondeu comparações mais relevantes: Os últimos estados criados no Brasil foram Mato Grosso do Sul e Tocantins. Amarílis não quis se reportar que a malha viária do Estado do Tocantins é muito superior a do Pará e Mato Grosso do Sul é hoje tão rico quanto o Estado mãe. E mais, a pobreza não é fruto do tamanho do Estado ou nação, mas do modo de administração destes. O Japão é menor que o Brasil, que a Rússia e a maioria dos países africanos. E o Pará é maior do que a França. Não preciso dizer mais nada.
*O autor é jornalista – jbatista0348@hotmail.com
Comentários
Um Anônimo estabelecendo critérios.
Critérios?
Anônimo.
— Não me convenceu essa dubiedade.
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EU SOU UM VERDADEIRO PARAENSE!
Nasci neste estado. Meu pai, filho de ribeirinhos, era bancário e pude conhecer cada canto desta província de dimensões continentais.
O nome Pará aliás, como se sabe, vem do tupi e significario-mar. Este estado já se chamou Gão-Pará justamente em alusão a imensidão e largura do rio que deságua no mar e foi porta de entrada dos colonizadores.
Nasci no maior município do mundo em extensão territorial (tá no Guinness book): Altamira. Só para ir da sede a um de seus distritos, Castelo do Sonhos, viaja-se 1.100km em estrada de chão, buracos, lama, ponte de troncos e outras maravilhas.
Além da minha cidade natal, morei em Salinas, Ananindeua, Belém, São Felix do Xingu, Conceição do Araguaia, Tucumã, Medicilândia, Senador José Porfírio e Santarém. Mas conheço e já estive em Óbidos, Oriximiná, Prainha, Monte Alegre, Vitória do Xingu, Marabá, Anapú, Pacajá, Brasil Novo, Uruará, Placas, Rurópolis, Itaituba, Novo Repartimento, Breu Branco, Tucuruí, Redenção, Xinguara, Capanema, Santa Izabel, Marituba, Benevides, Abaetetuba, Barcarena (onde mora minha mãe e meus irmãos), e outros por onde só passei e não tive o prazer de andar por suas ruas ou conhecer suas belezas. Lamento não ter estado no Marajó e só conhecer poucas de suas cidades apenas pelos portos fluviais por onde passei - assim não posso dizer que nelas verdadeiramente estive.
O certo é que conheço, talvez mais que muitos que leem este email, cada canto deste estado.
De início é importante dizer que acho muito bacana este debate e acredito que com o início do horário eleitoral vários argumentos retóricos, pueris e de bairrismo alegórico serão destroçados. Ou não... Depende de quem, como e porque defenda o SIM.
A verdade é que, se há alguém que vá mais ganhar com a divisão do estado, são os habitantes que optarem por permanecer residindo da porção territorial que continuará a se chamar Pará.
Afinal, pelos argumentos do autor do email a que respondemos, a área a ser destacada é habitada por uma população composta de:
"fazendeiros, políticos cara-de-pau, balofos, exploradores de miseráveis, trabalhadores escravos, etc."
Não haverão assim perdas. Como naquelas áreas não existem pessoas dignas, honestas e inteligentes, ou se existem já foram todas manipuladas e controladas pelos muristas, separatistas e esquartejadores políticos, aquela massa de inocentes imbecis que lá habitam não farão falta alguma! É uma limpeza étnico-moral-intelectual sem precedentes.
Ridículo!
Pré-conceitos carregados de ódio e desprovidos de mínima reflexão.
Ódio, aliás, que o paraense que mora naquelas bandas não tem deus conterrâneos que residem no lado esquerdo superior da "cara de bulldog".
Para começo de conversa, se vc não é índio, é com certeza um descendente de imigrantes. Por que vc ou seus ascendentes possuiriam algum demérito por terem esta condição?
Por este entendimento então, poderíamos lembrar que, em Belém mesmo temos várias famílias formadas por pessoas cujos ascendentes para cá vieram, no mínimo em tese, com o claro objetivo de explorar tudo o que fosse possível na colônia que se formava para, após fazer seu pé-de-meia, empregar o que se ganhou onde realmente valia à pena (pensava), Portugal.
Estou enganado ou, inclusive, Belém foi a última capital a aderir a Independência do Brasil?
Meu Deus! Então Belém é formada por exploradores imperialistas que tudo farão para continuarem seu jugo sobre os pobres imbecis controlados do interior do estado?!
Ridículo, não é mesmo?!
É evidente que as coisas não são assim.
Se é verdade que a vasta extensão territorial não é um argumento capaz de levar um estado federado a se dividir, também o é, que mormente no caso paraense, a organização administrativa, a gestão de recursos, a realização de obras de infraestrutura, como estradas, aeroportos, hospitais, delegacias, presídios, a promoção de segurança, energia elétrica, a telefonia, acesso a rede de esgoto e a outros serviços públicos, são muito prejudicadas diante dos desafios impostos pelas distâncias a percorrer e os obstáculos naturais a superar.
A noção de distância e isolamento é acentuada, justamente, àquele que habita e labora naquelas áreas afastas. E, já há algumas décadas, a sensação do povo das duas regiões em tela, é de que o isolamento muitas vezes tem redundado em esquecimento ou pouca vontade de se vencer esses desafios.
Dá até para entender a lógica dos políticos (sempre honestos, ponderados e humildes – somente no caso daqueles que residem na Capital e defendem a não separação, relembre-se rsrs):
- Se eu tenho recursos limitados, por que é que vou gastar justamente na banda menos populosa (menos votos...) do estado e justamente onde terei mais dificuldades para realizar o que quero (do ponto de vista logístico, v.g.)?
- Como vou gastar mais de 1 milhão de reais para a construção de uma pequena escola técnica ou de fundamental e nível médio que irá atender menos de 200 pessoas na comunidade do Riozinho do Anfrísio, se com este dinheiro consigo ampliar uma unidade de educação na capital ou em Ananindeua e atingir um público infinitamente maior?
- Por que vou gastar dinheiro viabilizando e asfaltando uma rodovia ou uma ferrovia que ligasse a zona rural de Medicilândia e Altamira ao porto de Santarém se isto iria consumir investimento suficientes a reforma e ampliação do porto de Belém onde há muito mais empresas e indústrias instaladas?
Não é aceitável, ao contrário, é ultrajante. Mais no fundo os cidadãos e o setor produtivo daquelas comunidades afastadas conseguem entender o porquê.
A gestão de recursos deve prioritariamente beneficiar a maioria. Mas há investimentos e ações que se justificam para consecução de objetivos futuros:
Nos exemplos ilustrativos citados, aquela pequena comunidade poderia a vir contar com adultos mais capazes de conduzir os projetos de extrativismo, desenvolvimento sustentável e eco-turismo que organizações não-governamentais tem tentado implantar na região que possui potencial turístico e uma biodiversidade incrível, mas que têm esbarrado na altíssima taxa de analfabetismo concreto e funcional.
O gado leiteiro e de corte e os pastos da região de Altamira são subaproveitados em face da imoral precariedade da Transamazônica e os custos exorbitantes do transporte. Enquanto que Medicilândia a riqueza do solo e o cacau com o melhor teor do Brasil para produção de chocolates (maior que o da região cacaueira da Bahia), mas a Nestlé pena para convencer a União e o estado do Pará de que muitos empregos e divisas poderiam ser gerados se houvesse a possibilidade de que a produção local escoar.
Para começo de conversa, se vc não é índio, é com certeza um descendente de imigrantes. Por que vc ou seus ascendentes possuiriam algum demérito por terem esta condição?
Por este entendimento então, poderíamos lembrar que, em Belém mesmo temos várias famílias formadas por pessoas cujos ascendentes para cá vieram, no mínimo em tese, com o claro objetivo de explorar tudo o que fosse possível na colônia que se formava para, após fazer seu pé-de-meia, empregar o que se ganhou onde realmente valia à pena (pensava), Portugal.
Estou enganado ou, inclusive, Belém foi a última capital a aderir a Independência do Brasil?
Meu Deus! Então Belém é formada por exploradores imperialistas que tudo farão para continuarem seu jugo sobre os pobres imbecis controlados do interior do estado?!
Ridículo, não é mesmo?!
É evidente que as coisas não são assim.
Se é verdade que a vasta extensão territorial não é um argumento capaz de levar um estado federado a se dividir, também o é, que mormente no caso paraense, a organização administrativa, a gestão de recursos, a realização de obras de infraestrutura, como estradas, aeroportos, hospitais, delegacias, presídios, a promoção de segurança, energia elétrica, a telefonia, acesso a rede de esgoto e a outros serviços públicos, são muito prejudicadas diante dos desafios impostos pelas distâncias a percorrer e os obstáculos naturais a superar.
A noção de distância e isolamento é acentuada, justamente, àquele que habita e labora naquelas áreas afastas. E, já há algumas décadas, a sensação do povo das duas regiões em tela, é de que o isolamento muitas vezes tem redundado em esquecimento ou pouca vontade de se vencer esses desafios.
Dá até para entender a lógica dos políticos (sempre honestos, ponderados e humildes – somente no caso daqueles que residem na Capital e defendem a não separação, relembre-se rsrs):
- Se eu tenho recursos limitados, por que é que vou gastar justamente na banda menos populosa (menos votos...) do estado e justamente onde terei mais dificuldades para realizar o que quero (do ponto de vista logístico, v.g.)?
- Como vou gastar mais de 1 milhão de reais para a construção de uma pequena escola técnica ou de fundamental e nível médio que irá atender menos de 200 pessoas na comunidade do Riozinho do Anfrísio, se com este dinheiro consigo ampliar uma unidade de educação na capital ou em Ananindeua e atingir um público infinitamente maior?
- Por que vou gastar dinheiro viabilizando e asfaltando uma rodovia ou uma ferrovia que ligasse a zona rural de Medicilândia e Altamira ao porto de Santarém se isto iria consumir investimento suficientes a reforma e ampliação do porto de Belém onde há muito mais empresas e indústrias instaladas?
Não é aceitável, ao contrário, é ultrajante. Mais no fundo os cidadãos e o setor produtivo daquelas comunidades afastadas conseguem entender o porquê.
A gestão de recursos deve prioritariamente beneficiar a maioria. Mas há investimentos e ações que se justificam para consecução de objetivos futuros:
Nos exemplos ilustrativos citados, aquela pequena comunidade poderia a vir contar com adultos mais capazes de conduzir os projetos de extrativismo, desenvolvimento sustentável e eco-turismo que organizações não-governamentais tem tentado implantar na região que possui potencial turístico e uma biodiversidade incrível, mas que têm esbarrado na altíssima taxa de analfabetismo concreto e funcional.
O gado leiteiro e de corte e os pastos da região de Altamira são subaproveitados em face da imoral precariedade da Transamazônica e os custos exorbitantes do transporte. Enquanto que Medicilândia a riqueza do solo e o cacau com o melhor teor do Brasil para produção de chocolates (maior que o da região cacaueira da Bahia), mas a Nestlé pena para convencer a União e o estado do Pará de que muitos empregos e divisas poderiam ser gerados se houvesse a possibilidade de que a produção local escoar.
Diante de infelizes manifestações como a que recebi no email atribuída à verborrágica professora, e do que li neste blog, somente quis ponderar quanto a necessidade de que o tema seja tratado com maturidade, liberdade de expressão e sem pré-conceitos.
Esse plebiscito pode ser uma excelente oportunidade de corrigirmos erros históricos e delinearmos o que realmente queremos para nós e nossos vizinhos.
Ou alguém consegue ser feliz sozinho?
PS: Justamente em função desta última pergunta e considerando que, as pesquisas têm mostrado que a esmagadora maioria dos cidadãos das duas regiões a serem desmembradas deseja sua “liberdade”, mas considerando que o maior número de eleitores se encontra na ou próximo à região da Capital, já se pensou o que irá acontecer ou mudar acaso vença o NÃO? NADA, é a pior resposta possível, sobre todos os aspectos. Mas se de outro lado a resposta for MUITA COISA, já tenho duas outras perguntas prontas: COMO? QUANDO?
Fábio Rangel P. Souza - Defensor Público