Ag. Senado
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) protestou contra as críticas de jornais de São Paulo a projetos de redivisão territorial do Brasil. As críticas surgiram segundo Mozarildo, após a Câmara dos Deputados aprovar a urgência para votação de três projetos seus que determinam a realização de plebiscito para o desmembramento dos estados do Amazonas, do Pará e do Mato Grosso, aprovados pelo Senado em 2002; e um projeto do deputado Giovanni Queiroz, que determina realização de plebiscito com vistas a criar o estado do Carajás.
A maior crítica, segundo o parlamentar, partiu do jornal Valor Econômico. De acordo com o senador, o jornal abordou o tema como "ameaça de se criar novos estados artificiais", tendo colocado nesse rol os estados do Amapá, Mato
Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia e Roraima. O jornal O Estado de S. Paulo, de acorco com o parlamentar, também publicou um editorial com "críticas severas".
Mozarildo lembrou que todos os desmembramentos de estados realizados no Brasil tiveram consequências positivas, tanto para o estado que se desmembrou quanto para o que foi desmembrado. Para o representante roraimense, a manutenção da atual divisão territorial brasileira vai perpetuar a desigualdade regional do país.
Fronteira
No mesmo pronunciamento, o senador protestou pela ausência do diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa, em reunião da Subcomissão Permanente da Amazônia e da Faixa de Fronteira, que preside. Mozarildo informou que o diretor-geral mandou representantes mas não avisou que não viria. Em protesto contra a ausência, o senador suspendeu a reunião da Subcomissão.
_ Se o diretor-geral da Polícia Federal não se digna a atender um convite do Senado Federal, não serei eu que vou atestar nossa pouca valia - afirmou o senador.
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