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Pilotos americanos inocentados revolta familiares das vítimas do acidente da Gol

Os familiares das vítimas do acidente com o avião da Gol receberam com indignação a notícia de que os pilotos norte-americanos Joe Lepore e Jan Paul Paladino, condutores do jato Legacy no momento da colisão com o Boeing da empresa brasileira, foram parcialmente absolvidos no processo criminal que corre em Sinop (MT). Presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, Angelita de Marchi afirma que tentará modificar a acusação de crime culposo para crime doloso (com intenção de matar). A entidade mantém dois assistentes de acusação no caso. Para Antônio Cláudio de Araújo, advogado e tio de uma das 154 vítimas, o bancário Marcelo Paixão, a Justiça tomou uma decisão “equivocadíssima”, ao livrar os pilotos justamente da acusação de negligência.

“Era tarefa deles, e de mais ninguém, acionar o transponder. Com essa atitude, o acidente seria evitado. Por isso é que a negligência é o ponto mais forte da denúncia. Sem ela, temo que todas as outras acusações caiam. Vão terminar apontando as vítimas ou o piloto da Gol como os culpados”, critica Araújo. Ele espera que a decisão seja reformada depois que alguém impetre um recurso. Quanto à situação um pouco melhor dos controladores, as famílias não têm muito o que dizer. “Entendemos que todos tiveram uma parcela de responsabilidade, mas os operadores têm colaborado com a Justiça, enquanto os pilotos já avisaram que não virão ao Brasil depor. Isso é o que mais nos preocupa”, destaca Angelita.

Fonte: Correio Braziliense.


Relatório culpa pilotos americanos no acidente com jato da Gol

Relatório indica culpa dos pilotos do Legacy

Leonel Rocha - Da equipe do Correio

Aeronáutica conclui análise do acidente com avião da Gol que matou 154 pessoas em 2006 e sinaliza que houve falha dos condutores do jatinho

Legacy: jatinho estava com o equipamento que alerta sobre a aproximação de outras aeronaves desligado

Depois de descartar qualquer falha de equipamentos, a Aeronáutica vai divulgar na quarta-feira o relatório final sobre o choque entre o jato executivo Legacy e o Boeing da Gol em 29 de setembro de 2006 (que provocou a queda do avião comercial no norte de Mato Grosso e a morte de 154 pessoas) insinuando que a principal causa da tragédia foi a falha de um dos pilotos do jatinho. Ele teria desligado o transponder, equipamento encarregado de alertar para a aproximação perigosa de outra aeronave e que poderia ter evitado a tragédia. O que não fica claro é se o desligamento foi acidental.

“Os pilotos disseram que não realizaram nenhuma ação intencional para a interrupção do funcionamento do transponder e, conseqüentemente, do sistema anticolisão da aeronave, assim como também não perceberam ou recordam terem feito algo que pudesse ter ocasionado a interrupção, de forma acidental, do funcionamento dos referidos equipamentos”, diz a nota divulgada ontem pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica. Elaborado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o relatório, segundo a Comunicação Social da FAB, constatou que “algumas normas e procedimentos não foram corretamente executados na ocorrência”. Isso, segundo a Aeronáutica, “levou a comissão a analisar os motivos pelos quais isto ocorreu, com o objetivo de elaborar recomendações de segurança de vôo”.

O trabalho do Cenipa não aponta, categoricamente, a culpa dos dois pilotos americanos do Legacy — Joe Lepore e Jan Paladino. Logo depois do acidente, as investigações iniciais já apontavam que o transponder tinha sido desligado assim que o jatinho decolou de São José dos Campos em direção aos EUA. A nota da FAB informa que, na semana passada, os familiares das vítimas viram trechos da reconstituição do acidente e também receberam informações sobre os trabalhos realizados até agora. A Aeronáutica garante que não encontrou, na análise do acidente, qualquer indicação de influência ou deficiência de equipamentos de comunicação e vigilância no controle de tráfego aéreo na cadeia de erros e falhas na comunicação entre os pilotos do jatinho e controladores de São José dos Campos e Brasília, por onde o Legacy passou.

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