Depois de algumas semanas de articulação na Câmara, o deputado Moreira Mendes
Depois de algumas semanas de articulação na Câmara, o deputado Moreira Mendes (PPS-RO) conseguiu o compromisso dos integrantes da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural de realizar uma audiência pública no próximo dia 9, às 3h da tarde, na cidade de Ji-Paraná, em Rondônia. O encontro vai acontecer nas dependências do Parque de Exposições Hermínio Victorelli, durante a 30ª EXPOJIPA – Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Ji-Paraná. Dentre os assuntos a serem debatidos estão a proposta do novo Código Ambiental, a lei de regularização de terras públicas na Amazônia, o fechamento de frigoríficos e empresas comercializadoras de carne e outros temas que dizem respeito ao setor rural, especialmente na Amazônia.
De acordo com Moreira Mendes, pelo menos seis parlamentares já confirmaram presença no evento, entre eles o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) e os deputados Abelardo Lupion (DEM-PR), Marcos Montes (DEM-MG), Giovanni Queiroz (PDT-PA), Duarte Nogueira (PSDB-SP) e Homero Pereira (PR-MT).
Quem também deverá participar da audiência pública é a presidente da CNA - Confederação Nacional da Agricultura, senadora Kátia Abreu (DEM-TO).
“Requeri esta reunião para que possamos fazer um grande debate em torno desses temas que são de profundo interesse da região Amazônica. Vamos ouvir todos os interessados: os pecuaristas, os representantes de frigoríficos, os pequenos agricultores, as autoridades estaduais, os representantes de órgãos públicos vinculados ao tema e tirar conclusões substanciais para o nosso trabalho aqui na Câmara”, antecipa o deputado.
Moreira afirma ainda que a ida da Comissão de Agricultura a Ji-Paraná será muito importante para o estado de Rondônia, que tem sua economia baseada principalmente na agropecuária e vem sofrendo os efeitos negativos decorrentes das ações judiciais que estão resultando no fechamento de frigoríficos e empresas, na apreensão de animais e, consequentemente, na diminuição acentuada dos postos de trabalho. “Esse movimento da Justiça (de proibir a comercialização de carnes do chamado ‘boi pirata’), que iniciou no estado Pará, já começa a se estender para os demais estados da Amazônia.
Assim, em vista do complexo problema enfrentado pelos produtores e pecuaristas de Rondônia e de toda a Amazônia Legal, defendo que, em conjunto, possamos construir um entendimento que seja bom para todas as partes”, afirma.