Invasores começam a ser presos

Foto: Anna Isabel













Polícia Militar detém manifestantes do MLST, organizando todos lado a lado, diante de ônibus de excursão, para identificação.

Um Comando da Polícia Militar do Distrito Federal cercou com mais de 50 viaturas, dois helicópteros e uma tropa de Cavalaria os militantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), que estavam no gramado, do lado de fora e sentados na grama em frente ao Congresso Nacional. Eles não reagiram e começam a entrar em fila nos ônibus da Polícia Militar.

Foto: Laycer Tomaz












Nos braços de manifestantes, Bruno Maranhão (líder do movimento MSLT) apresenta pauta de reivindicações no Salão Verde da Câmara dos Deputados.

Segundo Alber de Paula, da Polícia Judiciária da Câmara dos Deputados, cerca de 300 pessoas estão formalmente presas. Ainda não foi informado para onde os presos estão sendo levados.

Golpe não!

Val-André Mutran (Brasília) - Os governistas acabam de se manifestar e bradaram em alto e bom som: "Qualquer tentativa de intervenção é golpe de Estado", ao afirmar que Lula não tem nada a haver com a invasão do Congresso por militantes do MSLT sob o comando de seu "compadre" Bruno Maranhão, da executiva nacional do PT, que já se encontra preso em fraglante por agentes da Polícia Legislativa.

"Repudio, como membro do Partido dos Trabalhadores, qualquer insinuação de que esses atos de vandalismo possam ter sido incentivados pelo Executivo Federal ou pelo PT". A declaração foi feita pelo senador Flávio Arns (PT-PR), que considerou "um absurdo" alguns parlamentares terem cogitado essa hipótese. Ele acrescentou que seu partido discordou completamente dos episódios ocorridos na Câmara dos Deputados.
O senador pelo Paraná lembrou que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros sempre enfatizaram que o melhor caminho para negociar é o do diálogo, do entendimento, da conversa e da busca de soluções em conjunto para os desafios que o país apresenta. Arns opinou que a proximidade das eleições motivou senadores a sugerirem a participação do PT e do governo no episódio.
Na mesma linha, o senador Sibá Machado (PT-AC) disse que a partidarização da invasão do Salão Verde da Câmara mais prejudica do que ajuda a compreender o problema dos sem-terra. Ele sugeriu que as paixões políticas sejam deixadas de lado, já que todos os pronunciamentos feitos pelos senadores foram no sentido de repudiar os atos de vandalismos praticados por manifestantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST).
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) registrou que apesar de o PT sempre ter acompanhado as reivindicações legítimas das entidades e organizações populares, o partido não poderia concordar com atos de vandalismo. Ela lamentou que episódios como os ocorridos na Câmara contribuam apenas para a criminalização dos movimentos sociais e a desqualificação das suas reivindicações.
Por sua vez, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) opinou que a destruição de parte das instalações do Congresso e a agressão contra seguranças e funcionários não ajudará no atendimento das reivindicações do MLST. Apesar de solidarizar-se com a causa da reforma agrária, ele reprovou a forma de atuação dos manifestantes. - É importante que o MLST e os outros movimentos sociais que lutam pela reforma agrária criem formas não violentas para alcançar seus objetivos. Devemos usar como exemplo os ensinamentos de Gandhi, Madre Teresa de Calcutá e Martin Luther King sempre que precisarmos confrontar a força física com a força da alma. Precisamos usar os métodos da não-violência e da democracia - afirmou Suplicy.

Aldo começa entrevista coletiva

Val-André Mutran (Brasília) - O presidente da Câmara dos Deputados começou a pouco uma entrevista coletiva à imprensa.

Oposição quer intervenção Federal do Exército

Val-André Mutran (Brasília) - Deputados e senadores da oposição querem intervenção federal do Exército e o imediato afastamento do presidente de suas funções. Setores da oposição dizem que Lula está por trás da invasão e quebra-quebra que resultou em 22 feridos a cerca de uma hora atrás nas dependências do Congresso Nacional.
Bruno Maranhão, líder do MSLT que comandou o quebra-quebra é também Diretor dos Movimentos Populares da Executiva Nacional do PT.
O deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO) disse ainda pouco no Plenário da Câmara que: "agora vocês (deputados) podem sentir na pele o que o produtor rural passa na mão desses bandidos". E acrescentou: "Esse Bruno Maranhão almoça com Lula, é amigo do presidente. Esse ato é uma desmoralização ao Poder Legislativo".

ACM vê participação de Lula na manifestação dos sem-terra e conclama Forças Armadas a reagirem

Agência Senado
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), afirmou, nesta terça-feira (6), que a manifestação do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) na Câmara dos Deputados marca o início da campanha pela reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, para ele, teria "participação direta" no episódio, na medida em que "incentiva os anarquistas".Antonio Carlos disse que o movimento deveria invadir o Palácio do Planalto, onde estaria "o maior ladrão do país, o presidente da República". O senador conclamou as Forças Armadas a tomarem providências. - Onde estão as Forças Armadas? Elas não podem ficar caladas. Esses comandantes estão obedecendo a um subversivo. Quero dizer neste instante, aos comandantes militares, não ao ministro da Defesa, que reajam enquanto é tempo, antes que o Brasil caia na desgraça de uma ditadura sindical, presidida pelo homem mais corrupto que já chegou ao governo da República - disse.

Senado reage e aponta Lula como responsável à invasão do Congresso

Agência Senado

Depois de informar que o coordenador nacional do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Bruno Maranhão, é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), o senador Leonel Pavan (PSDB-SC) levantou a hipótese da invasão do Salão Verde da Câmara por manifestantes do MLST ter conotação política. Ele sugeriu que o próprio PT pode ter orientado o ato.
- Luiz Inácio Lula da Silva costumava dizer, durante a campanha que o elegeu presidente, que se chegasse ao poder não haveria mais invasões de terras, violência no campo ou greves, já que os participantes dos movimentos sociais seriam seus filhos e com eles Lula saberia tratar. Presidente Lula, aí estão seus filhos quebrando vidraças e invadindo o Congresso - afirmou Pavan.
Outro que defendeu a possibilidade da invasão do Congresso ter motivação política foi Cristovam Buarque (PDT-DF). Mesmo sem responsabilizar diretamente o governo ou o PT, o senador não descartou a possibilidade da manifestação ter sido inspirada por ocupantes do Palácio do Planalto. Cristovam lembrou que o próprio presidente Lula já deu demonstrações de que ocorrem muitas coisas ao seu lado sem que ele tome conhecimento.
Já a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL), que também reprovou a invasão da Câmara dos Deputados, registrou que os manifestantes podem até ter reivindicações legítimas e importantes, mas erraram na forma de apresentá-las e no alvo escolhido para fazer as cobranças. Ela lembrou que quem não está fazendo a reforma agrária, quem não tem uma política agrícola para os assentados, pequenos e médios agricultores é o governo federal.
- O endereço está errado. Quem define a política de reforma agrária está do outro lado da Praça dos Três Poderes, está no Palácio do Planalto. Se o governo Lula não faz a reforma agrária é porque imita o governo anterior e não tem coragem de fazê-lo. Pode ser que por outra motivação, inclusive política, eles resolveram não fazer a manifestação lá - afirmou Heloísa Helena.

MSLT provoca quebra-quebra na Câmara dos Deputados

Foto: Val-André Mutran














Este veículo seria sorteado numa promoção do clube dos funcionários da Casa. Foi completamente destruído


Val-André Mutran (Brasília) - Cerca de 300 manifestantes ligados ao MSLT, desembarcaram de vários ônibus que estacionaram em frente ao Congresso Nacional e acabam de destruir um carro 0 Km que seria sorteado numa promoção junina do Clube dos Funcionários da Câmara dos Deputados. A turba enfurecida, agrediu funcionários, visitantes e agentes da Polícia Federal Legislativa. Em seguida, quebraram as portas de vidro que dão acesso à portaria do Anexo II da Casa e concentraram-se no Salão Verde, anexo ao Plenário, que estava, naquele momento, iniciando a Ordem do Dia.
Foto: Gustavo Bezerra













Legenda: Bruno Maranhão liderou o quebra-quebra e foi preso

Num arrastão nunca antes visto na história do Congresso Nacional, os integrantes invadiram o prédio pela portaria do Anexo 2 e provocaram novo quebra-quebra, destruindo tudo que viram pela frente.
Foto: Diógenis Santos













Manifestantes conseguem virar um automóvel no protesto do MLST (movimento de libertação dos sem terra)


Um outro grupo se dispersou e investiu contra uma exposição que mostrava as belezas do Cerrado, inaugurada pela manhã e destruíram por completo a exposição comemorativa aos 25 anos da Embrapa. Os postos informatizados de atendimento ao público, a exposição da EcoCâmara e a porta de vidro da Taquigrafia também foram completamente destruídas. Houve início de pânico entre os servidores e visitantes que estavam no local.
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, informado da agressão, determinou a prisão imediata de todos os componentes do grupo.
O líder do grupo, Bruno Maranhão foi preso por agentes da Polícia Federal Legislativa. Houve corre-corre e gritaria.
Foto: Gilberto Nascimento













Rastro de destruição deixado pelos manifestantes

O coordenador de Apoio Logístico do Departamento de Polícia Legislativa (Depol), Normando Fernandes, está na UTI de um hospital de Brasília em razão de afundamento craniano frontal esquerdo e edema cerebral. Ele foi vítima dos manifestantes do MSLT que invadiram a Câmara nesta tarde.
Fernandes está sob avaliação e os médicos ainda vão decidir se ele vai ser operado.
Segundo a Agência Câmara, o Departamento Médico da Câmara informou há pouco que o ambulatório da Casa atendeu 23 feridos no protesto realizado por manifestantes do MSLT. Entre os feridos, o coordenador de Apoio Logístico do Departamento de Polícia Legislativa (Depol), Normando Fernandes, está na UTI do hospital Santa Lúcia por causa de afundamento craniano frontal esquerdo e edema cerebral.A maioria dos feridos é de funcionários da Câmara, entre terceirizados e policiais do Depol. Policiais militares e manifestantes também foram atendidos pelo ambulatório.
O Departamento Médico foi isolado pelo Depol e pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal. O acesso à Câmara foi liberado há pouco a funcionários da Casa.
O líder do Movimento pela Libertação dos Sem Terra (MLST) Marcos Praxedes disse há pouco que os manifestantes que neste momento ocupam a Câmara querem a revogação da MP 2183/01, editada ainda no Governo Fernando Henrique Cardoso. A medida estabelece que toda propriedade ocupada fica impedida de ser vistoriada para a reforma agrária. Segundo Praxedes, o movimento exige também a liberação de recursos do Orçamento para a reforma agrária que estão retidos.O líder afirmou que os protestos na Câmara, que começaram com um quebra-quebra, têm a participação de 1.300 pessoas.Os manifestantes continuam no salão Verde. Eles reivindicam que seja formada comissão de parlamentares para negociar com
A Ordem do Dia prossegue normalmente sob manifestações condenatórias do ato feita por deputados de todas as cores partidárias.

Curió reassume prefeitura hoje

(Brasília) - Afastado por decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Pará há uma semana da Prefeitura, o prefeito de Curionópolis, Sebastião Curió Rodrigues de Moura (PFL), será reintegrado ao cargo hoje pela manhã. "O TSE fez justiça, as provas apresentadas por meus opositores não tem qualquer consistência", disse Curió ao blog.
O ministro Marcelo Ribeiro, concedeu, parcialmente, a liminar requerida pelo prefeito afastado ao julgar Medida Cautelar (MC) 1843 ajuizada no Tribunal Superior Eleitoral na última quinta-feira (1º). O prefeito foi afastado em razão da prática de compra de votos - vedada pelo artigo 41-A da Lei nº 9.504/97 (Lei das Eleições) - e determinado a execução imediata da condenação, com o afastamento do prefeito e a posse do presidente da Câmara Municipal, vereador Manoel Zacarias da Silva, até a realização de novas eleições. A decisão liminar foi tomada no domingo (4).
Segundo a assessoria do Tribunal Superior Eleitoral, a liminar deferida concedeu efeito suspensivo ao Recurso Especial Eleitoral interposto junto ao TRE paraense. No entanto, o recurso ainda não passou pelo exame de admissibilidade naquele tribunal, que decidirá se o recurso deve ou não ser remetido ao TSE. "Se o Tribunal mantiver sua posição no sentido de fixar em cinco dias o prazo em tela [da representação], haverá forte probabilidade de provimento do especial a que se pretende atribuir efeito suspensivo, pois a matéria acha-se pré-questionada e a Corte regional afastou a aplicação do aludido prazo", observou o ministro na decisão.
Uma das alegações dos advogados do prefeito afastado foi a de que a representação contra ele, elaborada pela coligação rival "A liberdade e o progresso estão de volta", era intempestiva, ou seja, protocolada fora do prazo. A compra de votos teria sido efetuada no dia 3 de outubro de 2004, e a representação, ajuizada no dia 24 de novembro, extrapolando o prazo de cinco dias fixado pela jurisprudência do TSE, contados da ciência do fato.
Na condição de substituto eventual do relator do caso, ministro Caputo Bastos, o ministro Marcelo Ribeiro entendeu que "o requerente deva aguardar, no exercício do cargo de prefeito", o julgamento de um recurso (Respe 25.742) em que se discute se será mantido o prazo de cinco dias, ou se haverá superação dessa exigência, como defende o presidente do Tribunal, ministro Marco Aurélio. O julgamento já foi iniciado e suspenso por pedido de vista do ministro Cezar Peluso.
O ministro Marcelo Ribeiro fez a ressalva de que os demais pontos suscitados na Medida Cautelar serão considerados pelo relator, ministro Caputo Bastos, seja ao reapreciar o pedido de liminar, seja ao julgar o Recurso Especial Eleitoral, caso esse suba ao TSE.

Entenda o caso – Ex-agente de informações do Exército, com atuação no combate à Guerrilha do Araguaia, Sebastião Curió teve seu diploma de prefeito cassado pelo TRE-PA no último dia 30 de maio, por compra de votos. O Tribunal determinou a execução imediata da condenação, com o afastamento do prefeito e a posse do presidente da Câmara Municipal até a realização de novas eleições. A captação ilegal de votos teria sido conduzida por terceiros e comprovada por meio de depoimentos de testemunhas.
A defesa de Sebastião Curió alegou que ele não teve conhecimento da compra de votos e que nenhuma das testemunhas afirmou que o ilícito teria sido feito a mando dele. "O requerente [Curió] foi condenado por especulação dedutiva!", argumentou. No entanto, a decisão condenatória do tribunal paraense dispôs ser "desnecessária a presença do candidato por ocasião da compra de voto, mormente quando participam da captação do sufrágio sua esposa, o vice-prefeito e funcionária da prefeitura".
Em manifestação enviada ao TSE após o ajuizamento da Cautelar, o vereador Wenderson Azevedo Chamon, que é réu na ação, afirmou que havia conjunto suficiente de provas relativas à compra de votos - por meio de doação de dinheiro, camisetas, passagens e botijões de gás -, realizada pelos partidários do prefeito e por sua esposa, com "anuência implícita".
Chamon requereu o não-conhecimento da Medida Cautelar, alegando que a jurisprudência do TSE não admite medida cautelar quando há o recurso especial em Tribunal Regional, aguardando a subida para o Tribunal Superior. Por fim, postulou que, se conhecida, deve-se negar seguimento à ação, até que seja remetido o Recurso Especial ao TSE, se admitido pelo Tribunal Regional.

Supremo recebe ação do Estado do Pará contra a Funasa

Foto: Ascom/STF













STF (Brasília) - O Estado do Pará ajuizou, no Supremo Tribunal Federal (STF), uma Ação Cível Originária (ACO 880), com pedido liminar, contra a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O Estado alega descumprimento das obrigações assumidas no Convênio 65/2001, por parte do governo federal, que inscreveu o Estado no Cadastro Único de Convênio (CAUC).
Segundo a ação, o Estado do Pará, por meio da Secretaria Executiva de Desenvolvimento Urbano e Regional (SEDURB), celebrou o Convênio 65/2001 (acerca do Projeto Alvorada) com a Funasa, no dia 11 de junho de 2001, com a finalidade de executar ações de saneamento em diversos municípios do Pará. Conforme os procuradores do Estado, “o Projeto Alvorada foi idealizado pelo governo federal como uma política pública cujo objetivo primordial seria reverter um quadro crônico de desigualdade entre os Estados da federação, reduzindo as desigualdades regionais, o que se alcançaria por meio da melhoria das condições de vida das áreas mais carentes”.
Entretanto, de acordo com a ação, o governo federal incluiu o Estado no CAUC, sustentando o não atendimento às obrigações referentes aos convênios do Projeto Alvorada.
De acordo com a ação, os baixos índices de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), fizeram com que o Pará fosse o segundo Estado em orçamento previsto para investimento do Projeto Alvorada, conforme dados colhidos no site da Funasa. Os procuradores ressaltaram que as ações de saneamento tinham como principal objetivo a redução da morbidade e da mortalidade infantil provocadas por doenças associadas à falta ou deficiência de saneamento e melhorar os níveis de longevidade e saúde da população atendida.
“Não há qualquer vício que inquine a atuação do Pará no que se refere à execução de suas obrigações decorrentes dos convênios do Projeto Alvorada, principalmente no que concerne à prestação de contas”, afirmam os procuradores. Segundo eles, “a própria União/Funasa já aprovou 92% das contas apresentadas pelo Estado do Pará, e ainda não se manifestou em relação aos 8% restantes”.
Os procuradores pedem para que o governo federal autorize o Estado a utilizar o valor de R$ 21.025.435,58 depositado, pela Funasa, na Caixa Econômica Federal (CEF) e no Banco do Brasil, a fim de dar seguimento às obras do Projeto Alvorada, “evitando-se o perecimento de investimentos já realizados”. Requerem que a Funasa manifeste-se, expressa e formalmente, acerca das prestações de contas nºs 03, 04, 05, 06, 07, bem como sobre as emendas técnicas apresentadas pelo Estado do Pará, no decorrer da vigência dos convênios.
Por fim, pede que seja determinado o reinício do repasse de recursos relativos aos convênios firmados entre a Funasa e o Estado do Pará, após a manifestação acerca das prestações de contas e emendas técnicas apresentadas pelo Estado, para a continuação do Projeto Alvorada.
No mérito, o Estado pede o reconhecimento definitivo da inadimplência da Funasa em razão das obrigações por ela assumidas através dos convênios, sobretudo o Convênio 65/01. O relator da matéria é o ministro Marco Aurélio (foto acima)
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Lula e a tese do "nada sei"

Folha Online
O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Roberto Busato, disse nesta segunda-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou o "nada sei" --numa referência às respostas dadas pelo presidente sobre as denúncias do mensalão-- para se proteger.Busato entregou nesta manhã à Procuradoria-Geral da República o pedido de notícia-crime contra o presidente. O objetivo é fazer com que o órgão aprofunde as investigações sobre o suposto envolvimento de Lula no escândalo do mensalão."Ele tendo se protegido dessa forma deixou a população brasileira muito insatisfeita com relação ao entendimento exato sobre o que o presidente da República sabia e o que não sabia", afirmou Busato.Caberá ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, decidir se aceita ou não o pedido da OAB e abrir uma denúncia contra o presidente.

Paulo Rocha é criticado em matéria da Folha

O jornal Folha de S. Paulo publica há uma semana uma série de reportagens onde destaca o prestígio que alguns mensaleiros continuam obtendo sob o beneplácito governo que fielemente apóiam. Participam de reuniões, mantém trânsito no governo e conseguiram a façanha de realocar todos os ex-assessores após a perda de seus mandatos em gabinetes de deputados amigos. A emblemática e agora sabida "ética petista", não passava de uma desavergonhada retórica dos guardiões da moralidade política.
Um dos próceres desta turma, segundo o jornal paulista, é o ex-deputado Paulo Rocha. Ele foi um dos convidados do presidente para participar da comemoração do "Dia Nacional do Meio Ambiente". Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável da área de influência da BR-163, estrada que liga Cuiabá a Santarém, reduto eleitoral de Paulo Rocha. O petista sentou-se na primeira fila, bem de frente para o presidente Lula e demais autoridades. Acabou passando por um constrangimento, quando viu a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) citar os nomes de vários deputados e prefeitos que estavam sentados ao seu lado sem mencioná-lo. No final da cerimônia, o deputado comentou a falta de prestígio. "Não estou mais entre os que mandam. Não tenho nada para dizer", desabafou.
Assinantes podem ler a matéria completa aqui.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

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