Produção industrial cai em seis regiões entre abril de 2005 e de 2006
Ag. Brasil
A produção industrial caiu em abril em seis das 14 regiões incluídas na Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na comparação com abril do ano passado. A ausência de dois dias úteis em relação a abril de 2005 teria influenciado na redução da produção, conforme os dados divulgados pelo instituto.
As taxas negativas foram registradas nas indústrias de Santa Catarina (-10,2%), Amazonas (-9,0%), Rio Grande do Sul (-8,9%), Paraná (-6,3%), Goiás (4,9%) e São Paulo (-1,2%). Houve crescimento nas indústrias do Pará (10,2%), Espírito Santo (1,3%), Minas Gerais (1,2%) e região Nordeste (1,2%).
O resultado do Pará, cuja taxa foi a maior entre os locais pesquisados, decorre do aumento na extração de minério de ferro e também pelo bom desempenho da atividade de metalurgia básica.
O blog entende que a rigor, o povão não se beneficia desta produção, exceto os acionistas da Vale e das pequenas metalúrgicas. É uma modêlo ultrapassado esse do Pará.
Ministério divulga pesquisa de opinião sobre política ambiental
Ainda segundo o estudo, entre as políticas ambientais consideradas prioritárias pelos delegados entrevistados no encontro estão o combate ao desmatamento na Amazônia (37%), a proteção e o uso sustentável da biodiversidade (32%), a revitalização das bacias hidrográficas (32%) e a promoção do desenvolvimento local sustentável (31%). Dados que demonstram uma sintonia entre a política ambiental desenvolvida pelo governo federal e os problemas que os participantes identificaram como graves, uma vez que os itens citados pelos entrevistados estão entre as principais políticas desenvolvidas pelo MMA nos últimos três anos e meio.
A pesquisa, divulgada ontem em evento no auditório do Ministério da Cultura, foi encomendada pela Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável (SDS) do Ministério do Meio Ambiente. Ela foi realizada em Brasília, durante a II CNMA, em dezembro de 2005.
Lula encaminha projeto de reforma da educação superior ao Congresso
Portal do MEC
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse, nesta quinta-feira, 8, em solenidade no Palácio do Planalto, que o dia de hoje (ontem) tem uma importância fundamental na consolidação de uma série de ações voltadas para o resgate da escola pública no país. “O eixo indutor desse processo é o projeto de reforma da educação superior que enviamos ao Congresso Nacional”, declarou. O presidente lembrou que a proposta assegura a autonomia das universidades, garante o repasse de 75% do orçamento do MEC ao ensino superior durante dez anos e estabelece critérios de qualidade na distribuição de recursos.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, explicou que o projeto de reforma não foi encaminhado ao Congresso Nacional em regime de urgência porque o governo entende que os parlamentares precisam de tempo para discutir a proposta. “Nós, do governo e entidades educacionais, levamos meses para elaborar um projeto que atendesse a diferentes interesses. Mas tenho convicção de que o debate no Congresso não será influenciado por partidarismos”, disse.
O presidente Lula revelou que entre as milhares de reivindicações recebidas por ele todos os dias, a mais comum se refere ao ensino superior. “A coisa que mais me reivindicam hoje é a extensão universitária e escolas técnicas”, contou.
Ações – Durante a solenidade em Brasília, o governo implementou outras medidas referentes a todos os níveis educacionais. As ações incluem a criação de universidades; autorização para contratar professores e técnicos para as novas universidades e escolas técnicas; a formação e qualificação de professores do ensino básico, além do investimento em pesquisas, com incentivo à formação de mestres e doutores.
Também foi criado o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), que vai permitir à população acompanhar a aplicação de recursos públicos pelos estados e municípios. O ministro Fernando Haddad frisou que com o Siope a população terá conhecimento e controle de todos os gastos públicos em educação. “Queremos criar um sistema que permita e estimule a ampliação e a melhor aplicação dos recursos em educação”, disse.
Um detalhe: a reportagem não disse que os reitores querem a autonomia para adminsitrar os 75% dos recursos que caberá a cada entidade de ensino, sem a interferência política do MEC.
Índios do Xingú reclamam de hidrelétrica à Aldo
Conforme o blog noticiou em primeira mão, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, recebeu ontem representantes dos índios Ikpeng, e destacou que eles devem ter representação parlamentar, escolas de boa qualidade e apoio por parte da sociedade.
Antes de serem recebidos por Aldo, cerca de 130 ikpeng, do Parque Nacional do Xingu, fizeram uma manifestação em frente ao anexo IV da Câmara.
Segundo o porta-voz do grupo, Napiku Txicão, eles reivindicam a paralisação das obras da hidrelétrica de Paranatinga 2, no município de Campinópolis (MT).
A construção da barragem, afirmou, está secando o rio na parte abaixo da obra e, na parte de cima, o lago que será formado vai tomar parte Índios protestam contra construção de hidrelétrica de Paranatinga das terras indígenas e inviabilizar o primeiro Quarup a ser sediado pela tribo (Quarup é a festa anual em que os índios do Xingu homenageiam seus mortos).
O deputado Eduardo Valverde (PT-RO) recebeu os manifestantes e disse que estuda a possibilidade de pedir liminar à Justiça para interromper as obras da barragem até que seja feito um novo estudo de impacto ambiental na área.
Prejuízos – A Paranatinga Energia S/A, empresa concessionária da construção da central hidrelétrica
Paranatinga II, distribuiu nota na qual afirma que dará
continuidade às obras somente depois que revisar o Termo de Compromisso com os índios do Parque Indígena do Xingu, com o referendo da Fundação Nacional do Índio (Funai). "O canteiro de obras da empresa foi invadido, depredado e saqueado na semana passada por cerca de 130 índios, mesmo ficando a aproximadamente 100 quilômetros do Parque", diz a nota. A Paranatinga adiantou que os prejuízos devem atingir aproximadamente R$ 300 mil.
De acordo com o diretor de Operações da empresa, Manuel Martins, a decisão de retomar as obras após um entendimento definitivo com os índios busca evitar novos conflitos. "Estamos cumprindo toda a legislação ambiental e do setor elétrico, além de desenvolver estudos científicos completos para mitigar os impactos ambientais e culturais", disse Martins. (Jornal da Câmara)
Acossados pelos partidos , TSE volta atrás e envergonha a Nação
Do Blog do Noblat
Depois do que acabam de fazer, como os doutos ministros do Tribunal Superior Eleitoral querem que as pessoas aqui de fora encarem doravante as decisões da Justiça em geral - e as deles em particular?
Elas continuarão encarando como sempre o fizeram: Justiça é a favor de quem tem dinheiro ou poder. Ou as duas coisas.
"A verticalização é uma instituição que está indo para o túmulo. Mudar agora seria alterar as regras do jogo". (Do voto do ministro Ayres Brito, do Tribunal Superior Eleitoral, justificando o recuo no caso do novo entendimento sobre a regra da verticalização adotado pelo tribunal na última terça-feira e abandonado há pouco.)
Cinco dos sete juízes voltaram atrás nos votos que haviam proferido há 48 horas. Faltam votar dois.
Por que Ayres Brito não concluiu na terça-feira que a verticalização estava indo para o túmulo e que mudá-la seria alterar as regras do jogo a poucos meses das eleições?
Somente hoje foi que ele e seus pares se deram conta disso? Foram iluminados de repente pelo Espírito Santo?
"Não posso me substituir ao Congresso Nacional e insistir na verticalização pura".
(Do voto que acaba de ler o ministro Marco Aurélio Mello, presidente do Tribunal Superior Eleitoral.)
Quer dizer: o tribunal desfará agora o que fez há 48 horas.
Marco Aurélio disse também: "A última decisão (a da terça-feira) é passível de falha".
Argumentou que o Congresso Nacional acabou com a verticalização. E que ela não valerá mais para as eleições de 2004
Ora, e fazia sentido tê-la arrochado anteontem?
Estamos assistindo à desmoralização de ministros incapazes de sustentar por mais de dois dias uma decisão que se imaginava que havia sido tomada com consistência e seriedade jurídicas.
Aldo Rebelo vai receber índios em audiência
Val-André Mutran (Brasília) - Acabou não se concretizando a invasão da Câmara dos Deputados por apoximadamente 130 índios. É da etnia ikpeng, do Parque Nacional do Xingu, os guerreiros que tentaram invadir o prédio do Parlamento pela manhã, desta feita, pela entrada do anexo IV. Segundo o porta-voz do grupo, Napiku Txicão, eles reivindicam a paralisação das obras da hidrelétrica de Paranatinga 2, no município de Campinópolis (MT).
Segundo Napiku Txicão, a construção da barragem está secando o rio na parte abaixo da obra e, na parte de cima, o lago que será formado vai tomar parte das terras dos índios e inviabilizar o primeiro Quarup a ser sediado pela tribo (Quarup é a festa anual em que os índios do Xingu homenageiam seus mortos).
À Agência Câmara o deputado Eduardo Valverde (PT-RO) disse que recebeu os índios e anunciou que se reunirá daqui a pouco com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, para pedir que intermedeie um encontro com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para rediscutir a implantação da usina.
O parlamentar disse também que estuda a possibilidade de pedir liminar à Justiça para interromper as obras da barragem até que seja feito um novo estudo de impacto ambiental na área.
Índios são contra hidrelétrica
Val-André Mutran (Brasília) - Os índios do Parque Indígena do Xingu que ameaçam invadir a Câmara dos Deputados, são os mesmos que provocaram um quebra-quebra no canteiro de obras da central hidrelétrica Paranatinga II, em Campinápolis (500 km de Cuiabá), e depois abandonaram o local na noite do sábado (03/06). Eles haviam invadido as instalações da PCH na quarta-feira, 31/05, e mantiveram 220 trabalhadores em cárcere privado durante três dias. A Paranatinga Energia S/A, concessionária da construção, sofreu consideráveis prejuízos com a depredação. Os índios arrombaram dezenas de portas e janelas e saquearam computadores, material de escritório, equipamentos de comunicação, máquinas fotográficas, estoques de alimentos, roupas e pequenas ferramentas. Também destruíram móveis, aparelhos de telefonia e sistemas de comunicação e maquinários pesados. Eles levaram uma camionete L200, cabine dupla, de placas JZX-9969, de propriedade da empresa.
"Todo o cuidado é pouco", disse um dos seguranças da Casa ao bolg.
Índios ameaçam invadir Câmara dos Deputados
Val-André Mutran (Brasília) - Uma tropa de choque fez uma cordão de isolamento e está neste momento na frente do Anexo IV da Câmara dos Deputados para impedir mais uma tentativa de invasão das dependências do Congresso Nacional por um grupo de índios e guerreiros de tribos do Xingú.
Balão de Ensaio
Agência Estado
A mudança das regras eleitorais pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) provocou uma articulação que envolve PMDB, PSDB e PFL e inclui a troca da cabeça de chapa com o pré-candidato tucano, Geraldo Alckmin, abrindo a vaga para o PMDB. A idéia é oferecer a candidatura presidencial ao ex-governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, com o apoio do PSDB e do PFL.
Segundo um dirigente nacional pefelista, que trabalha nesse sentido, trata-se de uma saída ousada que permitiria aos três partidos não só derrotar Lula na eleição presidencial, como fazer mais de 90% dos governadores, a maioria total do Senado e ainda eleger mais da metade dos 513 deputados. "Se houver um entendimento nesse sentido, a gente monta uma máquina de moer carne que vai triturar Lula, inclusive no Nordeste", afirma o dirigente nacional.
Polícia apreende com MLST fita com instrução de guerrilha
O comandante do Policiamento Regional do Distrito Federal, coronel Antônio Serra, informou que foi apreendida ontem, durante revista dos integrantes do Movimento pela Libertação dos Sem-Terra (MLST), uma fita de vídeo com instruções de guerrilha. De acordo com o comandante, seis líderes do movimento aparecem dando orientações sobre como invadir e depredar prédios públicos.
O coronel disse que a Polícia também descobriu que os integrantes do MLST se reuniram no Parque da Cidade, antes da invasão, para ensaiar o ato. "Foi uma ação premeditada", disse. Para ele, essa circunstância agrava as penas que eventualmente serão impostas aos invasores em caso de condenação.
Ação planejada - A TV Câmara disponibilizou hoje a íntegra da fita de vídeo de uma hora e 20 minutos de duração em que os líderes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) planejam a invasão da Câmara. O sinal foi disponibilizado pela Embratel. A emissora vai exibir trechos editados da fita ao longo da sua programação.
A fita de vídeo, em formato mini-DV, foi apreendida com os próprios manifestantes após a invasão da Casa. Eles registraram, entre outras cenas, a reunião em que foi planejada a ação. Um dos líderes, identificado como Antonio José Arruti Baqueiro, orienta cerca de 60 pessoas, reunidas no auditório da Contag, em Brasília.
Na reunião, a invasão da Câmara é tratada como "a festa", e o Salão Verde, que foi ocupado pelos manifestantes, como "salão de festas". A fita mostra que a ação foi cuidadosamente planejada. O primeiro ônibus com membros do MLST chegou a Brasília no sábado (3), proveniente do Rio Grande do Norte. Desde segunda-feira, integrantes do movimento visitaram a Câmara, em grupos de cinco pessoas, disfarçados de turistas, para fazer o reconhecimento do local – imagens que também foram gravadas.
Visitas à Câmara - Arruti, um dos planejadores, compareceu à Câmara 11 vezes desde 24 de maio, segundo dados fornecidos pelo Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara. O planejamento incluiu um artifício, que foi usado como senha para a invasão. Na manhã de terça-feira (6), manifestantes começaram a entrar na Câmara em pequenos grupos, de modo a não serem identificados pela segurança interna. Na gravação, fica claro que a senha para o ataque seria uma confusão provocada por duas mulheres na portaria de entrada.Segundo testemunhas, uma mulher começou a gritar e agredir um dos seguranças da Câmara, cena que precedeu a invasão.
A fita foi apreendida pela polícia e faz parte do inquérito policial.
539 em "cana"
Val-André Mutran (Brasília) - Em primeiro plano, aparece o coordenador da Polícia Legislativa Federal Normando Fernandes que passa bem na UTI do hospital Santa Lúcia, em Brasília, após ser agredido por manifestantes.
Fernandes tentou, sem sucesso com seus colegas de trabalho, impedir a entrada dos manifestantes do MSLT na Câmara dos Deputados ontem a tarde. O servidor foi atingido na cabeça por um paralelepípedo atirado por um dos manifestantes já indentificado e preso.
O crime praticado pelo grupo (ao todo foram 539 prisões) é inafiançável. Todos devem ser transferidos após exame de corpo de delito ao presídio da Papuda.
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