Os Dez Mandamentos

Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para dez áreas

Da Agência Brasil

Brasília - A Agência Brasil publicou uma série de matérias sobre os principais temas em discussão no país durante o período eleitoral. Entrevistou os principais atores da sociedade civil envolvidos em cada uma dessas áreas. Nas reportagens ao lado, está o que essas organizações e especialistas esperam do próximo governo do país.

A Radiobrás também pediu a cada um dos candidatos à Presidente que enviassem propostas para cada um dos dez temas escolhidos.

Para garantir que todos tivessem o mesmo espaço e as mesmas condições de apresentação de suas propostas, o convite enviado pela equipe da Radiobrás aos comitês de campanha pedia que as respostas fossem encaminhas à redação em 15 linhas cada. Ainda para garantir a isonomia determinada pela legislação eleitoral, as respostas que ultrapassaram o limite de 15 linhas foram editadas.

Leia as dez prinicipais propostas dos candidatos aqui.

Calls for debate fall on deaf ears

Excelente artigo publicado na Al Jazeera, escrito por Laith Saud, que analisa a satanização dos mulçumanos. Impredível!

Para o debate não cair


By Laith Saud

Al Jazeera

O nível de polêmica Ocidental dirigida contra o Islã e muçulmanos alcançou níveis alarmantes ao lançar que a retórica não é mais limitada aos pequenos círculos de fanáticos ignorantes.

George Bush, o presidente dos Estados Unidos, reitera continuamente vínculos do Islã com o fascismo e os muçulmanos do Papa Bento XVI recentemente enfurecido quando citou um texto histórico depreciando o Islã como a fé (dos mulçumanos - grigo meu) pela espada estendida sobre todos.

Estes comentários vieram como memórias das caricaturas de dinamarquês que insultaram Muhammad, o Profeta do Islã, e que ainda persiste no mundo muçulmano.

Algumas figuras Ocidentais discutem se aqueles muçulmanos não deviam ser tão sensíveis; é este tipo de posição que é usada para justificar política de Wesern para o mundo muçulmano.

Leia a íntegra do excelente artigo aqui (em inglês).

Reformas Já!

Governabilidade, estabilidade e transformações

Blog do Ozéas

As reformas políticas, tributárias, previdenciárias e trabalhistas estão na pauta do próximo governo, não podem ser adiadas, o processo eleitoral e a vida partidária exigem incisões profundas, o Brasil precisa voltar a crescer, gerar empregos, riquezas e melhorar sensivelmente sua distribuição. O que está em jogo é a governabilidade e a estabilidade do Estado.


As transformações que se fazem necessárias e urgentes, entretanto, só acontecerão se o chefe do executivo possuir legitimidade nas urnas, credibilidade da população e respaldo parlamentar. Para se modificar o Estado nos pontos indicados, não basta a lei, é necessário que sejam alterados diversos artigos da Constituição.

O operário-meu-patrão saiu derrotado já no primeiro embate eleitoral, qualquer que seja o resultado do segundo turno. Afirmo isso após conhecer a nova composição das bancadas no Congresso Nacional.

Reproduzo os números indicativos do Congresso, grifando os partidos que no pleito de 1º de outubro se apresentaram como oposição ao governo, demonstrando após, as reais dificuldades de governabilidade e a impossibilidade de modificação do Estado, numa eventual vitória do apedeuta no segundo turno.

Os números são os seguintes:

Bancadas no Senado Federal:
PFL 18; PMDB 15; PSDB 15; PT 11; PDT 5; PTB 4; PSB 3; PL 3; PRB 2; PCdoB 2; PP 1; PPS 1; PRTB 1.

Bancadas na Câmara de Deputados:
PMDB 89;. PT 83; PFL 65; PSDB 65; PP 42; PSB 27; PDT 24; PL 23; PTB 22; PPS 21; PV 13; PCdoB 13; PSC 9; PTC 4; PSOL 3; PMN 3; PRONA 2; PHS 1; PAN 1; PRB 1; PTdoB 1.


De forma prática, quanto a possibilidade de uma proposta governista de Emenda Constitucional, cito a fórmula contida no art. 60, § 2º da Constituição Federal: “A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros”.

Assim, dos 513 deputados que integram a Câmara, para que se possa aprovar uma EC, são necessários pelo menos 308 votos (3/5 dos deputados), em dois turnos de votação.

Se forem somadas somente as bancadas dos cinco partidos (grifados), que se apresentaram como oposição nessa eleição, encontramos o número de 217 parlamentares.

Subtraindo-se dos 513 deputados que totalizam a Casa, a bancada de oposição, 217, encontramos o número máximo de 296 deputados possíveis. Portanto, ainda que TODOS os demais membros da Câmara (296), venham a integrar uma ampla frente governista e, votem a favor da suposta EC, essa não passaria, faltariam pelo menos 12 votos.

Situação não menos grave também se registra no Senado Federal, onde a oposição montou uma bancada de 40 dos 81 senadores. Na mesma hipótese de EC, supondo que também TODOS os demais membros do Senado, não integrante dos cinco partidos indicados como oposição, votem em bloco com o governo, não passariam de 41, ou seja, 08 votos aquém dos necessários (49) para a aprovação da proposta naquela Casa do Congresso.

Equivocadamente dirão os defensores do amputado-fujão: “pelos números apresentados o Sr. Geraldo também não conseguiria alterar a estrutura do Estado, pela via constitucional”.

A vitória da oposição no segundo turno detonaria uma migração em massa do PMDB e outros partidos menores para a base governista do Sr. Geraldo, enquanto a recíproca não é verdadeira, a vitória do apedeuta não atrairia aqueles que já se declararam no canto oposto do ringue.

Portanto, qualquer projeto significativo de transformação passa pela oposição, fora dela não haverá avanços.

Comentário do blog:
1- O Ozéas, talvez por distração, não contabilizou que PSC, PSOL, PV e PT do B (que grifamos de verde), não são da base de apoio do governo, comportando-se como partidos independentes nas votações,- e, a priori, manterão essa postura na 51ª Legislatura da Câmara dos Deputados, cujos representantes assumirão em fevereiro de 2007.
2- Forçosamente, a cláusula de barreira deve mudar significativamente a composição partidária no Congresso Nacional. As negociações devem prossegir com maior intensidade após o resultado do 2º turno.
Afora estes dois detalhes, que considero altamente relevantes, o raciocínio do colega está correto.

Quem do PT souber, responda

- Cadê as 11 milhões de cartilhas que você mandou imprimir com nosso dinheiro Lula?
- Ele e ninguém do PT responde.

Na dúvida: Desincompatibilização!

O deputado federal Zequinha Marinho (PSC-PA) apresenta na próxima semana Projeto de Lei que proíbe candidatos ao Executivo (Municipal, Estadual e Federal) concorrerem a reeleição sem que, seis meses antes do pleito, requeiram o afastamento do cargo.

Atualmente a lei permite a permanência no cargo, tornando confusa o que são funções do titular do cargo e o que não o são, beneficiando por tabela, o candidato que busca sua reeleição.

O parlamentar paraense raciocinou que, pelo sim, pelo não, caso fracasse o andamento da Reforma Política prometida para a próxima legislatura; seu projeto, garanta o mínimo de condições igualitárias aos concorrentes.

O uso da máquina em campanhas para a reeleição no Brasil, é caso de prisão perpétua (pena jurídica que não existe, mas, bem que já poderia existir no país), tais os abusos cometidos pelos donos do canetão.

Confira quanto as empresas e órgãos do governo gastaram do nosso dinheiro com publicidade

DESPESAS COM PUBLICIDADE - LEGISLAÇÃO ELEITORAL

Fiscalize. O dinheiro é seu!

Confira por área aqui.

O leitor contibuinte concorda com um gasto de R$ 476.774.103,89?

Disputa presidencial desprovida de idéias e propostas

A lógica no Brasil é potoca! Numa campanha eleitoral, quer ela seja para Síndico de Condomínio ou para a Presidência da República, a lógica indicaria que o debate de idéias é o mínimo que o eleitor interessado espera de um debate entre os candidatos em disputa. Ocorre que o contecioso na disputa presidencial escamoteou a apresentação consistente de propostas. No Brasil não.

O que se vê é uma manipulação quase criminosa de manjados recursos de marketing eleitoral onde os candidatos prometem ações que não farão nem se a república caísse e voltássemos aos tempos do Império.

Não consigo, por mais que me esforce, me interessar pela propaganda eleitoral gratuita exibida. Dá nojo! Não se fala uma palavra sobre o que se pretende fazer claramente sobre a reforma política; como será o modelo econômico; como e quando haverá corte de gastos; em que áreas serão priorizadas para os investimentos governamentais com receita própria; se a execução das PPP's saírá das gavetas; e o que os nobres candidatos à presidência pensam como modelo de desenvolvimento para a Amazônia.

É impressionante como poucos cobram essa agenda mínima acima.


Ataques recíprocos inibem debate de idéias

Politicall


Carlos Lopes

O debate de idéias na segunda fase da campanha eleitoral presidencial não vem atendendo às expectativas e dificilmente vai atender. Em seu lugar, de um lado, maior vigor na cobrança de responsabilidades pelos escândalos recente e mais distantes e, de outro, adoção do terrorismo sobre o que Alckmin poderia fazer na previdência.

A cobrança sobre Lula tende a ser permanentemente feita, embora com ela não se vise nada além do constrangimento do candidato e da indignação do eleitor. Lula lida mal com o tema e não pretende oferecer à bandeja adversária a cabeça de pessoas que chegaram com ele a Brasília. O máximo que dele se extrai é a qualificação de "aloprados" para a turma que se mobilizou para a compra do dossiê ou de "bando de imbecis", como disse na entrevista publicada pelo "Globo" (edição de 12 de outubro).

O terrorismo tem efeito mais abrangente, sendo danoso para o conjunto da sociedade. Há inúmeras ações, como sobre as famílias atendidas pelo Bolsa Família e os servidores públicos, mas o carro-chefe são as privatizações da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Correios, já tendo se falado também na Eletrobrás.

A reação também não é boa e se sintetiza em uma palavra: Mentira! O pressuposto é que se Lula mente nisso mente também em tudo o mais que diz. Além disso, não só Alckmin se compromete a não privatizar, como, indiretamente, Lula está fazendo o mesmo. Será que nem o IRB, que na gestão de Palocci estava sendo preparado para a concorrência e posterior venda?

Na citada entrevista ao "Globo", Lula disse que não privatizaria nem a Vale do Rio Doce nem o Sistema Telebrás. O presidente não deixa de dar razão à privatização quando explica o fato de a Via Dutra (Rodovia Rio-São Paulo) estar sendo bem administrada. Segundo ele é porque o dinheiro que as empresas arrecadam se destina a cuidar da estrada, ao passo que, na administração estatal, esses recursos eram jogados no caixa geral e gastos em outras coisas. Então, tá.

Voltando à reação de Alckmin para se livrar da pecha de potencial privatista, o líder da minoria na Câmara, José Carlos Aleluia (PFL-BA) discorda da nossa avaliação. Para ele, "o Geraldo" está certo em descartar essa pauta, que não é sua, mas do adversário. O deputado, reeleito, afirma que isso não é assunto para se tratar em campanha. Ele demonstra ter mais convicções liberais do que o próprio Alckmin.

Na discussão com as lideranças do PT, Aleluia provoca, lembrando que o presidente Lula foi quem mais assinou decretos incluindo empreendimentos, sobretudo no setor elétrico, no Programa Nacional de Desestatização (PND). Em 2006, até 29 de setembro, foram quatro decretos. Em 2005, três; e em 2004, seis, incluindo rodovias federais.

Vale lembrar que o atual governo também manteve o Conselho Nacional de Desestatização, que é presidido pelo ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) e integrado por Dilma Rousseff (Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda) e Paulo Bernardo (Planejamento).

Para José Carlos Aleluia, Lula aprofundou o programa de desestatização. Realizou recentemente o terceiro leilão de energia nova e prevê para novembro a VIII Rodada de Licitação da Agência Nacional de Petróleo.

PIL - This Is Not A Love Song

Outro clássico que os frequentadores do La Cage adoravam.
Tocava um versão diferente desta.
Ao vivo em Tokio é mais dançante e bem maior, funcionando a contento numa pista de dança
The Smiths - The Boy With The Thorn In His Side

Saudades do La Cage, onde fui Dj e lancei este, agora, superclássico.
jimmy hendrix - Hey Joe!

O mestre em Hey Joe

Dinheiro para comprar dossiê anti-tucano é fruto de sofisticada operação

Apesar da pressão eleitoral para a reveleção da origem dos patrocinadores do dinheiro que compraria o dossiê anti-tucano a pedido de dirigentes petistas, a Polícia Federal continua as investigação de modo à revelar o novelo. Confira a matéria da AG.
O sinal vermelho não apaga no alto comando da campanha de reeleição de Lula. Teme-se que se a PF reunir as provas que revelem a existência de um único centavo dos R$, 1,7 milhão apreendidos for do caixa da campanha presidencial, Lula pode pegar o copo e pedir para sair.

Dossiê: PF diz que há pelo menos 10 órgãos envolvidos

Agência Estado

Ao menos dez órgãos e instituições públicas e o PT estão envolvidos na trama do dossiê Vedoin, revelam investigações da Polícia Federal. O vínculo de entidades, possivelmente na esfera federal, foi descoberto com base na quebra do sigilo telefônico de 150 números. Nos telefonemas, os interlocutores comentam sobre a compra da documentação contra políticos tucanos. Hoje, a PF pediu à Justiça a quebra de sigilo telefônico de mais 100 pessoas, informou o delegado Diógenes Curado, que conduz as investigações.

Ao todo, já são 750 pedidos de quebra de sigilo telefônico para rastrear a origem de R$ 1,75 milhão apreendidos em 15 de setembro, no hotel Ibis, em São Paulo. O dinheiro, em dólares e reais, estava com Gedimar Passos e Valdebran Padilha. A PF pretender esclarecer o escândalo do dossiê antes do segundo turno das eleições.

Novas diligências serão feitas em casas de câmbio, bingos e casas lotéricas em São Paulo a partir de amanhã. Na segunda-feira, o empresário Abel Pereira vai depor às 9 horas em Cuiabá. Na terça-feira, a PF confirmou o depoimento do presidente licenciado do PT, Ricardo Berzoini, em Brasília.

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