The Smiths - This Charming Man

A melhor de todas as bandas de sua época. The Smiths, aqui na ótima "This Charming Man", de seu segundo álbum.

Ouçam a costura precisa do ótimo guitarrista Johnny Marr.

The Cure - A Forest

Mr. Robert Smith iniciou sua carreira no Siouxsie & the Banshees, como guitarrista e logo depois formou o The Cure.

The Cure é tudo de bom, ainda mais nesse show, gravado em Lyon, na França.

"A Forest" tem um solo magnífico de guitarra.

Gosto muito dessa banda. Gostaria muito de vê-los ao vivo!

The Beatles - Tomorrow Never Knows

Nada como o original. Não é mesmo!? O White álbum foi composto após a viagem da banda à India.

Nunca mais foram os mesmo...No bom sentido!

Violeta de Outono

Assistí a nossa melhor banda gótica em 1986, no Sesc Pompéia, em São Paulo.
"Tomorrow Never Knows" é uma clássico da fase psicodélica dos Beatles. O White álbum. O melhor deles em minha modesta opinião.

Bauhaus - Bela Lugosi's Dead

Som sombrio da primeira geração gótica. Vídeo clipe raríssimo do Bauhaus executando ao vivo o eterno clássico: "Bela Lugosi's Dead".
Ouçam com atenção o clima altamente enigmático da guitarra de David Sylvian.
"The Hunger", no Brasil "Fome de Viver" é na minha modesta opinião o melhor filme sobre imortalidade (vampiros, no popular) que já assistí. Uma obra -prima, sem dúvida.
E tem mais...

Bauhaus - Bela Lugosi's Dead

Dose dupla do Bauhaus. Agora sim, na abertura do enigmático filme "Fome de Viver".

Snow Patrol - Spitting Games

Essa moçada aí, também da Inglaterra, é o que poderíamos chamar de veteranos. Uma molecada muito boa de serviço que chegou ao Top Ten da Billboard.
Pra quem não sabe. Isso significa algo em torno de US$ 50 milhões de dólares na caixinha!!
Ouçam e me digam!?

Senhoras e senhores! Com vocês os novos reis do pop!

No mínimo refrescante! E quem fica parado com um refrão desses!?

Vamos à luta!

TEMPO. . .
Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança
Fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano
Se cansar e entregar os pontos.

Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente...

...Para você,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.

Para você,
Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.

Para você neste novo ano,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida.

Gostaria de lhe desejar tantas coisas.
Mas nada seria suficiente...

Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua FELICIDADE!!!

(Carlos Drummond de Andrade)

* Esta mensagem foi enviada pela minha amiga Dione, dos velhos tempos do Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré, de Belém do Pará.

Lágrimas e satisfação

No Brasil de Lula a mudança foi de Lula

JANIO DE FREITAS
COLUNISTA DA FOLHA

ENTRE AS POSSÍVEIS maneiras de caracterizar o primeiro governo Lula, uma dá o sentido de todas: é o exótico caso do governo que encheu de decepção os mais esperançosos eleitores da história nacional e, no mesmo compasso, agraciou com as melhores surpresas, inclusive materiais, a nata econômica e social que até então mantivera Lula no pelourinho político. Nada do que Luiz Inácio Lula da Silva disse ou fez, desde a projeção como líder sindical até o dia seguinte ao discurso de posse, combina com o seu governo.

Quatro anos de Lula: No Brasil de Lula a mudança foi de Lula

A pessoa
O presidente
O político

Sem agenda

O presidente Lula criou as condições para fazer um segundo mandato melhor que o primeiro?

NÃO

Mais do mesmo?

GUSTAVO FRUET

O "NÃO" que norteia este texto tem caráter construtivo, contra o conformismo. Mas uma pergunta se impõe: qual é a agenda para os próximos quatro anos? Toda reflexão a esse respeito levará à conclusão de que o governo continua se afirmando mais como símbolo de possibilidades, na forte imagem do presidente Lula, do que como condutor de um programa consistente e previsível, capaz de levar o país ao desenvolvimento sustentado.
O adiamento da divulgação do pacote do crescimento é mais um sintoma de que o governo não dispõe de um projeto, nem mesmo de um conjunto de prioridades. Ao mesmo tempo, observa-se a continuidade de atritos e disputas no governo, como se viu na definição do salário mínimo. Nada indica que daqui a dois ou três anos o Brasil deixará a constrangedora posição que ocupa no ranking do crescimento. Os anos recentes ofereceram ao país condições muito favoráveis, difíceis de serem repetidas no cenário internacional. Os bons ventos sopraram sem que o governo enfrentasse desafios, como a definição de marcos regulatórios -cuja fragilidade está expressa na lentidão das PPPs-, a garantia da estabilidade de regras e a retomada de investimentos continuados em infra-estrutura.
O resultado é um país travado, como afirma o próprio presidente, numa confissão involuntária do que foi seu primeiro governo, feita durante encontro com lideranças de movimentos sociais, em dezembro: "Neste mandato vou destravar o Brasil".
A trava resulta da opção do governo, que respaldou o aperto monetário proposto pelos ministros e anunciado aos mercados como bandeira pacificadora. O controle inflacionário é um sucesso que poucos comemoram, pois os juros continuam inibindo os investimentos públicos e privados. A dívida pública cresce e o déficit nominal não é reduzido. Mais aperto, mais encargos, menos investimentos e infra-estrutura precária, que só não chegou à total ruptura porque as taxas de crescimento são baixas.
O setor de energia, vital para sustentar o crescimento, continua com incertezas e previsões sombrias. As rodovias, caóticas, alimentam o noticiário com o escândalo da operação tapa-buracos e os acidentes. O apagão aéreo é a crise de gestão que veio à tona com a tragédia que levou 154 vidas e se arrasta sem solução.
De concreto, a manutenção do superávit primário nas alturas para pagar os juros. Adicionalmente, ou por isso mesmo, o governo não estabeleceu, como prometera, uma política de controle do capital externo de curto prazo. Mais: nosso empresariado está preferindo investir noutros países. Os investimentos brasileiros no exterior cresceram 226% em 2006. Seria boa notícia se não resultasse, em grande parte, da necessidade de buscar um ambiente econômico menos hostil.
Sob o aspecto político, desenvolveu-se uma prática para, ao mesmo tempo, financiar e controlar os partidos, contaminando um Congresso com defesas muito baixas. Não importa quem contaminou quem: o casamento das velhas práticas com as "novas" teve o efeito de uma bomba moral no Congresso. Deixou as paredes do edifício em pé, deixou até pessoas em pé, mas detonou a credibilidade da instituição. A quem interessa um Parlamento enfraquecido?
Agora, fala-se em coalizão para o ministério. Em que bases? Ao preço de reforçar na opinião pública a idéia de que todos são iguais, o presidente conseguiu se descolar dos escândalos.
Aprenderam com as lições deixadas por episódios como mensalão e sanguessugas? A chamada coalizão privilegia cargos e pacotes em lugar de uma agenda e de reformas efetivas. Haverá aparelhamento? Redução da carga tributária? Reforma política? Segurança? O que pensa o governo?
Mais uma vez, prevalece a retórica. O fato é que Lula ganhou o segundo mandato de um país dividido. Há anestesiados e indignados nessa história. E questões a serem esclarecidas em investigações que continuam após as CPMIs. Mas há também desafios. A partir de janeiro se verá como se conciliam essas contradições e dúvidas com a fantasia do mágico crescimento econômico de 5%.


GUSTAVO FRUET, 43, doutor em direito pela Universidade Federal do Paraná, é deputado federal (PSDB-PR).

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

  Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...