Posse de Lobão sem a República do Maranhão

Prestigiada pela cúpula do PMDB, a posse do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, no Planalto e no ministério, foi marcada pela ausência da "República do Maranhão". Não estiveram presentes os integrantes da família Sarney, patrocinadora de sua indicação para o cargo, e muito menos a família Lobão. Além do senador José Sarney (PMDB-AP), a ausência mais notada, foi a do suplente de senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA), alvo de uma enxurrada de denúncias.

A mulher do ministro, a deputada Nice Lobão (DEM-MA), voltou de viagem à Europa, mas não quis enfrentar os holofotes. Lobão Filho, o Edinho, foi aconselhado a ficar nos EUA, onde está de férias numa estação de esqui.

Fonte: O Globo

A Venezuela de Hugo Chávez

Está uma beleza morar na Venezuela.

Fila

Paraenses que vêm de Caracas, na Venezuela, não conseguem esquecer as enormes filas que viram se formar na porta de alguns supermercados. Curiosos para saber do que se tratava, procuram saber qual o produto anunciado, que os obrigava a esperar tanto para comprar. Surpresos, ouviram que havia racionamento de muitos produtos, mas aquele, em especial, andava sumido. Era papel higiênico.


Fiscalização


O susto dos paraenses, em visita a parentes no país de Chávez, não parou aí. O que quer que se compre por lá só sai da loja mediante apresentação de documento de identidade, para os venezuelanos, e de passaporte, para estrangeiros. Depois desse constrangimento, um outro aguarda os consumidores na porta das lojas: seguranças obrigam os consumidores a abrir as bolsas ou sacolas para uma revista final.

Fonte: O Liberal

GT x Mangaba da Amazônia: Tudo a ver




É mesmo!? (Link)
E o Mangaba?

Leiam.

Publicada em: 20/01/2008

MANHATTAN

Esta ilha que sempre foi uma espécie de embarcação ancorada nos EUA, pagando anualmente para poder manter-se flutuano aqui (acho que estou usando palavras de Susan Sontag), uma especie de pênis a meia bomba (depende como você segura o mapa), pendurada, presa entre os rios Hudson e o East. Odiada pelo resto do país e invejada pelo resto do mundo, é cruel e às vezes tremendamente conservadora. Conservadora? Sim, tremendamente conservadora.

Manna-hata, como está no livro de registros de Robert Juet de 1609, ela significaria “um lugar com muitas montanhazinhas”. Bosta. Nada disso. Na minha opinião os holandeses que conquistaram isso aqui num delírio entre Dutch e Deustch devem ter falado mann hat es, ou seja, A Gente A Tem, ou seja, Manhattan.

O que importa é que Manhattan, como centro da Vanguarda do mundo, não é nem um pouco generosa com os seus “filhos”, por assim dizer. Falo da arquitetura, uma das minhas “fissuras” na vida, assim como a música.

Vamos ver. Aqui não existe um único prédio de Frank Gehri, por exemplo. Se Bilbao tem a sua Guggenheim e Berlim está cheia de Gehris, NY não tem um único prédio assinado por ele. E nem por Peter Eisenman, esse desconstrutivista tem Berlim nas mãos, mas necas de NY. E mesmo o pai da arquitetura americana, Frank Lloyd Wright, só tem uma única construção erguida aqui, o Guggengeim Museum, na Quinta Avenida com 88. Loucura, não?

Esta cidade que nos deu a cultura da art decô é um cocktail de tudo e nada, é o espellho da própria emigração, desse melting pot que é Manhattan. Vejam o Chrysler Building (dark, gargóilico - metálico), ou o Empire State builiding ou o proprio Rockefeller Center, para não mencionar preciosidades como o Flatiron Building que termina numa quina, ou pequenos detalhes de prédios da Madison Avenue que tem verdadeiras esculturas decô, ou o Soho todo “esculpido” em ferro guza (cast iron) ou os prédios dos correios que Saul Steinberg adorava reproduzir em seus desenhos, os government buildings como os dos correios na Canal Street e na Oitava Avenida, em frente ao Madison Squarde Garden, com suas escadarias e colunas greco-romanas calypso ultra ante-pós do nada. A arquitetura era, digo, era isso (até que entrou o Donald Trump, esse cafona, e seus negócios com …deixa pra lá), um espelho da mistura daquilo que aportava em Ellis Island.

Olha só o prédio da Time Warner Cable (onde fica a CNN), em Columbus Circle, que não completa dois anos de idade!!! Uma homenagem à decepção ou melhor, uma homenagem ao “engenheiro”. Bye Bye artista, arquiteto: entra em cena o engenheiro. A poucos quarteirões (subindo a Broadway) fica o Lincoln Center, um símbolo do “modernismo” da década de sessenta. Gostando ou não, aquilo hoje (especialmente o Metropolitan Opera House e o Avery Fisher Hall) parecem prédios de Ryad, na Arabia Saudita. Ou o Dakota, em Central Park West com 72, onde Lennon morou e morreu, onde Leonard Bernstein, Nureyev, Lauren Bacall viveram, e o filme “Rosemary's Baby”, obra prima de Polanski, foi filmado. De onde vem aquilo? Da Transilvania? Os labirintos lá dentro ainda mantêm vivo o espirito de Bela Lugosi.

Mas de volta ao modernismo! Os prédios de Walter Gropius na Sexta Avenida (em frente a NBC), ou mesmo a ONU de Corbusier. Mas e os mestres americanos? Somente o insosso Phillip Johnson conseguiu plantar aqui suas sementes simpatizantes nazistas. Desde o AT&T Building (hoje chama outra coisa) com seu famoso hall vazio e amplo em baixo e o furo (sempre os furos nazistas, símbolos de Goebbles em seus diários, uma bola, um furo na página que o arquiteto do nazismo, Albert Speer se recusava a copiar….. ). Esses furos são visíveis no skyline de Manhattan em prédios de Johnson, no Financial District, como em Midtown, são pirâmides furadas no topo. Sim, tem seu “Lipstick building” (baton) que é um tremendo fracasso como prédio mas faz um lindo par com o retângulo (ou melhor quadrado) metálico do Citicorp bem em frente…..

Generosidade, né? Pagar um pouco mais para ter a arte como prédio, já que grande parte da receita dessa cidade vem de pessoas que olham pra cima, pros lados, e pasmam. Pasmam. Eu pasmo.

Chega. Estou irritado. É porque vejo daqui que Wiiliamsburg esta virando um prato cheio para esses incorporadores que erguem alguma bostinha de 40 andaeres em seis meses e tudo tem cara de nada. Alumínio e vidro, nada nem um pouco inventivo, nada nem um pouco pensado: somente sobe como se fosse um Viagra da arquitetura, sobe sem tesão. Ereção automática, sintomática dos tempos.

Revista Troppo

A casa da Dinda.

Think in this

Come in have an "opulent life" in society with a shameless.Thank you very much!

-I prefer to honest life with a legalista.

- It is much more joyful.

Thus can always, as my father educated me, talk the truth in the guy from whom wants be.

Bôa noite.

Good night.


If they have that privilege!!

Aos jovens e aos não tão jovens

Pensem nisso: Entre ter uma vida "opulenta" em sociedade com um safado.
Muito obrigado!
Prefiro a vida honesta com um legalista.
É muito mais prazerosa.
Desta forma posso sempre, como meu pai me educou, falar a verdade na cara de quem quer que seja.

Bôa noite.

Poste dá R$ 15 mil de prêmio para fotógrafo

Naturalmente gosto não se discute, mas essa foto vale R$ 15 mil?

Fotosite


O leitor que disse que não vale foi de encontro à decisão do júri do XIV Salão da Bahia.

Pela obra "Poste" fotógrafo receberá R$ 15 mil.

O trabalho "Poste", do fotógrafo paraense Luiz Braga ganhou um dos prêmios distribuídos pelo salão baiano, que aconteceu até o dia 17 de fevereiro. A imagem, ampliada em papel flex, no formato 70X15 cm, foi registrada na cidade de Salinas (PA), apresentando uma novidade na linha "amazônica" do artista, conhecido pelo seu trabalho de registro de flora e fauna.

Pela conquista Braga receberá de R$ 15 mil. "A premiação, além do dinheiro, veio para referendar um caminho novo em minha obra. Esse caminho foi iniciado no final do ano passado e está no Panorama do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e irá para a Feira Internacional de Arte Contemporânea (ARCO), em Madri", diz o fotógrafo.

Achava que o único poste que dava dinheiro era o de energia elétrica e telefone!

É meus amigos estava errado. Vivendo e aprendendo.

Governo gasta muito e mal

NÍVEIS (O Estado de S. Paulo)

Toda vez que foram deslocados de seus postos os funcionários o fizeram com autorização de seus chefes imediatos. As diárias não fazem parte do contracheque do servidor e o valor depende de seu escalão. Elas são pagas de acordo com tabela do Ministério do Planejamento, regulamentada por decreto. Quanto mais bem posicionado na máquina for o servidor, melhor será seu pagamento. A menor diária está na casa de R$ 57, paga a um auxiliar em viagem pelo interior, e o valor máximo chega a R$ 187,83, geralmente, para diretores do Banco Central ou os chamados DAS6, que são as funções ocupadas por secretários-executivos, em viagens pelo Brasil.

Dentro do território nacional, os ministros de Estado não recebem diárias. Eles só são beneficiados com esse tipo de ajuda quando se encontram em missão oficial no exterior. Entre os ministros listados pelo Portal da Transparência, Marta Suplicy, do Turismo, lidera a lista dos que mais receberam diárias. A pasta reduziu em 19 % o pagamento das diárias, mas Marta continuou a líder entre os ministros, com R$ 34 mil.

Mas suas viagens, todas internacionais, teriam sido realizadas para promover o Brasil no exterior, fomentar o intercâmbio com os países visitados e atrair novos investimentos por meio de memorandos de entendimento, acordos e outras formas de cooperação. As ações estão previstas no Plano Aquarela de Marketing Internacional, desenvolvido por meio da Embratur - cuja presidente registrou gastos com diárias muito superiores aos da ministra. No ano passado, Jeanine Pires recebeu R$ 72, 5 mil em diárias e, em quatro anos, acumulou R$ 328 mil. Ela supera até o assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, que em viagens e missões internacionais recebeu, no ano passado, R$ 27,2 mil.

Diárias para viagem superam qualquer limite

Talvez nem o presidente da Vale, Roger Agnelli, um dos maiores executivos do mundo e que tem que se deslocar pelo mundo não tenha gasto tanto em diárias de viagem como a senhora Jeanine Pires, presidente da Embratur, que recebeu a bagatela de R$ 328 mil para flanar pelo mundo, diga-se com parcos resultados para o país. Os valores não incluem passagens aéreas.

O governo gasta em média R$ 1,2 milhão por dia com diárias de funcionários e autoridades em viagem. Em quatro anos, somaram R$ 1,7 bilhão, informa o jornal O Estado de S. Paulo (para assinantes).

Uma desatada vergonha.

Sinobrás começa produção de aço em março em Marabá (PA)

Finalmente a tão sonhada verticalização mineral no Pará sai do papel à prática.

O play será dado em março pela Aços Cearense S/A através de sua controlada a Sinobrás, com foco exclusivo para abastecer o mercado interno.

A primeira etapa está em plena operação após a superação dos problemas ambientais relacionados com a origem do carvão na produção de ferro gusa e a ameaça de corte de fornacimento de minério de ferro pela Vale, caso a empresa não se adequasse às exigências legais.

A Aciaria inaugura sua linha em março, e o projeto prevê ainda Laminação e Trefilaria.

No rastro da Sinobrás, a Maragusa e a Daterra, partem para a produção de aço nos próximos cinco anos. Todas no Distrito Industrial de Marabá. Mesmo plano da Cosipar, só que com planta industrial em Barcarena.

Leia os detalhes no blog do jornalista Hiroshi Bogéa.

Verticalização à vista

Faltam 40 dias para a Sinobrás ativar a primeira fase de sua aciaria. A contagem regressiva exibida em placas por toda a área onde a siderúrgica implanta o maior projeto industrial do Norte-Nordeste, em Marabá, agendou 28 de fevereiro data de inauguração.

O poster conheceu todos os estágios do empreendimento, algo surpreendentemente super-dimensionado. A começar pelo valor do próprio projeto, que pulou de UR$ 250 milhões para UR$ 300 milhões.

Dia 1º de Março, finalmente o Pará estará produzindo aço.

Ineditismo
O perfil de siderurgia em fase de implantação em Marabá será o oitavo implantado no país. Conforme seu processo produtiv, as usinas siderúrgicas são classificadas como integradas, semi-integradas ou não integradas.
A Sinobrás é integrada. Ou seja, concebida para operar as quatro fases: produção de gusa, Aciaria, Laminação e Trefilaria.
A primeira siderúrgica do gênero do Norte-Nordeste.

Subestação
A subestação construída no parque industrial já foi ativada pela Celpa, com capacidade para abastecer uma cidade do porte de Marabá, com energia de sobra.

Empregos
O processo de produção será misto, com utilização de gusa e sucata, o que tornará a Sinobrás uma das maiores recicladoras do país.
Em fase de produção nos quatro níveis, empregará 2.000 pesssoas diretamente. Como na siderurgia, para cada emprego direto são gerados dez indiretos, conforme dados consolidados na região do Vale do Aço, a Sinobrás será responsável pelo sustento de 20 mil pessoas.

Mercado interno
Ian Corrêa, vice-presidente da siderúrgica, demonstra empolgação ao falar das riquezas a serem geradas pela verticalização. “Nossos produtos são destinados ao mercado interno, exclusivamente. Isso significa volumosa arrecadação de ICMs”.
E dá um exemplo: somente de energia, a Sinobrás calcula pagará à Celpa, mensalmente, algo em torno de R$ 5 milhões de consumo. “O ICMs, apenas na parte de energia, beira a R$ 1,5 milhão por mês”.

Mão-de-obra
O gargalo maior da siderúrgica é a carência de mão de obra. Na atual fase de construção do parque industrial, falta até pedreiro. Profissionais qualificados com experiência na construção do empreendimento, nem se fala. O poster foi levado a conhecer a Sala de Projetos da empresa, onde descobriu verdadeira babel.
Empapuçada de gente com sotaques regionais e línguas diversas, na sala trabalham profissionais originários de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Alemanha, Itália, Estados Unidos e Espanha.
Rapidamente, deu para contar 62 profissionais: engenheiros elétrico, mecatrônicos, laminação, industrial, e uma gama de outras especialidades.
Hoje, parte rumo a Alemanha dez pessoas contratadas em Marabá para serem submetidas a cursos e treinamento naquele país, fornecedor de grande parte dos equipamentos do parque industrial. O foco da empresa é valorizar a mão de obra local, por isso necessita urgentemente da presença na cidade do Sesi, Cefet e de universidades para a formação de profissionais.
Em Marabá, há oferta significativa de emprego no momento. Falta gente qualificada.

Reflorestamento
Para transformar o minério de ferro e sucatas em produtos acabados de aço para construção civil, a Sinobrás fechou o ano de 2007 com 11.000 hectares de áreas reflorestadas, em Tocantins e Pará.
Até o final de 2008, a meta é chegar a 20.000 hectares. E assim por diante.

Sealoprando





EDITORIAL

Baboseiras amazônicas

Depois do longo período de silêncio que se seguira à sua posse na Sealopra (sigla que consagrou o nome da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo) que selou sua reconciliação com o governo que classificara como “o mais corrupto da história da República”, o ministro Roberto Mangabeira Unger mostrou, finalmente, em que se concentravam seus profundos estudos, pesquisas e reflexões sobre o futuro do País. Convencido de que “transformando a Amazônia, o Brasil se transformará”, sem explicar no que deseja que o Brasil “se transforme”, o ministro do futuro organizou uma expedição à região, de 35 pessoas, entre assessores, parlamentares e empresários com a missão de, em quatro dias, convencer os governos locais da importância e da viabilidade do seu criativíssimo projeto de transposição de água da Amazônia para o Nordeste. É que os estudos e pesquisas do ministro levaram-no à surpreendente e inovadora conclusão de que “numa região sobra água inutilmente e na outra falta água calamitosamente”. Parece inacreditável que ninguém antes tenha feito tal raciocínio lapidar!

É verdade que na década de 1970 o futurólogo norte-americano Herman Khan, famoso por suas previsões e propostas, mais ambicioso do que Unger, já tinha sugerido a interligação das bacias hidrográficas da Amazônia e do Prata, por meio da criação de lagos na região do Xingu, que seriam abertos pela explosão de duas ou três bombas atômicas. Afinal de contas, o berço esplêndido brasileiro tem certos defeitos congênitos de distribuição da água dos rios – mas nada que a hodierna tecnologia não possa resolver... Mas o professor Unger é mais conservador. Vai buscar, para compatibilizar a abundância amazônica com a carência nordestina, o sistema preferencial de manipulação hídrica dos antigos romanos, ou seja, o velho aqueduto. Assim, propõe ele que seja construído um grande aqueduto entre a Amazônia e o Nordeste, para que se resolva, ad perpetuum, o problema da seca nordestina.

Talvez a “água que sobra inutilmente” na Amazônia, pelo seu excesso de volume, fosse melhor aproveitada, sem risco de drenagem daquela área, se o ministro Mangabeira Unger aceitasse o conselho da prefeita de Santarém, a quem expôs o seu plano. Para dona Maria do Carmo Lima, eleita pelo PT, “antes é necessário que se cuide bem da água da Amazônia para o povo amazônico. Vivemos às margens dos maiores rios e não temos água dentro de casa”. Em outras palavras, para quem conhece a Amazônia, lá o problema da inutilidade das águas abundantes se resolve com encanamentos e não com aquedutos.

Mas em sua expedição, acompanhado de comitiva de 35 pessoas – com a notória ausência da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que alegou razões de ordem pessoal para não ter de ouvir explanações tão relevantes sobre o “desenvolvimento sustentável” da região amazônica –, o ministro Unger também navegou por outras águas, anunciando outras idéias brotadas de sua Secretaria, tais como a tributação especial da mineração (no que se harmoniza com a diretriz governamental de aumentar impostos ) e a adoção do ensino de uma segunda língua para todos os índios (talvez por ter chegado à conclusão de que é a condição de monoglotas que tem dificultado sua sobrevivência).

Com essa expedição, o ministro confirmou que a Sealopra é um órgão do governo, custeado, é claro, com dinheiro dos contribuintes, em que se produzem idéias mirabolantes sem qualquer preocupação com sua utilidade, viabilidade e custo. Não foi sem razão que, comentando o Aqueduto Unger, o diretor da ONG Amigos da Terra, Roberto Smeraldi, lembrou que falta água no deserto do Saara e sobra no Canadá – e indaga por que, em vez de levar água da Amazônia para o Nordeste, não se a capta direto da Antártida.

O problema é que inventar enormidades não custa nada a quem as inventa, mas custa ao contribuinte, que é quem paga as equipes alocadas para o estudo e a discussão de idéias ridículas (para dizer o mínimo), transformando-se em financiador de baboseiras. Baboseiras como essa e como as do subordinado de Unger, Marcio Pochmann, presidente do Ipea, que quer resolver o problema do desemprego propondo 3 horas por dia de trabalho.

Seria gozação, se não fosse desaforo.

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