Imunização cognitiva

Republico essa jóia rara em forma de texto, redigido pelo meu amigo e brilhante médico Dr. Faure.
IMUNIZAÇÃO COGNITIVA
Entenda cientificamente como a neurociência explica isso!
Os estudiosos explicam com a imunização cognitiva.
Cognitiva vem de cognição, que é o processo de aquisição do conhecimento, incluindo o pensar, a reflexão, a imaginação, a atenção, raciocínio, memória, juízo, o discurso, a percepção visual e auditiva, a aprendizagem, a consciência, as emoções. Envolve os processos mentais que influenciam o comportamento de cada indivíduo.
A imunização cognitiva é um escudo que permite que as pessoas se agarrem a valores e credos, mesmo que fatos objetivos demonstrem que eles não correspondem à verdade. A pessoa cognitivamente imunizada está no terreno da fé, que dispensa o raciocínio lógico. Para ela, argumentos lógicos não têm relevância.
E então assistimos gente com estudo, inteligente, articulada, que sabemos que não está tirando nenhum proveito material, defendendo em público o indefensável. Como é que essas pessoas chegam a esse ponto?
Bem, existem ao menos cinco fases no processo de imunização cognitiva.
Primeira fase: isolamento de quem tem opiniões contrárias, protegendo suas ideias. A pessoa vai eliminando de seu convívio ou mesmo de sua atenção, quem pensa diferente.
Segunda fase: redução da exposição às ideias contrárias. Passa a ler e ouvir apenas as opiniões em linha com seus credos. Nos estados totalitários, é quando a liberdade de expressão passa a ser ameaçada, quando a imprensa perde a liberdade, quando vozes dissidentes são caladas. É quando os processos educacionais adotam opiniões selecionadas, com autores e textos cuidadosamente escolhidos para seguir apenas uma visão de mundo.
Terceira fase: conexão dos credos a emoções poderosas. Se você não seguir aquelas ideias, algo de ruim vai acontecer. Lembra do "se você pecar, vai para o inferno"? Se você não votar naquele candidato, sua vida, suas economias, seus benefícios estarão em perigo...
Quarta fase: associação a grupos que trabalham para combater as ideias dos grupos contrários. Isso acontece não só em política, mas até mesmo na ciência, quando métodos de investigação científica focam nas fraquezas das teorias adversárias, ignorando os pontos fortes.
Quinta fase: a repetição. Repetição, repetição, repetição. Cria-se um tema, um slogan que materializa um determinado credo ou visão, que passa a ser repetido como um mantra, numa técnica de aprendizado. O grito "não vai ter golpe", por exemplo, não é uma criação espontânea, obra do acaso. É pensado, calculado. Sua repetição imuniza cognitivamente as pessoas contra os argumentos a favor do impeachment.
Os especialistas em psicologia das massas sabem que nossas mentes evoluíram muito mais para proteger nossos credos que para avaliar o que é verdade e o que é mentira. E os especialistas em comunicação constroem retóricas fantásticas, com intenção de desviar o tema principal e, especialmente, imunizar cognitivamente os soldados da causa.
E aí, meu caro, minha cara, não adianta mostrar o vídeo, o recibo, o cheque, o testemunho do caseiro, a ordem da transportadora, o grampo telefônico... O imunizado cognitivo está vacinado contra fatos objetivos.
Naturalmente esse "torpor cognitivo" não se restringe ao campo politico, social, econômico ou religioso. Ele perpassa todas as áreas da vida humana e faz, por exemplo, que uma pessoa acredite, mesmo contra a razão, que o Brasil é o melhor lugar do mundo, que o capitalismo é o responsável por todos os males do mundo, que chá de boldo cura o câncer e por aí vai.

Eles sempre se entendem ou o conto da raposa


Eles sempre se entendem ou o conto da raposa
por *Val-André Mutran Pereira

Em tempos de radicalizações e rompimentos políticos, muitos neófitos que agora começam a experimentar as fortes emoções do mundo político, tem dificuldades para entender que nessa arte mais se esconde do que se mostra.

Uma das principais qualidades dos políticos que há décadas sustentam-se no poder é repetir o mantra: “Política não se faz com o fígado.”

Qual a imagem tradicional que temos do político?
O sujeito astuto, esperto, loquaz, que dá nó em pingo de água, diz uma coisa e faz outra.

Quando alguém o "aperta de jeito, garante que não mentiu. Apenas omitiu.

Qual animal associamos ao político? A raposa. 
Vemos o político como alguém sinuoso, escorregadio, que negaceia, negocia, escapole, se safa. Quase todos os partidos brasileiros se parecem e contam com raposas nos seus quadros. Alguns, contudo, se destacam mais que os outros e isso é diretamente proporcional a “qualidade” de seus quadros.

Os políticos que se perpetuam no poder é raposa velha, matreira, escolada, pelo liso e fofo.

Nunca fazem inimigos, eventualmente tem adversários.

Como uma raposa neutraliza um adversário?

––Acuando sua vítima. Quer seja com o oferecimento de vantagens, dinheiro, de preferência ou cargos, se for possível.

Muitos tolos afoitos, defendem o seu político predileto como a um Deus. “Quebra o pau”  quando alguém fala mal; “põem a mão no fogo” por sua lisura e honestidade. É deste tipo de tolice e ingenuidade que mais agrada a raposa.

O Raposão, malandro, nunca espanta ninguém, afinal a concorrência é dura para sobreviver nessa selva de profissionais. Enquanto os militantes adversários “matam-se”, a felpuda raposa se acerta “por debaixo dos panos” com seus opositores. Se não diretamente, através de “pombos correios”. Há um grande número de pombos correios próximos as raposas.

Governos
Há governos em nome de raposas mais ou menos peludas. Há novas e talentosas raposas despontando na área, outras, descendo a ladeira.
Há raposas de todos os tipos no Brasil: honestas, desonestas, ardilosas, sofisticadas, rústicas… A estratégia de uma raposa para chegar ao poder é pura "raposice". Esconde-se o programa de governo durante toda a campanha. Questionada a raposa, respondem com seu mantra: “Vamos dialogar”. 

O programa, porém, pode existir ou não. Na maioria das vezes, contrata-se alguém para escrevê-lo e o candidato passa os olhos por cima.

Raposas calejadas, dependendo da situação, tem um apetite especial para: privatizar, esquartejar o Estado, lipoaspirar o mamute, dentre outros planos obscuros. Se eleito, é posto a cabo a segunda parte da raposice": se receber o Estado em crise, culpa o governo anterior. Se a situação for péssima, deixa a crise se ampliar, hiperdimensionando-a, e em seguida, prepara o espírito da mídia e de boa parte da população para a necessidade do remédio amargo, caso contrário, o paciente morre. Depois, é só dar o bote. Transparência zero. E você, militante, pode ser a próxima vítima.

*Val-André Mutran Pereira - é jornalista, analista de sistemas e engenheiro de software. 

Música: Al Jarreau e magistral interpretação de "Your Song"


Jamais direi, para mim mesmo, que viver não vale a pena.
Entendo que viver é ser um filho de Deus, sobre todas as coisas.
Ter a chance de apaixonar-se, certamente é garantia de dias melhores na Terra. O Céu, sua existência, talvez seja algo demais. 
––E como ficamos, se o Céu não passa de uma mentira?
Basta, para mim, a oportunidade de viver e me sentir apaixonado.
––Isso realmente me torna um filho de Deus.
––Amo essa música, sua letra e quem está a interpretá-la.
Só, os filhos de Deus, podem fazer esse tipo de escolha, de modo a ouvir Al Jarreau, confirmando que amar é sobretudo: viver, ao interpretar "Your Song".

https://www.facebook.com/valandremutran/videos/10155890734674775/

RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO FUNAI-INCRA

Vejam aqui o Relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito Funai-Incra, criada por meio do Requerimento de Instituição de CPI nº 026/2016 – destinada a “INVESTIGAR FATOS RELATIVOS À FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (FUNAI) E AO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA) NOS TERMOS QUE ESPECIFICA” – (CPI FUNAI-INCRA 2).

Entrevista: A violência e seu reflexo nas eleição de 2018 no Pará


Delegado com formação acadêmica e considerado linha de frente. Remanescente “era de ouro” da crônica policial paraense. Delegado João Moraes é apresentado sem censura nessa entrevista ao jornalista Val-André Mutran, em Brasília.

Redator: Val-André Mutran

Entrevistado: Delegado João Moraes
  • Repórter –– Conte-nos um pouco de sua história, origem e o que lhe motivou, sendo um Bacharel em Direito, seguir carreira na área policial? Foi vocação ou há precedentes na família? 
  • Delegado João Moraes – Meu nome é João Nazareno Nascimento Moraes, também conhecido como Delegado Moraes. Sou um Humanista, criado em família tradicional, cuja maior herança foi a cultura adquirida de respeito à base familiar e de amor a pátria.
    Meus pais foram contra, no início, com a minha decisão inicial de deixar a minha estável carreira como advogado, rapidamente estabilizada no mercado, e fazer a ruptura para me preparar para ser um Delegado de Polícia.
    Doutorando, Mestre em Direito nas Relações Sociais pela Universidade da Amazônia - UNAMA. Tenho Pós-Graduação com especialização em Polícia Judiciária pela Universidade do Estado do Pará - UEPA, Pós-Graduado em Direito Penal e Processo Penal pela Universidade Estácio de Sá/RJ. Possuo Graduação em Direito pela Universidade da Amazônia - UNAMA (1991) com especialização em Direito Previdenciário e Direito Penal. Fui estudante do Curso de Economia da Unama. Sou servidor público estadual Delegado de Polícia aposentado, ex-Secretário Interino de Segurança Pública do Estado do Pará, ex-Delegado Geral da Polícia Civil do Estado do Pará. Sou professor da ACADEPOL/PA, do IESP, ex-Professor convidado da Escola de Sargentos das Armas (ESA), ex-professor da Faculdade de Pará de Minas (FAPAM), professor convidado da empresa de segurança Puma. Autor dos Livros:
    Polícia Cidadã, Invalidez: Acesso ao mercado de trabalho para Policiais Cadeirantes; Alternativas à prisão e Aposentadoria por Opção. Também sou autor de vários artigos publicados pelos jornais O Liberal, Diário do Pará e Correio do Tocantins. Assim como, um dos compositores do hino da Polícia Civil do Pará.
    Tive a honra de ser Presidente de vários centros comunitários que fundei. Sou ex-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Pará e atual Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Pará (ADEPOL/PA). Ministro palestras nas áreas de minhas especializações e na área dos Direitos Humanos. Advogado com carteira recolhida a pedido, ex-membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/PA. Professor convidado de banca examinadora de TCC da UNAMA. Canto na noite profissionalmente, sou também compositor e Poeta nas horas vagas.
  • Repórter –– Com 142 anos de existência da Polícia Civil no Pará, o senhor é um dos remanescentes de uma era de policiais civis que fizeram história, no interior e na Capital. O que mudou na Polícia?
  • Delegado João Moraes – A Polícia historicamente sempre foi o patinho feio dos poderosos. Hoje, enfrenta luta desigual contra os usurpadores de suas prerrogativas, ou seja, mesmo com as garantias constitucionais é desrespeitada por quem deveria lhe fortalecer, entretanto, está resistindo aos ataques de usurpação com argumentos constitucionais contundentes de suas garantias.
  • Repórter –– Mesmo sem os avanços tecnológicos hoje disponível para o aparato policial, especialmente à disposição da polícia judiciária. Na sua avaliação, quais seriam os fundamentos que sempre existiram na atividade policial e que hoje parecem não serem suficientes no combate ao crime?
  • Delegado João Moraes – A linha empírica hoje, por incrível que possa parecer, faz muita falta para os ideais das investigações tecnológicas, que abraçadas de forma voraz, muitas vezes, possivelmente ultrapassam os limites constitucional. Por isso, tenho tanta saudade das ações empíricas de sufocamento do crime e do criminoso no limite da lei passo a passo, na dedicação de cada policial da antiga.  
  • Repórter –– Como o senhor avalia a grade curricular da formação de um Delegado de Polícia Civil, Investigador, Escrivão e a da Polícia Científica?
  • Delegado João Moraes – A grade curricular para Delegado de polícia é equivocada dada a exigência de sua formação, se exigir, o que é incompreensível, ou seja, que se tenha que repetir as mesmas disciplinas do curso de Bacharelado em Direito na Academia de Polícia, que deveria dedicar-se, as delegacias modelos em práticas processuais e investigativas das atividades de um delegado de polícia. Equívoco que também prevalece para a formação dos seus agentes. 
  • Repórter –– O senhor esteve diante de inúmeras dificuldades operacionais quando serviu em municípios do interior do Pará, muitos deles, que apresentavam os maiores índices de violência e criminalidade do Estado, como por exemplo Marabá.
    Diante desse quadro adverso, quais foram as suas prioridades para alcançar e superar as metas de trabalho que o senhor executou?
  • Delegado João Moraes – Hierarquia e disciplina, dedicação 24 horas, apoio constante à prevenção, investigação de tudo e de todos, atendimento educado e eficaz, participação direta nas diligências, controle no administrativo, relacionamento social digno, fortalecimento da equipe com amparo pessoal, e prisões técnicas, assim como revide na forma da lei. 
  • Repórter –– O senhor é considerado por muitos, o melhor Delegado-Geral que o Pará contou nos últimos 30 anos. O que houve, afinal, para todos esses índices virassem o jogo em favor da bandidagem?
  • Delegado João Moraes – A quebra significativa da hierarquia e da disciplina pelos comandos esfacelados pelas indicações políticas. Outro ponto é o avanço ilegal de usurpadores da atividade policial civil. Assim como, a utilização muitas vezes indevida da fiscalização e da repressão interna. Outro motivo do avanço é a quebra no padrão de sobrevivência pessoal de cada policial e a aniquilação das instituições superiores de Estado, diga-se de passagem, os três poderes, que por essa também enfraqueceu em demasias as unidades federativas de segurança pública. 
  • Repórter –– Conte-nos a sua vivência no meio político. Quais as motivações que o levaram a ser um dos idealizadores da Federação Nacional dos Delegados de Polícia. Sua atuação à frente do órgão, assim como, a frente da ADEPOL?
  • Delegado João Moraes – Tudo aquilo que não consegui realizar a frente da Chefia de Polícia ou como Secretaria de Segurança do meu Estado interinamente, no que diz respeito a melhores condições de remuneração para minha categoria e a de nossos agentes, foi o que levou-me a procurar o mundo sindical para corrigir as impossibilidades a mim impostas pelo governo de minha época como Chefe de Polícia. Quanto a Federação, a idéia foi de um colega de São Paulo, Delegado Melão, também à época Presidente do Sindicato dos Delegados de São Paulo, idéia esta que abracei de pronto dada a fragilidade da categoria em todo território nacional. E é graças a Federação, hoje dirigida pelo Dr. Rodolfo Laterza (indicação nossa), e graças a ADEPOL Brasil, dirigida pelo brilhante colega Dudu, Delegado de São Paulo, que ainda sobrevivemos diante das investidas vorazes de parte do Ministério Público, que almeja a extinção da categoria Delegado de Polícia, mesmo não tendo esta, caixa preta lacrada por sete chaves, como outros detêm.
  • Repórter –– Chegamos agora ao nosso tema principal. Como o senhor avalia o impacto da Segurança Públicas nas Eleições 2018 no Pará?
  • Delegado João Moraes – Nos mesmos patamares de outras ocorridas, já que o povo brasileiro adormece em período eleitoral e só reencontra o equilíbrio de sua consciência política partidária com a constatação das mesmas atitudes por parte dos eleitos.
  • Repórter –– O quê precisa ser feito para a consolidação de uma efetiva política de segurança pública no Pará, para o viés dessa guerra ser vencida pelos mocinhos?
  • Delegado João Moraes – Reequilibrar o poder nos patamares idealizados pelo próprio sistema em que, legislativo seja verdadeiramente legislativo, judiciário seja verdadeiramente judiciário, executivo seja verdadeiramente executivo, e que os outros órgãos não desejem seus lugares. Ou seja, que juiz não queira ser legislador, que legislador não queira ser juiz, que executivo não queira ser o dono dos outros dois, que promotores não queiram as prerrogativas de outros, que delegados não queiram ser juízes, que nossos agentes não queiram ultrapassar o limite das suas competências e que o povo em sua maior parte crie a capacidade de entender a importância do voto. 
  • Repórter –– Existem Milícias, Esquadrões da Morte, Sindicatos de Pistoleiros no Pará, delegado?  
  • Delegado João Moraes – As ações policiais da Policia Civil do nosso Estado em investigações já aprofundadas, algumas certamente já detectaram, e em alguns casos, até já finalizaram os inquéritos. Então, considero como afirmativa, porém, as instituições estão atentas e esperando ordem que lhes garantam a certeza de agir com o rigor da Lei, pois todo policial sabe que nos possíveis excessos que possam acontecer, ele responde. O que os pseudos defensores dos direitos humanos nunca observam.
  • Repórter –– Muitos críticos, notadamente ativistas dos movimentos em defesa dos direitos humanos, garantem que a polícia paraense sempre foi muito violenta e que mata demais. E polícia que mata muito, morre muito também. Como o senhor avalia esse cenário de inversão de papéis em que as supostas milícias colocam a prêmio a cabeça de policiais, fardados ou não, oferecendo vantagens e promoções nas organizações criminosas? 
  • Delegado João Moraes – Primeiramente, os papéis não estão investido, os bandidos ainda são bandidos, e polícia ainda é polícia. A necessária força de Estado é que se perdeu ao bel prazer do Poder pelo Poder, fulminando, em parte, de morte a necessária presença policial nas ruas por tudo que possa ser necessário, como concurso público anual, salários dignos e comando consolidado por seus auxiliares ou colaboradores. 
  • Repórter –– Como o senhor recebeu o plano emergencial de combate à criminalidade anunciado há 20 dias pelo governador Simão Jatene? O senhor pode comentar os pontos do plano? 
  • Delegado João Moraes - Com a mesma visão que recebi os outros, fraco, inodor e mais do mesmo, ainda que tenham brilhantes colegas no comando que, engessados muito pouco podem fazer.
  • Repórter –– Muitos policiais egressos das forças de segurança pública estão oferecendo os seus nomes para cargos nessas eleições. Qual a dimensão desse fenômeno?
  • Delegado João Moraes – De busca do poder que ofereça melhores condições de vida, diante da insatisfação nacional das categorias que envolvem o sistema de segurança pública para com suas prerrogativas abandonadas, pisoteadas e enterradas nos porões dos ditadores modernos.
  • Repórter –– O senhor acha imprescindível a participação de policiais na vida política?
  • Delegado João Moraes – Atualmente sim, entretanto, se o Estado retomar sua essência de forma que garanta os nossos direitos como constitucionalmente precificados, certamente retornaremos à base das nossas instituições, certos de que parte de nossos representantes tanto do judiciário, como no executivo e no legislativo, não mais nos tratarão como escravos modernos.
  • Repórter –– Como um Delegado ou um Coronel pode agir politicamente para garantir melhorias para as famílias dos policiais?
  • Delegado João Moraes – Elaborando normas que possam consolidar pelas suas experiências melhores dias às instituições de segurança.
  • Repórter –– O senhor concorda com a decisão do governador Simão Jatene em não aceitar ajuda federal para o combate ao crime no Pará?
  • Delegado João Moraes – Concordo, em parte, haja vista, que a Força Nacional não tem essência de Força Nacional, é apenas a somatória de vários colegas de outras instituições dos Estados-membros da Federação e que na sua grande maioria não conhece a realidade das nossas necessidades e estratégias. A Força Nacional deveria ser o segmento fardado da Polícia Federal nos Estados em apoio às polícias estaduais quando necessário. Acredito que nossos soldados do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, ao darem baixa nas suas regiões de origem deveriam automaticamente, para que muitos não sirvam de coabitação do crime e do criminoso, serem efetivados nas Polícias Militares, Civil, Guardas Municipais, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal. São homens e mulheres treinados abalizados para adentrarem nessas Instituições com critérios pré-estabelecidos em editais normativos e constitucionais. Esse entendimento da Carta Magna, em muito resolveria, em percentual elevado, parte dos nossos problemas.
  • Repórter –– Na sua opinião, onde o governo errou no combate ao crime e acabou resultando nesse processo de escalada desenfreada da criminalidade?
  • Delegado João Moraes – Todos os poderes contribuíram nessa briga desenfreada de poder pelo poder, em que o Legislativo quer ser mais que o Executivo, o Executivo quer ser mais que o Judiciário, e o Judiciário quer ser mais que os dois.
  • Repórter –– O senhor se sente seguro andando nas ruas de Belém?
  • Delegado João Moraes – Não, se o meu próximo não se sente, por que eu iria me sentir? Pelo menos levo uma vantagem sobre eles, por ter um olhar policial. Porém não dá pra ficar com os olhos em alerta 24 horas. 
  • Repórter –– Quais as orientações o senhor daria para o cidadão melhor se proteger dessa violência desenfreada?
  • Delegado João Moraes – Orar para Deus, pensar em quem votou, pesquisar sobre meios de proteção, perder o medo de ter medo, evitar lugares de eventos sem a presença das autoridades policiais rondantes, evitar lugares ermos, evitar andar sozinho, denunciar no anonimato oferecido pelas autoridades, etc. 
  • Repórter –– Suas consideração finais.
  • Delegado João Moraes – Gostaria de agradecer a oportunidade, deixar as portas abertas, orar para que meus pensamentos externados estejam certos. E esperar que um dia possa voltar à atividade policial, haja vista, que já apelei várias vezes sem êxito para tanto, e me colocar à disposição das autoridades, naquilo que de melhor sei fazer, que é defender o cidadão do meu estado.

MDB confirma Meirelles como pré-candidato à Presidência


Ex-ministro da Fazenda de Temer e Lula, o economista tentará usar o discurso de que melhorou a economia do país para cativar os eleitores

O senador Romero Jucá confirmou na manhã desta terça-feira (22/5) que o candidato à Presidência da República pelo MDB será o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles. O anúncio oficial deve ocorrer às 11h, na presença de Michel Temer. Na ocasião, o chefe do Executivo lançará o programa Encontro para o Futuro.

Michel Temer já dava sinais de que desistiria de tentar manter-se no comando do Palácio do Planalto no pleito de outubro, impressão confirmada pelo presidente da sigla.

Meirelles assumiu o Ministério da Fazenda em maio de 2016, quando Michel Temer ainda era presidente em exercício e o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff ainda estava em curso. A estratégia do MDB é tentar de tirar o foco negativo de Temer, pôr a sigla na disputa com um nome não citado na Operação Lava Jato e testar o potencial de crescimento do ex-comandante da economia.

Na prática, a decisão de transformar Meirelles em candidato tem objetivos bem pragmáticos. Ele diz ter condições de financiar a própria campanha, discurso que agrada às bancadas, de olho no Fundo Partidário. Não é só: o MDB precisa de um nome para chamar de seu em uma quadra na qual disputa com DEM e PSDB o apoio de aliados e quer liderar as negociações. Animado, Meirelles contratou o marqueteiro Chico Mendez para fazer a pré-campanha e investir nas redes sociais. Foi criado o bordão “Chama o Meirelles”, para mostrar que só ele seria capaz de “apagar incêndios” no Brasil.

Perfil 
O economista comandou o Banco Central nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2010. Em 2002, Meirelles foi eleito deputado federal pelo PSDB, mas desistiu da cadeira para assumir o BC. Antes, ele fez carreira no mercado financeiro, tendo sido presidente mundial do BankBoston.

Fonte: Metrópoles

MPF começa a agir contra universidades federais que instituiram curso sobre o "Golpe de 2016"

O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás ajuizou, nessa quinta-feira (19), ação civil pública, com pedido de tutela provisória de urgência, para que a Universidade Federal de Goiás (UFG) suspenda, imediatamente, as atividades do curso de extensão “O golpe de 2016 e a universidade pública brasileira”. A petição foi distribuída à 3ª Vara da Justiça Federal em Goiás.
Mais aqui.

A lição de Obama contra a ultradireita


O ex-presidente norteamericano Barack Obama ganhou ontem as manchetes dos jornais de todo o mundo após a repercussão de suas declarações sobre o conflito ocorrido na cidade de Charlottesville no último final de semana, que resultou na morte de uma mulher.

O vergonhoso evento foi patrocinado por grupos de extrema direita de supremacia branca, tais como:
Ku Klux Klan e organizações neo nazistas, que intensificam suas ações após o apoio político e financeiro ao candidato de ultradireita Donald Trump, –– filho –– de um notório membro da KKK.

A mensagem do ex-presidente americano mais popular das últimas quatro décadas, negro e de origem africana, acaba de tornar-se o tuíte mais curtido da história.

Publicado na noite do último sábado, 12/8, o post em questão de Obama no Twitter foi o primeiro de vários do ex-presidente dos EUA sobre os acontecimentos do final de semana na Virgínia.

Com mais de 3,6 milhões de curtidas, o tuíte utiliza uma citação atribuída ao ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor sua pele, seu background ou sua religião” ("No one is born hating another person because of the color of his skin or his background or his religion...", no original, em inglês). E usa uma foto de Obama cumprimentando quatro crianças em uma janela.

Além disso, a mensagem em questão de Obama já possui quase 1,5 milhão de retuítes até o momento.

Para chegar a esse número recorde, o tuíte de Obama superou uma publicação feita há alguns meses pela cantora pop Ariana Grande logo após um ataque terrorista realizado durante um show seu em Manchester, na Inglaterra.

Defasagem tecnológica

Algumas empresas precisam de atualização tecnológica urgente, especialmente esses programas de pontos e de milhagem. É um absurdo a exigência da época do "homem das cavernas" só poder mudar ou resgatar a senha obrigatoriamente através de um telefone fixo. O Brasil é um país muito atrasado.

Jogada de mestres do crime

Rumores dão conta que a ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff, após amolar a caneta durante uma semana, finalmente assumiu o seu papel e assinou a nomeação do mentor: Chefe da Casa Civil de seu Governo. –– Tal ato, revela o nível de degradação dessa mulher que é um fantoche muito mal arrumado. Ao tempo, Lula, se a notícia for confirmada amanhã no Diário Oficial da União, teve a coragem dos covardes, ou seja–, assumir o cargo para se livrar (caso a juíza do feito da 4ª Vara Criminal de São Paulo) não acate a denúncia do Ministério Público de São Paulo em relação às denúncias de um apartamento no Guarujá que o Totem do MST, CUT, UNE et Caterva, anunciam como o "novo Messias". –– Resumindo o enredo paralelo do folhetim Global das 21:00: A desprezível "A Regra do Jogo": –– O povo brasileiro amanhece nesta sexta-feira, com um novo e implacável "PAI".

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70 anos do fim da 2ª guerra mundial



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Percebi, escandalizado, que passados exatamente 24 horas da importantíssima data que registra 70 anos do fim da 2ª Guerra Mundial, a maior carnificina desde que nosso ancestral primata desceu de uma árvore em busca de comida na África, a maioria dos usuários dessa rede social, simplesmente "deu de ombros"! 
– Isso é um desatino. É triste. É lamentável. 
A presidenta da República limitou-se a divulgar uma nota pobre, medíocre, tal qual seu desgoverno.O que se passou no período da 2ª Grande Guerra Mundial foi algo sem precedentes.
– Foi terrível. Medonho. Não pode ser jamais – sob qualquer justificativa – ser esquecido por cada um de nós.
Após 70 anos, a maioria dos terráqueos sequer entendem o que ocorreu no período do conflito.
– É assustador a dimensão da ignorância que finca um sortilégio medonho em toda a nossa gente que não sabe o que foi o nazismo, o fascismo, o comunismo –e, ademais: todos os modelos de totalitarismo. 
Aos poucos, documentos são revelados sobre a 2ª Guerra Mundial. 
Vá ao cinema e se puder, assista ao filme “O Jogo da Imitação”.
O Jogo da Imitação segue o padrão dos filmes "históricos", destacando um personagem até pouco tempo atrás, oculto de todos nós.
Ocorre que esse personagem oculto era um gênio. 
O filme “O Jogo da Imitação” em cartaz em todos os cinemas, revela a façanha conseguida pela determinação e genialidade de um obscuro, perturbado, afeminado, porém magistral matemático, a frente de uma pequena e extraordinária equipe de seis homens e uma mulher.  
Seu nome? Alan Turing, interpretado de forma inesquecível e convincente por quem considero o melhor ator da atualidade: o brilhante e talentosíssimo Benedict Cumberbatch, que brinda-nos, também, a frente do papel do polêmico Julian Assange no filme "The Fifth Estate" que levou ao cinema a história da amizade do fundador do site Wikileaks com Daniel Domscheit-Berg, o qual, igualmente, recomendo que vocês assistam.
Voltando ao que interessa, Alan Turing foi talvez o principal responsável pela derrota dos nazistas ao quebrar o código da "infernal" máquina criada por engenheiros nazistas para garantir a segurança das comunicações da mais devastadora máquina de Guerra jamais criada na história da humanidade.
Ao quebrar o segredo da "Enigma", a Segunda Guerra Mundial foi encurtada em 2 anos e ajudou para que a vida de 14 milhões de pessoas fosse mantida (segundo os dados mostrados no próprio filme). O Jogo da Imitação assume uma missão simples, a de mostrar a todos a história de Turing e sua máquina que ajudou a cessar o demoníaco pesadelo de descobrir o código da "Enigma" alemã. 
Tais fatos são história e o filme revela que tudo isso foi mantido em segredo durante 50 anos, porém apesar de simples essa missão foi cumprida de forma espetacular. Morten Tyldum (diretor) fez um trabalho magnífico, focou apenas na história principal de Turing e não focou nas subtramas da vida do mesmo.
O trabalho científico de Alan Turing tornou possível o processamento de símbolos, ligando a abstração de sistemas cognitivos e a realidade concreta dos números. Isto é buscado até hoje por pesquisadores de sistemas com Inteligência Artificial. Para comprovar a inteligência artificial ou não de um computador, Turing desenvolveu um teste que consistia em um operador não poder diferenciar se as respostas a perguntas elaboradas pelo operador eram vindas ou não de um computador. Caso afirmativo, o computador poderia ser considerado como dotado de inteligência artificial. Sua máquina pode ser programada de tal modo que pode imitar qualquer sistema formal. A ideia de computabilidade começou a ser delineada.”
É extensa a lista de feitos notáveis para o avanço da ciência protagonizada pela “mente brilhante” do matemático. São infinitas as possibilidades abertas pelas idéias de Turing e destaco a inteligência artificial – matéria que motivou a ingressar na universidade no curso de "Análise de Sistemas com especialização em Sistemas de Internet".
– Por quê?
Porque sou obcecado por números, sua relação matemática com notas musicais, a relação algorítmica com padrões lógicos que explica minha facilidade em resolver equações lógicas –e muitas outras coisas que de certo, se listar, vai aborrecê-los. 
O fato, amigos, é que atualmente estamos no limiar de criar uma nova máquina. Desta feita, algo revolucionário, uma vez que comprovado cientificamente, seremos capazes de dominar propriedades físicas de partículas ainda menores do que o átomo, o que nos permitirá desenvolver processos sob leis que regem a física quântica.
Acredito que em razão dos saltos extraordinários verificados em razão de vultosos esforços na pesquisa de novos materiais e suas aplicações concretas; em pouco tempo, o que antes era apenas um criativo enredo de filme de ficção científica, tornara-se-á plenamente factível sua aplicação nos mais diversos setores industriais, especialmente no segmento computacional, viabilizando, ao fim e ao cabo, a interface do que hoje chamamos da plena aplicabilidade da "Internet das Coisas”, oportunidade em que a interatividade entre eletrodomésticos se dará com o envio de uma simples mensagem via celular ou a geração de energia elétrica através da pressão aplicada por pedestres que circulam numa calçada equipada com sensores que captarão a energia cinética gerada pelo banal ato de caminhar. Essa calçada "inteligente, armazenará a energia de cada passo dos pedestres, converterá essa energia elétrica que por sua vez será convertida para o funcionamento de um semáforo a poucos metros daquela calçada. 
Num futuro próximo isso será comum em qualquer cidade e contribuirá para o começo de muitas mudanças no mundo como o conhecemos atualmente.
A Inteligência Artificia (I.A.) poderá tornar viável a substituição de humanos por autômatos em tarefas de risco de morte aos quais os humanos estão expostos.
Atividades de alto risco, como a manutenção em uma Rede de Alta Tensão, por exemplo. 
O aperfeiçoamento da I.A. terá um impacto monumental na medicina e no bem estar de nossa civilização. Isso será notável. 
Autômatos farão companhia à pessoas idosas cuidando com precisão de tarefas como: administrar o remédio a um idoso doente nos horários prescritos pelos médicos; preparando o lanche das crianças e encaminha-las para a Escola, …etc Além, claro, de diagnósticos precisos de doenças em tempo real, controle preventivo de pragas em lavouras nos campos e uma outra infinidade de aplicações industrias e biológicos.
A Máquina de Turing
Outra contribuição fantástica de Turing foi a criação, em 1936, com apenas 24 anos, de um modelo teórico usado para simular qualquer forma de computação algorítmica, que ficou conhecido como "Máquina de Turing". 
O sistema seria alimentado por uma grande fita, na qual eram escritas instruções de apenas um caractere. O sistema poderia ler uma instrução de cada vez, processando-as de acordo com um algoritmo de códigos predeterminados, movendo a fita para frente ou para trás (Disponível em http://info.abril.com.br/…/5-descobertas-de-alan-turing-que… Acesso em 08 Abr. 2015). Tal modelo propiciou a ponte entre a teoria e a prática no que tange à construção propriamente dita de um computador. O esquema que hoje achamos “banal”, de declaração de uma variável (declaração de variável), ou seja, a entrada de dados; o processamento (abstração da operação matemática para construção do algoritmo) e seu resultado; portanto, a saída de dados, hoje processados por CPU’s embutidas em cada um dos computadores, tablets e smartphones modernos. 
Nem sei realmente como seria o Mundo se Turing não tivesse desenvolvido o que a história registra como “A solução da Enigma” (Disponível em http://info.abril.com.br/…/5-descobertas-de-alan-turing-que… Acesso em 08 Abr. de 2015). Dá para imaginar os nazistas se saindo como vencedores da 2ª Grande Guerra Mundial?
“No começo dos anos 1940, os submarinos alemães estavam dizimando os cargueiros Aliados no Atlântico Norte. O jogo virou apenas em 1943, quando Alan Turing desenvolveu a "Bomba", um aparelho capaz de desvendar os segredos da criptografia nazista chamada de "Enigma" 
A complexidade da Enigma - uma máquina eletromagnética que substituía letras com palavras aleatórias escolhidas de acordo com uma série de rotores - estava no fato que seus elementos internos eram configurados em bilhões de combinações diferentes, sendo impossível decodificar o texto sem saber as configurações originais.
Após espiões poloneses roubarem uma cópia da máquina, Turing e o campeão de xadrez Gordon Welchman construíram uma réplica da Enigma na base militar de Bletchey Park. A máquina replicava os rotores do sistema alemão e tentava reproduzir diferentes combinações de posições dos rotores para testar possíveis soluções.
Após quatro anos de trabalho, Turing conseguiu quebrar a Enigma ao perceber que as mensagens criptografadas alemãs continham palavras previsíveis, como nomes e títulos dos militares. Turing usava esses termos como ponto de partida, procurando outras mensagens onde a mesma letra aparecia no mesmo espaço em seu equivalente criptografado.
O primeiro-ministro britânico Winston Churchill afirmaria que Turing realizou a principal contribuição individual para a vitória dos Aliados.” Portanto, concluo que sem as contribuições de Turing, a própria noção de liberdade e democracia de nossa Civilização estariam ameaçadas pelo totalitarismo e loucura antisemita e homofóbica preconizada pela insanidade de Hitler e seus seguidores. Ao mesmo tempo em que a computação como hoje a conhecemos e estudamos, necessitaria de décadas para atingir a maturidade teórica e prática se não houvesse a contribuição fundamental do genial Alan Turing.
Referências sobre Alan Turing:
http://www.turing.org.uk/
http://super.abril.com.br/cotidiano/alan-turing-735836.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alan_Turing
http://info.abril.com.br/…/5-descobertas-de-alan-turing-que… 
http://www1.folha.uol.com.br/…/1546236-novos-computadores-v…
http://www.tecmundo.com.br/…/35253-vestindo-computadores-de…
http://webcache.googleusercontent.com/search…
https://www.youtube.com/watch?v=k-zThJX920w
https://www.youtube.com/watch?v=9c6W4CCU9M4

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