Mentiras, mentiras...e mais mentiras. Isso é a Isto É dessa semana

A revista semanal Isto É, bem que poderia dizer aos seus leitores quanto custou a matéria paga que publicou esta semana, para dizer que o prefeito Duciomar Costa (PTB) - pior prefeito da história de Belém - tem 70% de elogios dos belemenses.

Até as pedras do Ver-o-Peso, um dos cartões postais da capital paraense e que se encontra imundo como nunca, sabem que esse cidadão é a maior fraude eleitoral jamais vista na terra dos cabanos.

Metrópole da Amazônia

Prefeito planeja trazer de volta a Belém o esplendor da Belle Époque e é elogiado por 70% da população

PORTA DE ENTRADA Casarões coloniais, ruas e praças foram restaurados, de olho no turismo da Amazônia
Os número de Belém

O Frommer’s Travel Guide, um dos mais conceituados guias de turismo internacional, acaba de contabilizar que o Estado do Pará foi o terceiro entre os dez destinos mais procurados do mundo por turistas em 2006. No ranking realizado pelos norte-americanos – que classificou ainda em sua publicação a exuberante ilha da Tasmânia, na Austrália, e o paraíso de Goa, na Índia – a Amazônia ganhou tal preferência apoiada no tripé beleza natural, gastronomia exótica e a eficiência na infra-estrutura. Essa tríade, que impulsionou o turismo na região em 2006, tem como ponto-chave do sucesso a parada obrigatória de todo viajante que deseja desvendar os segredos e os mistérios da floresta: a cidade de Belém, capital do Pará, o portal da Amazônia.

Em janeiro de 2005, quando tomou posse na prefeitura de Belém, o senador Duciomar Costa (PTB) assegurou a seus munícipes que a cidade, em sua administração, iria resgatar a condição de “Metrópole da Amazônia” que ostentava outrora. Mas Belém não chama a atenção apenas dos estrangeiros. Pesquisa Databrain revela que a população local tem aprovado a atual gestão. Na enquete que entrevistou 800 pessoas, entre os dias 14 e 15 de junho de 2007, concluiu- se que 70% da população reconheceu positivamente o bom desempenho do governo municipal. Os números garantem que os habitantes de Belém acreditam que a imagem da cidade, de fato, voltou a ser inserida no cenário nacional e internacional.

DESTAQUES A paisagem da “cidade das mangueiras” é destaque em guias internacionais de turismo

A cidade viveu seu apogeu durante a Belle Époque, entre o final do século XIX e início da 1ª Guerra Mundial (1914), quando a região viveu o ápice do ciclo da borracha. Foi uma época da exuberância, inovações e de efervescência cultural. Naquele tempo, Belém era considerada pelos empresários, políticos e turistas um dos municípios mais desenvolvidos do Brasil e uma das capitais mais prósperas do mundo. Justamente para resgatar essa notoriedade, a prefeitura local tem se desdobrado em ações de todos os tipos. A base do desenvolvimento da cidade é o projeto batizado de “Ama Belém”, no qual várias iniciativas de desenvolvimento e geração de empregos estão sendo gestadas.

Segundo a pesquisa Databrain, 84,8% dos moradores da cidade acreditam que os administradores do município vêm cumprindo as promessas feitas nos palanques e só 8% dos entrevistados dizem que o prefeito não cumpre nada do que prometeu. Outros 7% não souberam ou não quiseram responder a pesquisa. Um bom exemplo de que compromisso assumido, na gestão municipal, é trabalho realizado, pode ser aferido nas ruas da “cidades das mangueiras”, como carinhosamente é chamada Belém, em alusão à grande quantidade dessas árvores nas vias do município. Mais da metade de seus 2,4 mil quilômetros de ruas esburacadas foram transformadas em ruas pavimentadas, outras estão sendo reformadas e dezenas de praças foram arborizadas. Quando consultados sobre a pavimentação e conservação das praças, trinta em cada 100 belenenses dão nota dez para Duciomar Costa.

DINAMISMO A administração do prefeito Duciomar Costa é avaliada positivamente por 7 em cada 10 belenenses

Belém, que já foi a cidade de Santa Maria do Grão- Pará, tornou-se a capital do Estado do Maranhão e do Grão-Pará, em 1751, quando era responsável por todo o extremo norte do Brasil. Tempos depois, passou a se chamar Santa Maria de Belém do Grão-Pará. Hoje, a cidade tem cerca de 1,2 milhão de habitantes. Nos últimos anos, a cidade tinha sido praticamente abandonada por seus administradores. Por isso, a equipe do prefeito resolveu em primeiro lugar resgatar a auto-estima da população. Como auto-estima e educação caminham juntos, a prefeitura construiu várias escolas, reformou outras 52, dotou 48 delas com equipamentos de informática. Ainda na Educação, a secretaria da pasta ergueu oito salas multifuncionais para crianças com necessidades especiais. Para garantir a tranqüilidade no município, na área de segurança pública, 800 pessoas foram integradas a guarda municipal.

Na capital do Pará, há de tudo que existe de bom no Estado para ser mostrado e aproveitado. A cidade realiza a maior manifestação religiosa do País: são mais de dois milhões de pessoas que transitam pela metrópole na festa do Círio de Nazaré, que acontece no mês de outubro. Além da beleza do artesanato, o turista que chega a Belém desfruta de um clima tropical que faz os termômetros baterem a máxima de 38 graus e mínimas de vinte – o mês de julho é o ideal para desfrutar o “verão” da região, que conta com um invejável potencial hidrográfico. Mas o visitante e o morador de Belém têm mais a apreciar na cidade: a beleza da arquitetura secular das construções restauradas, assim como as igrejas imponentes que contracenam com os prédios modernos. Na culinária exótica, a forte influência indígena está presente à mesa em pratos como o pato no tucupi, o tacacá, a maniçoba e outras delícias como o açaí. No conjunto, cidade bem cuidada, gastronomia exuberante e cultura efervescente dão à capital do Pará um toque de cidade cosmopolita. A pesquisa Databrain captou que 51,5% da população local avaliou que Belém progrediu no atual mandato. É, de fato, um retorno à Belle-Époque.

3 comentários:

Carlos Barretto  disse...

Isso é uma porrada firme em nosso estômago. Revoltante!
E foi para a ribalta do Flanar agora mesmo. Junto com o website do Surface.
Abs

Yúdice Andrade disse...

Mentiroso, asqueroso, repugnante. Eu adoraria que Belém fosse metade de tudo isso que a malsinada reportagem vendida afirma. Para começar, sabemos que muitos navio imensos, vindos da América do Norte ou da Europa, passam direto por aqui e seguem para Manaus. Quando um desses atraca, toda a imprensa noticia. À exceção do turismo de eventos, até aqui eu não tinha lido nenhum inicativo de que o turismo na cidade tenha crescido nas proporções sugeridas.
Eu não sabia que esse porcaria que se diz prefeito tinha 800 parentes e desconheço como os pesquisadores encontraram todos. Mas que eles não entrevistaram gente de verdade em Belém, isso posso afirmar.
Estou enojado.

Val-André Mutran  disse...

Caros amigos Dr. Barretto e professor Yúdice. É o bem mais acabado jornalismo catástrofe.
Essa revista está falida e há dois pretendentes para comprá-la: Daniel Dantas - que dispensa comentários e a águia que comprou o JB e a Gazeta Mercantil.
Uma vergonha essa matéria.

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