Foto: Adalberto Marques/Integração Nacional
"Ciro Gomes recebe, no gabinete, o presidente da Companhia Docas do Pará, Ademir Andrade"
A metralhadora giratória e vêsga do ex-ministro da Integração Nacional foi acionada mais uma vez.
O estilo boçal e arrogante do candidato à galã de novela mexicana, só faz sucesso nos meios, digamos, rés ao chão. Aquele onde a postura e civilidade andam meio a se esconder.
Ciro, o que ama Patrícias, saiu detonando a quem lhe deu guarita após a vergonhosa derrota na campanha presidencial que disputou contra Lula. Lembram-se dos detalhes sórdidos?
Perdoado e aceito nas hostes petistas. Convidado a se retirar do PPS ao querer mandar no Partido. O peregrino economista, retirou-se do Planalto para a rinha no agreste, postulando um mandato. Não se sabe ainda qual. Na bagagem leva a transposição. De quê mesmo, manô?
Segundo o site Congresso em Foco, de saída, Ciro saiu detonando Palocci e o PT.
"Se algum poderoso invadiu uma franquia democrática do Francenildo, eu quero que pague e pague caro, pela falta de escrúpulo e pela burrice com que se comportou no episódio", afirmou, pouco depois de defender o caseiro e elogiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela demissão de Palocci.
"O homem mais poderoso, no jargão da imprensa, foi demitido. Ou seja, o presidente Lula, que porta a hegemonia moral do país no Executivo, não contemporizou. Quando ele entendeu que havia uma transgressão, ele agiu", afirmou.
O ex-ministro criticou também o fato de o PT ter passado anos se portando como o único detentor da ética e, em seu governo, acabar envolvido em denúncias de corrupção.
"O PT vivia nessa história de ser o chicote moral da Nação. Uma parte desse calor eleitoral não é só eleitoral não. É 80% eleitoral, 10% real e 10% vingança. Não tem um camarada deste aí que não tem um petista entalado na goela", afirmou, em referência à ofensiva oposicionista sobre o governo.
Coitado do Ceará.
2 comentários:
Tens toda razão.Sempre achei esse rapaz um vagal.Abs.
Oxalá que Hildegardo Nunes - gente da melhor qualidade -, não tenha se contaminado por esse tipo de gente que diz que faz e não faz pôrra nehuma. Só fachada. É um nerd travestido de intelectual bancado à peso de ouro por palestras retóricas de teses pequenas sob o ponto de vista do postulado econômico moderno.
Meu pai, Valmyr Matos Pereira, economista feito na primeira turma do curso no Pará, lá pelos conturbados anos sessenta, viu (os das belas Patrícias) e não gostou sda palestra canhestra dado à cabo no auditório da Faepa, em Belém. Quando o Dom Juan do Agreste ainda zanzava no périplo da malfadada campanha presidencial.
Estávamos então, eu e meu sábio pai filiados ao PPS. Saimos nós, antes, e ele foi convidado a se retirar do partido pelo Roberto Fereire já na era Lula.
Mas, essa história eu conto depois.
Volte sempre Juvêncio. Recomeçamos hoje na trincheira, e como bem falastes, durmo pouco. Afinal, há muito o que fazer.
Paz e prosperidade aos teus.
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