Na Europa. Sim senhor

Quem deu o ar da graça esta semana foi meu amigo e irmão Paulo Amorim. Grande fotógrafo, hoje atuando na Europa. Paulinho vem cobrir pela Agência Suíça de notícias Imagopress a qual é ligado, os protestos dos 10 anos do conflito que vitimou 19 trabalhadores sem terra com a polícia Militar que foi desbloquear, a mando do governador, a rodovia PA-150 na altura da curva do "S", 10 quilômetros distantes de Eldorado do Carajás, sudeste do meu querido Pará.
Paulo não sabia que estou residindo em Brasília. Nada que impedisse que o jornalista e empresário (político também) João Salame, dirigente do jornal Opinião, não resolvesse.
Paulo vai com a equipe do jornal Opinião e deve, como de costume, barbarizar no registro.
Paulinho é desses caras da Escola do Fotojornalismo Catita! Aquele ratinho quase invisível que destrói tudo. É muito mais que um fotojornalista, é repórter da pesada então? Sim eu diria e não, também.
Cobrimos juntos o sul do Pará em diversas e memoráveis pautas. Paulo é um tanto paranóico com horários. Eu também, evidente. Mas quem conhece a região como eu, nunca deixei o dead-line me pressionar, porque havia mapeado anteriormente, nas andanças, acessos à internet e por aí vai. Mas como escrevo muitíssimo rápido com os vinte dedos da mão e sem olhar para o teclado, os parágrafos de três linhas do Estadão ou da Folha dispostos em sete ou oito parágrafos são definidos e escritos em cinco minutos após o trabalho de checagem, entrevista e catitagem. Confesso que nascí pra isso.