O setor guseiro do pólo de Carajás é a "bola da vez".
O aperto da fiscalização do Ibama foi definido pelo diretor de fiscalização do Ibama, Flávio Montiel da Rocha, em longa reunião ontemontem com o setor aqui em Brasília como: "Freio de Arrumação", tal qual os setores Petroquímico e de Geração de Energia já passaram.
Faz sentido: se o Ibama não fiscalizar vai se ver com o MPF. Um dos diretores do Ibama foi preso ano passado numa das operações da PF que combatia os "cupins" da Amazônia.
O Termo de Ajustamento de Conduta que se prevê a assinatura até o final do próximo mês, promete dá uma folga no aperto dado pelo Ibama para as indústrias se tornarem auto-suficientes na produção de carvão vegetal. Mas, não é solução.
Os guseiros como empresários estão se sentido numa das piores situações que um empresário pode se deparar: insegurança de matéria-prima. Culpa de quem?
Deles mesmos, claro. Que acharam um dia que no Maranhão e no Pará a lei era diferente. Pode até ter sido assim até vinte anos atrás, agora não.
Poló Guseiro de Marabá
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