Foto: Renato Chalú/Interfoto
Por: Val-André Mutran e Blog do Noblat Garotinho dorme hoje bem alimentado com boas notícias
Amanhã na Sede do PMDB no Rio de Janeiro onde se encontra em greve de fome desde o início da noite do último domingo em protesto ao que chamou de complô contra sua pré-candidatura à presidência da República. O ex-governador do Rio, Anthony Garotinho será despertado por toda a bancada evangélica da Câmara dos Deputados simpáticos à sua candidatura na disputa à sucessão de Lula.
A corte de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu hoje validar a convenção feita pela ala oposicionista do PMDB em dezembro de 2004 que determinou que o partido teria candidato próprio à sucessão de Lula.
A decisão não dá validade à prévia feita em março deste ano vencida por Garotinho porque foi feita sob liminar contrária dada pelo então presidente do STJ, Edson Vidigal, aos governistas do partido. Mas o PMDB estaria livre para realizar novas prévias e escolher seu candidato.
A ala governista, porém, conseguiu assinaturas para realizar uma pré-convenção no dia 13 deste mês e cancelar a candidatura própria.
O problema é que a convenção de 2004 decidiu que qualquer mudança na candidatura própria em convenção precisaria de dois terços dos delegados - ou seja, 484 dos 726 votos. Sem esses votos, os governistas contestam a exigência e alegam que isso não consta no estatuto do partido - e não descarta uma nova briga jurídica.
A executiva nacional do PMDB está reunida neste momento no gabinete do presidente da legenda, Michel Temer, discutindo o que fazer."
Agora há pouco o PMDB confirmou convençãoPor 11 votos a 2, a executiva do PMDB convocou convenção no próximo dia 13 para decidir se terá candidato próprio à presidência da República.
Os governistas não estão nem aí para a decisão de hoje do STJ (leia nota acima
) que valida a convenção feita em dezembro de 2004.
A convenção decidiu pela candidatura própria e determinou que somente dois terços dos delegados poderiam mudar isso em outra convenção - ou seja, 484 dos 726.
A turma de Renan Calheiros (PMDB-AL) pensa diferente. Diz que essa regra não consta no estatuto e valerá o que a maioria simples dos delegados decidir no dia 13. A briga tem tudo para, mais uma vez, parar na Justiça.
Tratando-se de PMDB, não podia ser diferente.
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