A Companhia Vale do Rio Doce está prestes a dar um passo para o monopólio - a longo prazo - da exploração de níquel na Terra.
Está prestes a adquirir a Inco, uma major canadense especializada na exploração do mineral que está com excelente valorização em razão de uma falha que superestimou as reservas mundias disponíveis.
Como a pesquisa em solo brasileiro, com especial relevância, em solo paraense, a CVRD, caso seja confirmada a operação de aquisição da concorrente, voará em "céu de brigadeiro" em busca da espetacular meta de tornar-se a maior do mundo em uma década.
Num momento em que a Inco obtem um dos seus maiores lucros.
Como a Vale do Rio Doce comprou a junior Canico, o projeto e o direito de mineração de níquel da reserva da Onça-Puma, conforme este repórter adiantou com exclusividade nacional, mesmo com a direção da Companhia negando a operação.
Interessante que Ana Júlia e Almir não colocam a atuação da Vale no contexto de suas campanhas. É uma vergonha que não digam nada sobre Carajás e Tapajós.
- Precisamos de um líder! Ah, como precisamos.
Mineradora canadense Inco registra maior lucro trimestral de sua história
SÃO PAULO - A mineradora canadense Inco registrou nos três meses até setembro o maior lucro trimestral de sua história. A empresa ganhou US$ 701 milhões, conforme os critérios contábeis canadenses (Canadian GAAP), valor 11 vezes maior do que os US$ 64 milhões apurados no terceiro trimestre do ano passado, pela mesma contabilidade. A Inco é a produtora de níquel que a Vale do Rio Doce está prestes a adquirir, pelo preço de US$ 17,7 bilhões.
Em termos ajustados - ou seja, sem a contabilidade pelo critério GAAP canadense -, o lucro do trimestre foi de US$ 653 milhões, quatro vezes maior do que os US$ 159 milhões do mesmo intervalo de 2005. Esse ajuste leva em conta os efeitos de opções de ações, garantias e debêntures conversíveis sobre o balanço.
Entre as razões para o bom desempenho está o aumento do preço do níquel. Em seu relatório de resultados, a Inco menciona que o preço médio da tonelada do minério na Bolsa de Londres foi de US$ 29.178 no terceiro trimestre de 2006, contra US$ 14.576 no mesmo intervalo do ano passado. O pico do preço ocorreu em agosto, de US$ 34.750 por tonelada. A produção física da mineradora também cresceu. Foram extraídas 56.876 toneladas de níquel, com aumento de 13%, e 27.668 toneladas de cobre. Com isso, a receita líquida da empresa saltou 114% de um ano para o outro, atingindo US$ 2,32 bilhões no trimestre.
Ontem, a Companhia Vale do Rio Doce anunciou ter recebido a aprovação do governo canadense para efetuar a compra de todas as ações ordinárias em circulação da Inco - última etapa legal para a concretização do negócio. Agora, a Vale vai ficar na expectativa do movimento de adesão à sua oferta por partes dos acionistas da Inco, cujo prazo final vence às 24 horas do dia 23 (horário de Toronto).
(Valor, 23/10/2006)
O blog acha de Agnelli bem que poderia ser o ministro do Planejamento, ganhe quem ganhar o inquilinato do Palácio do Planalto. Sua competência e visão está acima de nós, meros mortais.
Vale recebe aprovação final para a Inco
Vera Saavedra Durão
Infornet
A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) venceu o último entrave legal para aquisição da mineradora canadense Inco. Ontem, a empresa anunciou que obteve a aprovação necessária do governo do Canadá, de acordo com o Investment Canada Act, para efetuar a compra de totalidade das ações da produtora de níquel, no valor de US$ 17,7 bilhões à vista.
Agora, a Vale vai ficar na expectativa do movimento de adesão à sua oferta por partes dos acionistas da Inco, cujo prazo final vence às 24 horas do dia 23 (horário de Toronto). Até agora, 20% dos acionistas já aderiram a proposta da brasileira, de 86 dólares canadenses por ação. Ontem, a ação da Inco foi cotada em Toronto a 85,58 dólares canadenses. A aquisição se viabiliza com a adesão do equivalente a 66% do capital. A Inco possui 225 milhões de ações.
O presidente da Vale, Roger Agnelli, disse estar contente com a notícia, que confirma que o Ministério da Indústria do Canadá está convencido de que a aquisição da Inco pela mineradora brasileira será benéfica para o Canadá. 'Agora estamos na expectativa da CVRD concluir a oferta, disse Agnelli.
Leia mais aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário