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A maioria dos latino-americanos considera que a democracia é indispensável para o desenvolvimento e é preferível a qualquer outra forma de governo, embora se mostre insatisfeita com seu desempenho, segundo um estudo da Corporação Latino-barômetro difundido esta segunda-feira em Santiago.
Dos países pesquisados, o Brasil foi o que apresentou o menor grau de satisfação com a democracia: apenas 37% dos brasileiros se disseram satisfeitos com o regime. A pesquisa foi divulgada entre os chanceleres e chefes de delegação que participam da 33ª conferência anual da Organização dos Estados Americanos (OEA), que desde domingo se reúne em Santiago.
66% dos latino-americanos consideram que a democracia é indispensável para o desenvolvimento de seus países e que não pode haver democracia sem partidos políticos ou congressos.
A pesquisa, que é realizada anualmente entre 17 países da América Latina e que representa a opinião de uma população adulta de 400 milhões de habitantes, revelou que 56% dos entrevistados acham que a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo.
A cifra representa um aumento de 8% de apoio à democracia pelos habitantes da América Latina em relação ao ano passado.
A pesquisa não estabeleceu entretanto um consenso quanto ao significado da democracia, nem uma ordem de importância acerca de seus atributos mais relevantes.
Os países que mostram maior apoio à democracia são Costa Rica (77%), Uruguai (77%) e Venezuela (73%), enquanto Brasil (37%), Colômbia (39%) e El Salvador (40%) são os de menor aprovação.
Mas apesar do alto grau de apoio, o nível de insatisfação com a democracia se manteve em elevados 60% da população.
A satisfação ou insatisfação com a democracia, segundo as conclusões da sondagem, está relacionada com sua eficácia para resolver os problemas econômicos, sociais e políticos de um país.
Em seu discurso de abertura da primeira sessão plenária da Assembléia da OEA, a chanceler chilena, Soledad Alvear, explicou que esta insatisfação se deve aos "altos graus de exclusão social predominantes na região e à brecha existente entre realidade financeira transnacional e as demandas sociais internas".
A Argentina, junto com o México e o Peru, é o país com maior quantidade de "democratas insatisfeitos", que são aqueles cidadãos que apóiam esse sistema político mas não se sentem contentes em suas aspirações.
Em geral, a maioria dos "democratas insatisfeitos" se liga a tendências políticas de direita (58%), indica o estudo.
Dos países pesquisados, o Brasil foi o que apresentou o menor grau de satisfação com a democracia: apenas 37% dos brasileiros se disseram satisfeitos com o regime. A pesquisa foi divulgada entre os chanceleres e chefes de delegação que participam da 33ª conferência anual da Organização dos Estados Americanos (OEA), que desde domingo se reúne em Santiago.
66% dos latino-americanos consideram que a democracia é indispensável para o desenvolvimento de seus países e que não pode haver democracia sem partidos políticos ou congressos.
A pesquisa, que é realizada anualmente entre 17 países da América Latina e que representa a opinião de uma população adulta de 400 milhões de habitantes, revelou que 56% dos entrevistados acham que a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo.
A cifra representa um aumento de 8% de apoio à democracia pelos habitantes da América Latina em relação ao ano passado.
A pesquisa não estabeleceu entretanto um consenso quanto ao significado da democracia, nem uma ordem de importância acerca de seus atributos mais relevantes.
Os países que mostram maior apoio à democracia são Costa Rica (77%), Uruguai (77%) e Venezuela (73%), enquanto Brasil (37%), Colômbia (39%) e El Salvador (40%) são os de menor aprovação.
Mas apesar do alto grau de apoio, o nível de insatisfação com a democracia se manteve em elevados 60% da população.
A satisfação ou insatisfação com a democracia, segundo as conclusões da sondagem, está relacionada com sua eficácia para resolver os problemas econômicos, sociais e políticos de um país.
Em seu discurso de abertura da primeira sessão plenária da Assembléia da OEA, a chanceler chilena, Soledad Alvear, explicou que esta insatisfação se deve aos "altos graus de exclusão social predominantes na região e à brecha existente entre realidade financeira transnacional e as demandas sociais internas".
A Argentina, junto com o México e o Peru, é o país com maior quantidade de "democratas insatisfeitos", que são aqueles cidadãos que apóiam esse sistema político mas não se sentem contentes em suas aspirações.
Em geral, a maioria dos "democratas insatisfeitos" se liga a tendências políticas de direita (58%), indica o estudo.
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