Será que é só lá?


O homem mais preguiçoso dos EUA?



The New York Times

Nicholas D. Kristof, do The New York Times

No ano passado, Barry Diller chegou em casa com um salário de 469 milhões de dólares anuais, fazendo dele um dos presidentes-executivos mais bem-pagos dos EUA.

Seus acionistas não vão tão bem assim. As ações na principal companhia que ele comanda, a IAC/Interactive, caíram 7,7% no ano passado. Durante um período de três anos que terminou no final de 2005, as ações subiram apenas 11% - comparados com 49% da S&P 500.

É só parar para pensar: se você é um presidente-executivo um pouco pior do que a média, então Diller acha que você vale quase um bilhão de dólares!

Portanto, tenho prazer em anunciar que Diller é o vencedor deste ano do prêmio Michael Eisner, concedido anualmente para comemorar o pioneirismo do ex-presidente da Disney na rapinagem corporativa. O vencedor do prêmio Eisner recebe uma cortina de chuveiro – este ano um adorável modelo floral cor-de-rosa no valor de 5 dólares – em homenagem aos 6.000 dólares que os acionistas da Tyco adquiriram com o ex-presidente executivo da companhia.

Não há nada de errado, em princípio, com um salário alto. Atletas, estrelas de cinema e banqueiros de investimentos normalmente são muito bem pagos, mas após muitas negociações. Isso é simplesmente o capitalismo em funcionamento, e ninguém considera isso uma fraude.

Em contraste, como observou uma vez John Kenneth Galbraith, “O salário de presidente-executivo das grandes empresas não é uma bonificação por seus feitos. É um ato freqüente na natureza se dar um benefício pessoal”.


Leia mais aqui.

Comentários

Val,

Ainda de ressaca com a derrota, mas...Aparte, entra nessa briga a partir de um comentário de Thallis Valle.QUEREMOS A LIBERDADE PELA LIBERDADE

Obrigado pela visita no Aparte. Achei muito, mas muito interessante mesmo o seu artigo a propósito da regulação do acesso identificado a internet e entendo que está é uma oportunidade impar de darmos nossa contribuição no sentido de garantir a liberdade com responsabilidade, também, via net. Sou plenamente favorável a liberdade de comunicação em todos os sentidos e não gostaria de ver este nosso maravilhoso mundo sem fronteiras com regras que nos limitem. Este é um tema que interessa ao MDLN – Movimento Digital de Libertação Nacional.
Penso, como Jean-Paulo Sartre: "Queremos a liberdade pela liberdade e através de cada circunstância particular. E, ao queremos a liberdade, descobrimos que ela depende inteiramente da liberdade dos outros, e que a liberdade dos outros depende da nossa."
Nesse sentido gostaria, se te interessar, é claro, que elaborasse algumas sugestões a respeito do assunto.
Temos nesta oportunidade impar que contribuir e fazer constar do projeto nossas propostas. Para não ser cansativo, fica aqui o convite de aprofundarmos está discussão e de encaminharmos nossas sugestões ao Relator do Projeto Senador Eduardo Azeredo, aqui de Minas Gerais, com quem temos a liberdade falar e propor sugestões.
Contamos com sua participação. Abs. Jarbas
Em resposta ao amigo, colocarei minha posição no próximo post (front page)

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