Reunião discutirá Carajás
Dentre os problemas que se perpetuam na região o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT) elencou os graves problemas fundiários da região; a péssima infra-estrutura (Estradas e Pontes); o drama do déficit habitacional; segurança pública deficiente; a não conclusão das eclusas de Tucuruí; do asfaltamento da Transamazônica; a não aplicação do zoneamento econômico ecológico (Meio Ambiente) para consolidar políticas de produção sustentável; o problema da febre aftosa e a verticalização mineral.
Os deputados devem formular uma agenda para a gestão política a partir da possibilidade da criação do novo estado.
Há um erro histórico no pensamento da elite política que formula a gestão do Estado. De maneira equivocada, em razão da grande dimensão territorial do Estado, a própria localização da capital está muito distante das regiões estratégicas de desenvolvimento. “É a histórica ausência do Estado na região”, disse Queiroz.
A arrecadação de recursos das regiões superavitárias (Norte e Nordeste) não é suficiente para cobrir as necessidades das regiões deficitárias (Oeste, Sudoeste e Sul/Sudeste). Esse é um dos pontos pacíficos entre os deputados federais Bel Mesquita, Zequinha Marinho e Asdrúbal Bentes (PMDB), Wandenkolk Gonçalves (PSDB) e Giovanni Queiroz. As regiões sul/sudeste e oeste do estado são deficitárias e jamais terão a perspectiva de auto suficiência, a continuar esse modelo de desenvolvimento.
Atualmente 68% do Fundo de Participação do Estado está concentrado na região metropolitana de Belém; 82% do ICMS; 90% do IPVA e 95% do IPI. “Obviamente é um modelo excludente”, destacou Giovanni Queiroz.
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