Feira

Para as pouco inteligentes notas que lí sobre como ou o quê a revista Veja publicaria hoje (27/04), comento.

- Fica cada vez mais evidente o distanciamento de avaliação do certo ou do errado, talvez motivado pelo feitiço que acomete a empatia política da militância envolvida. Esse fenômeno que cega e que acaba, de uma maneira ou outra, pagando tanta simpatia. Ou, no marabanês claro: gosto do político (a) fulano (a) por isso ou por aquilo!!! Ele me deu isso ou aquilo. É a velha história cheia de teia de aranha: alguém disposto a dar a esmola para miseráveis que gostariam por sobrevivência de recebê-la.

É como sair todo dia mais cedo para comprar um pão quentinho na padaria e furar a fila. Porque afinal tenho que cumprir, meu Deus, a principal lei deste país: a Lei do Gerson.

O fato é que na avaliação de político(a)s com longo curso ouvidos por esse blog aqui no setor. As duas matérias publicadas por Veja tiveram um efeito devastador nas duas reputações envolvidas e ponto.

Não sou ombsdmen de ninguém. Muito pelo contrário. Afinal do lado do primeiro esmerilhou-se o poder econômico da santidade da falta de precisão de informação e acompanhamento político isento dos fatos emanado como a cantinela de Goebbels e seu postulado da reptetição da mentira suportado pelo aparato concediso pelo governo e seu modêlo nojento de exploração de veículos de comunicação social à espença e mando dos servidores de el Rei da hora. Poupe-me. Poupe-nos.

Já no caso da segunda personagem, concordo apenas numa coisa após apenas ouvir sem abrir ou dá um pio sobre o que escutei de meus interlocutores: A incopetência de comunicação por inação efetiva do governo é e está patente.

Ficou claríssimo a falta de senso de oportunidade no ato seguinte à redução do imposto de consumidores de energia de baixa renda. Esse sim, em minha opinião, o mais relevante e abrangente ato de governo de mudança nesses quase 120 dias de gestão. Diga-se, um ato corajoso de mudança. Ao incluir econômica, social e políticamente alinhado com as promessas de palanque que permitiram o sucesso nas urnas.

- E, por outro lado, mas no mesmo sentido, Veja escalou um repórter ruim e que não merece nem citação de tão abestado que é, por desconhecimento do terreno onde trançou pernas ao requentar fatos sabidamente irrelevantes sob o ponto de vista prático.

-Fica apenas uma relevante ressalva: A governadora vai ou não acatar a recomendação do promotor e mandar prá casa o seus parentes?

-Um de seus principais ex-assessores, o prefeito Darci Lermen, do município de Paraupebas, mandou todos os deles (parentes e aderentes) para casa, muito antes do prazo estipulado pelo fiscal da lei, para casa. O prazo. Só para o leitor tomar ciência foi de 60 dias sob pena de investigação e conseqüênte abertura de procedimento judicial para ceifar o desvio ético.

-Parabéns Darci. É a prova que o aluno pode superar a mestra.

A merda, portanto, é matéria rica para todo e qualquer jornalismo investigativo pois, e por mais que cheire muito mal, está muito distante desse tipo de olfato praticado pelo rapaz que assinou a matéria de Veja.

A merda tá muito mais perto, porém, muito mais distante do que a semanal ou daqueles que a contrataram numa suposta cortina de fumaça - se foi assim que deu a suposta armação - como querem fazer crer os gregos. Pois, na avaliação dos troianos, para atingir o honestíssimo campeão de votos do Pará e sua mais nova associada no metier político, o que se tem mesmo a fazer é apenas e tão somente esperar.

Comentários

Ricardo Rayol disse…
Essa redução de impostos na baixa renda ainda vai estourar na mão da classe média.

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