Os manifestantes são de vários movimentos, entre eles Via Campesina, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). De acordo com a coordenação do MAB, 600 pessoas participam da ocupação.
Os movimentos reivindicam a implementação de projetos de desenvolvimento para atingidos por barragens, educação de qualidade no campo, melhor atendimento de saúde pública, construção de poços artesianos, instalação de telefones públicos em zonas rurais e mudanças na política econômica do governo. Há também reivindicações relacionadas à energia elétrica, como redução dos preços e instalação de rede elétrica para populações que vivem as margens das barragens.
Para discutir a desocupação, os manifestantes querem a presença de um grupo formado por órgãos do governo federal, como Ministério de Minas e Energia e Casa Civil. "Eles viabilizando tudo isso vamos desocupar, enquanto não fizerem permanecemos aqui", diz a coordenadora nacional do MAB, Elvanice de Jesus.
A Eletronorte afirma que, apesar de ter sido ocupada uma sala de comando da usina, as operações de fornecimento de energia não estão interrompidas e até o momento não há risco de desabastecimento. Na avaliação da empresa, entre 200 e 250 pessoas ocupam Tucuruí.
Além de atender os Estados do Pará, Maranhão e Tocantins, a hidrelétrica de Tucuruí exporta energia para os sistemas Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. A usina é parte essencial do Sistema Elétrico Interligado Nacional (SIN).
Portal Terra com agências
3 comentários:
Interessante, pra coibir abuso de manifestante o meio da selva popde, mas nos centros urbanos não...
Isso não é coisa de movimento social. É coisa de bando ou quadrilha. Não é problema do exército. É da Polícia Federal.
Como as coisas mudam!
Um dia, lá atrás, a jovem e combativa política Ana Júlia, tinha linha direta com os desvalidos...Distante dias aqueles.
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