Leiam o interessante artigo de um professor universitário da Ufra.
ARTIGO
Eng. Agro. Rui de Souza Chaves
Prof. Titular AP da UFRA.
Do jeito como vem sendo tratado a Amazônia e em especial o Pará, não temos dúvida que ela será no futuro próximo a África do Continente Americano, com poucas pessoas se dando bem e a grande maioria na miséria absoluta. Porque? É muito simples, os animais e os vegetais, têm mais importância que os seres humanos que aqui vivem. Aqui no Brasil, alguns brasileiros mal intencionados e medíocres do Sul e Sudeste e da Amazônia, estão de braços dados com estes “senhores”. Por exemplo, artistas brasileiros estão fazendo um abaixo assinado com o título de “Amazônia para sempre”, e quando perguntados o que seria das pessoas que vivem na Região Amazônia, mais de 20 milhões, a resposta veio na “bucha”, ou seja, depois a gente cuida disso, pois as pessoas podem esperar. Outra, aparece um pesquisador de um Instituto de São Paulo, dizendo na TV, a nível nacional, que 75% do gás carbônico existente no Brasil vem do desmatamento da Amazônia, e o pior este individuo mora no Estado de São Paulo, é brincadeira. Mal ele sabe que enquanto São Paulo joga na atmosfera dezenas de toneladas de CO2 por segundo, na Amazônia apenas de um a dois meses ocorrem queimadas, quando se faz, ou seja, na Amazônia de 10 a 11 meses a Região fica produzindo Oxigênio, que é sinônimo de vida. Mais uma, o próprio Presidente do Brasil e seu Ministro da Agricultura, comunicam que o combustível vegetal da cana-de-açúcar não será produzido na Amazônia, ou seja engessamento da região a pedido dos europeus e americanos do norte. Os políticos paraenses ou o próprio governo do Pará, deveriam contestar esta proposta, pois existe um estudo elaborado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP, a pedido do próprio governo, que mostra o potencial do Estado do Pará para esta cultura que é de 9 milhões hectares, localizados em áreas já antropizadas e impactadas pela economia onde já são explorados 49 milhões nas atividades minerais,florestais e agropecuária. Somados os 4 maiores produtores brasileiros, São Paulo (2,5 milhões), Paraná (300 mil), Alagoas (400) e Pernambuco (370) somam pouco mais de 3,5 milhões de hectares plantados para cana-de -açúcar.
No Pará somos mais de 7 milhões de pessoas, necessitando de 2,1 milhões de quilogramas de alimentos por dia (300 gramas/pessoa/dia) ou 1.050 ha (média de 2.000 kg de alimento/ha) por dia ou mais ainda 1.280 campos de futebol (75 x 110m) abarrotados de alimentos. Quem vai produzir para nós paraenses. A Amazônia é ou não é a futura África Americana.
ARTIGO
Eng. Agro. Rui de Souza Chaves
Prof. Titular AP da UFRA.
Do jeito como vem sendo tratado a Amazônia e em especial o Pará, não temos dúvida que ela será no futuro próximo a África do Continente Americano, com poucas pessoas se dando bem e a grande maioria na miséria absoluta. Porque? É muito simples, os animais e os vegetais, têm mais importância que os seres humanos que aqui vivem. Aqui no Brasil, alguns brasileiros mal intencionados e medíocres do Sul e Sudeste e da Amazônia, estão de braços dados com estes “senhores”. Por exemplo, artistas brasileiros estão fazendo um abaixo assinado com o título de “Amazônia para sempre”, e quando perguntados o que seria das pessoas que vivem na Região Amazônia, mais de 20 milhões, a resposta veio na “bucha”, ou seja, depois a gente cuida disso, pois as pessoas podem esperar. Outra, aparece um pesquisador de um Instituto de São Paulo, dizendo na TV, a nível nacional, que 75% do gás carbônico existente no Brasil vem do desmatamento da Amazônia, e o pior este individuo mora no Estado de São Paulo, é brincadeira. Mal ele sabe que enquanto São Paulo joga na atmosfera dezenas de toneladas de CO2 por segundo, na Amazônia apenas de um a dois meses ocorrem queimadas, quando se faz, ou seja, na Amazônia de 10 a 11 meses a Região fica produzindo Oxigênio, que é sinônimo de vida. Mais uma, o próprio Presidente do Brasil e seu Ministro da Agricultura, comunicam que o combustível vegetal da cana-de-açúcar não será produzido na Amazônia, ou seja engessamento da região a pedido dos europeus e americanos do norte. Os políticos paraenses ou o próprio governo do Pará, deveriam contestar esta proposta, pois existe um estudo elaborado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP, a pedido do próprio governo, que mostra o potencial do Estado do Pará para esta cultura que é de 9 milhões hectares, localizados em áreas já antropizadas e impactadas pela economia onde já são explorados 49 milhões nas atividades minerais,florestais e agropecuária. Somados os 4 maiores produtores brasileiros, São Paulo (2,5 milhões), Paraná (300 mil), Alagoas (400) e Pernambuco (370) somam pouco mais de 3,5 milhões de hectares plantados para cana-de -açúcar.
No Pará somos mais de 7 milhões de pessoas, necessitando de 2,1 milhões de quilogramas de alimentos por dia (300 gramas/pessoa/dia) ou 1.050 ha (média de 2.000 kg de alimento/ha) por dia ou mais ainda 1.280 campos de futebol (75 x 110m) abarrotados de alimentos. Quem vai produzir para nós paraenses. A Amazônia é ou não é a futura África Americana.
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