Nova Corja
As opções do PT para escolher um candidato à sucessão de Lulla em 2010 são uma piada. Entre os nomes cogitados durante o congresso do partido que acabou neste domingo, o único que teria alguma chance é o de Jaques Wagner. Responsável pela versão petista do coronelismo baiano - uma espécie de ACM socialista -, Wagner governa um Estado relevante, mostrou força política ao derrotar os antigos grupos políticos locais e aparentemente goza de popularidade entre a população da Bahia (se bem que, cá entre nós, já houve em algum momento da história um governador baiano reprovado pela população?).
O resto é piada: Marta Suplicy, Patrus Ananias e Fernando Pimentel (prefeito de Belo Horizonte). Outros dois nomes cogitáveis, os dos ministros Tarso Genro e Dilma Rousseff, não passam pela cabeça das principais tendências petistas, informa a Folha Online. Afinal, Tarso encabeça o grupo que responsabiliza a antiga cúpula do PT pelos escândalos recentes em que o partido se envolveu. E para um petista que se preza, o mensalão nunca existiu, claro.
A demência petista faz com que Marta Relaxa e Goza Suplicy tenha preferência a Tarso Genro. Nem é preciso dizer, então, que o sonho de Lulla - ter Ciro Gomes ou Nelson Jobim encabeçando a chapa - já está mais do que confirmado. Lulla, sensato, treme só de ouvir falar em um petista na presidência.
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