Por livre e espontânea pressão

Uma intervenção de Aloizio Mercadante (PT-SP) deixou evidente que o presidente do Senado não disporia do suporte petista. Mercadante insurgiu-se contra a unificação processual. Defendeu que cada um dos três processos que ainda pendem sobre a cabeça de Renan tivesse relatores distintos.

De resto, Mercadante repisou a tese de que os três relatores deveriam realizar um trabalho concomitante, de modo a apresentar ao Conselho de Ética, em 30 dias, relatórios que permitam aos senadores ter uma visão global de todas as acusações que pairam sobre Renan. Eduardo Suplicy (PT-SP) e João Pedro (PT-AM) endossaram o encaminhamento de Mercadante.

Sentindo o cheiro de queimado, Quintanilha optou pelo vexame menor. Para não amargar uma derrota no voto, mudou de posição por espontânea pressão. Manteve a escolha de Almeida Lima, mas disse que ele relatará só um dos processos. Informou que indicará outro relator até amanhã. Ratificou o nome de João Pedro (PT-AM), que já relata um dos processos, o da cervejaria Schincariol. E aquiesceu quanto ao prazo de 30 dias sugerido por Mercadante.


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