Lula convoca PMDB para reunião secreta
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai reunir hoje à tarde, no Palácio do Planalto, toda a cúpula do PMDB, os líderes no Congresso e os quatro ministros do partido (Agricultura, Integração Regional, Comunicações e Minas e Energia). José Gomes Temporão, da Saúde, e Nelson Jobim, da Defesa, também participarão da audiência, embora dirigentes do PMDB não os considerem integrantes da cúpula. O motivo oficial da convocação não foi revelado pelo Planalto.
No entanto, a reunião acontece justamente a uma crise entre governo e oposição no Senado, em torno do comando da CPI Mista dos Cartões Corporativos. O PMDB está no centro dessa crise, porque pelas regras regimentais é à legenda que cabe a presidência da CPI, reivindicada pela oposição (DEM e PSDB). Mas o impasse foi agravado, porque o PT, setores do Planalto e o próprio presidente Lula resistem a partilhar o comando do inquérito com os seus adversários no Congresso.
Embora o ministro das Relações Institucionais, Múcio Monteiro, tenha dito ontem, no Rio, que o governo concluiria hoje as negociações de uma dezena de cargos no setor elétrico, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a definição será só amanhã. Lobão obteve do presidente Lula a delegação para resolver a questão, mas depende ainda de um julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU), que examina um recurso contra o ex-presidente da Eletronorte, José Antonio Munir Lopes, indicado para presidir a Eletrobrás.
A segunda pendência da lista de indicações do PMDB é a presidência da Eletronorte, para a qual o deputado Jader Barbalho (PA) indicou Lívio Rodrigues de Assis. Investigação preliminar da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) apontou a existência de processos contra Assis na Justiça Federal e na Fazenda Nacional. Segundo o ministro Lobão, no entanto, o afilhado de Barbalho já deu ao governo todas as explicações e disse que depende disso para fechar as indicações. "Não estou pedindo para liberar a indicação de quem quer que seja. Peço apenas para que digam sim ou não. Se ele estiver habilitado, as nomeações podem sair amanhã", explicou o ministro. Informações da Agencia Estado - Christiane Samarco
No entanto, a reunião acontece justamente a uma crise entre governo e oposição no Senado, em torno do comando da CPI Mista dos Cartões Corporativos. O PMDB está no centro dessa crise, porque pelas regras regimentais é à legenda que cabe a presidência da CPI, reivindicada pela oposição (DEM e PSDB). Mas o impasse foi agravado, porque o PT, setores do Planalto e o próprio presidente Lula resistem a partilhar o comando do inquérito com os seus adversários no Congresso.
Embora o ministro das Relações Institucionais, Múcio Monteiro, tenha dito ontem, no Rio, que o governo concluiria hoje as negociações de uma dezena de cargos no setor elétrico, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a definição será só amanhã. Lobão obteve do presidente Lula a delegação para resolver a questão, mas depende ainda de um julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU), que examina um recurso contra o ex-presidente da Eletronorte, José Antonio Munir Lopes, indicado para presidir a Eletrobrás.
A segunda pendência da lista de indicações do PMDB é a presidência da Eletronorte, para a qual o deputado Jader Barbalho (PA) indicou Lívio Rodrigues de Assis. Investigação preliminar da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) apontou a existência de processos contra Assis na Justiça Federal e na Fazenda Nacional. Segundo o ministro Lobão, no entanto, o afilhado de Barbalho já deu ao governo todas as explicações e disse que depende disso para fechar as indicações. "Não estou pedindo para liberar a indicação de quem quer que seja. Peço apenas para que digam sim ou não. Se ele estiver habilitado, as nomeações podem sair amanhã", explicou o ministro. Informações da Agencia Estado - Christiane Samarco
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