No Pará organização foi desarticulada pela operação "Paz no Campo"

A operação Paz no Campo, desencadeada na manhã desta segunda-feira (19), no município de Santa Maria das Barreiras, sul do Pará, resultou no cumprimento de cinco mandados de prisão e nas prisões de 17 pessoas em flagrante delito, em uma área de 20 mil hectares de terras, conhecida como Complexo da Forquilha, que reúne várias fazendas da região. Entre os presos, em cumprimento aos mandados expedidos pela Justiça, estão Nivaldo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Maria das Barreiras e seus comparsas identificados pelos prenomes de Baltazar ou “Zé Branquinho”, Carlitão e Gilberto.

Na casa de Baltazar, os policiais apreenderam uma pistola ponto 40, de uso restrito da polícia. Na operação foram apreendidas mais de 40 armas, entre pistolas e espingardas calibre 12, exclusivas da polícia, além de farta munição. Também foram apreendidas cerca de 20 motocicletas roubadas ou irregulares. A operação continua por tempo indeterminado, por determinação da governadora Ana Júlia Carepa. Ainda faltam ser cumpridos outros 17 mandados de prisão. Os cinco mandados de busca e apreensão foram completamente cumpridos pela operação. Foram detidas para triagem e averiguação mais de 100 pessoas. Os presos em flagrantes e os cinco presos por mandado, além do armamento, foram encaminhados para a superintendência de polícia do município de Redenção.
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O coordenador da Liga dos Camponeses Pobres Nilo Hallack garantiu na audiência que vários membros da organização foram torturados pela PM do Pará após a prisão de seus militantes.

Uma Comissão dos Direitos Humanos da Assembléia Legislativa daquele estado está investigando a denúncia, porém, não se sabe o resultado dos trabalhos.

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