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Produtores criam entidade para se defender da LCP, avisa Amorim na Câmara

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A criação da União das Vitimas da Reforma Agrária e do Meio Ambiente (Univram), uma contra-ofensiva à Liga Camponesa Pobre (LCP) e outras designações denominadas de “movimentos sociais” de supostos sem terra, foi anunciada nesta quarta-feira (6), pelo deputado Ernandes Amorim (PTB), durante discurso na tribuna da Câmara Federal.

A Univram, segundo o parlamentar, foi criada por um grupo de trabalhadores rurais, micros e pequenos produtores rurais de Rondônia, para defenderem seus legítimos interesses, cansados de serem expulsos de suas terras por esses denominados movimentos sociais.

A entidade, explicou Amorim em seu discurso, surge em decorrência de ação predatória do Incra e Ibama, órgãos governamentais que têm estimulado a invasão, criado áreas de conservação sem o menor critério técnico e social, e reconhecida incompetência quando se trata de regularização fundiária, gerando o caos e todos os vícios, como a corrupção e a violência no campo.

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LCP volta a invadir fazendas no Pará

A Liga dos Camponeses Pobres (LCP) voltou a invadir fazendas do antigo complexo Forkilha









Militantes da Liga de Camponoses Pobres (LCP) voltaram a invadir fazendas no sul do Pará, onteontem após as ameaças feitas pelo líder do movimento, Luiz Lopes, no último dia 15/05, durante audiência na Câmara Municipal de Redenção, com a Comissão dos Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), que na ocasião esteve representada pelos deputados estaduais Arnaldo Jordy (PPS) e Tetê Santos (PSDB).

A liga marcou hora e dia para a invasão diante das autoridades que nada fizeram. Presentes à mesa o coronel Gilson Marques; o delegado Marco Antônio Duarte. Ambos não demonstraram sequer movimento para dar imediata voz de prisão e prender Lopes que antecipou um crime diante de autoridades com poder de reação.

Às vésperas da Feira Agropecuária de Redenção, uma das maiores do Pará, militantes do LCP voltaram a invadir as fazendas fortemtente armados.

Esta foi a segunda audiência pública realizada pela Comissão dos Direitos Humanos em Redenção e durante a mesma foram feitas declarações e denúncias de integrantes da LCP, os quais disseram ter sofrido violência no campo praticada pela polícia durante a desocupação do complexo da fazenda Forkilha, na operação Paz no Campo.

O clima foi de muita tensão por parte dos colonos, que lotaram o auditório. Por diversas vezes eles dirigiram palavras hostis contra policiais militares que estavam presentes ali para garantir a ordem e a segurança no local.

Muitos dos sem-terra eram integrantes do movimento que invadiu a Fazenda Forkilha e que foram retirados e presos pela polícia em novembro de 2007. Vários integrantes da LCP confirmaram as palavras de Luiz Lopes, ao dizerem que é uma questão de honra para o movimento a posse novamente das terras da Forkilha.

Com gritos de a “Forkilha é nossa” os sem-terra anunciavam a retomada em plena audiência pública. O coronel Marques afirmou que, caso haja novos mandados de reintegração de posse a polícia está pronta para cumpri-los.

Ele também rebateu as denúncias de abuso de autoridade feitas pelos colonos e disse que o Comando da Polícia Militar instaurou inquérito policial para apurar as denúncias feitas durante a primeira a audiência pública realizada pela Comissão dos Direitos Humanos da Alepa.

Segundo Marques, uma mulher que estava junto com os invasores na Fazenda Forkilha, quando esta foi desocupada, se apresentou na audiência pública como Sandra, quando em verdade se chama Keila, segundo o coronel, os colonos contaram mentiras. No meio dos sem-terra, a mulher se manifestou dizendo que mentiu por temer pela própria vida.

Ainda de acordo com o coronel Marques, no Inquérito Policial Militar (IPM), instaurado logo após a realização da audiência do dia 8 de janeiro, sob a presidência do coronel Dário, Subcomandante-Geral da Polícia Militar do Pará, foram ouvidos pela Corregedoria da PM 40 policiais militares e 35 policiais civis, mas, segundo ele, não foi encontrado nada que comprometesse a conduta dos policiais. “Vários colonos caíram em contradição em seus depoimentos”, disse ele.

Ao final da audiência, o deputado Jordy pediu ao coronel Marques que solicitasse junto ao Comando-Geral da Polícia Militar cópias do inquérito para ser entregue à Comissão dos Direitos Humanos da Assembléia Legislativa. Já a deputada estadual Tetê Santos aconselhou aos colonos que, quando forem assentados pelo Incra, que não vendam suas terras, pois isso mancha a imagem dos trabalhadores rurais.

Os colonos também fizeram duras críticas à direção do Incra de Conceição do Araguaia. Por conta disso, foi marcada uma reunião com a direção do órgão em Marabá, no próximo dia 26.

Vejam a audiência pública que tratou do assunto na Câmara dos Deputados.


Com Agência A Notícia

Vítimas das ações da LCP

Segundo o serviço de inteligência das polícias civil e militar de Rondônia chega a 30 o número de vítimas das ações criminosas da Liga dos Camponeses Pobres.

Alerta: As imagens são muito fortes.
LOURIVAL CARLOS DE LIMA
DATA: 04/05/2006
HORA: 09:00h
LOCAL: Av. Porto Velho, 1778, setor 02, Buritis
HISTÓRICO: Fazendeiro e tinha conflitos em suas terras as quais foram invadidas por militantes da LCP. Dois elementos abordaram a vítima que estava no interior de um açougue, e em seguida efetuaram vários disparos contra a vítima, vindo a óbito naquele local.




























ELISEU VITÓRIO (vulgo CABEÇÃO)
DATA: 11/01/2007
HORA: 13:00h
LOCAL: BR 421, linha 4 , km 53, Fazenda Rio Azul, Zona Rural
de Nova Mamoré
HISTÓRICO: Fazia parte do movimento da LCP a qual estava na área da Fazenda do Lourival (assassinado). Segundo testemunhas ao trafegarem na linha 04 depararam-se com a vítima caída no chão.


















SEBASTIAN GISBERT BANUS (vulgo TIÃO)e ANDRÉIA COSTA GUIMARÃES (vulgo PAULA ou PAULINHA)





























DATA: 26/03/2007
HORA: 20:30h
LOCAL: Distrito de Jacinópolis, Nova Mamoré
HISTÓRICO: Comerciante em Jacinópolis. O crime foi praticado por 4 homens encapuzados, com emprego de uma escopeta cal.12 foice e facão, os quais mataram com requintes de crueldade.
Foram assassinados em retaliação as prisões de integrantes da LCP, que haviam sido presos uma semana antes em uma operação policial naquela região.

















DONIZETE ANTÔNIO DA SILVA
DATA:31/12/2007
HORA: 06:00h
LOCAL: Linha 4, km 23, Jacinópolis Município de Nova Mamoré
HISTÓRICO: Gerente de uma Fazenda situada em Jacinópolis, onde havia um clima de conflito com os integrantes da LCP. Os infratores estavam de tocaia esperando-a. A vítima fora assassinada por vário disparos de arma da fogo quando saia do veículo.


FRANCISCO PEREIRA DO NASCIMENTO
DATA: 19/03/2008
HORA: 16:00h
LOCAL: Linha 03, km 14, Jacinópolis, Nova Mamoré
HISTÓRICO: Policiais ao atenderem o caso estiveram no local do fato onde encontraram a vítima já sem vida com 03 perfurações causadas por disparos de escopeta cal. 12.
















PAULO ROBERTO GARCIA
DATA: 22/02/2008
HORA: 21:00h
LOCAL: BR 421, 10 km após Jacilândia, Campo Novo.
HISTÓRICO: Segundo a mãe da vítima dois elementos abordaram a vítima no meio da estrada e jogaram a motocicleta da vítima no igarapé da região e o trouxeram para o lote onde reside onde executaram a vítima. A vítima foi executada pelo elemento conhecido por “CARREIRINHA”, integrante da LCP, porque a vítima haveria dado informações à polícia de sua localização.



















DAIR SILVA OLIVEIRA e DIRCEU BEDONES DE SOUZA

DATA: 26/03/2008
HORA: 22:10h
LOCAL: BR 421, Km 160, Fazenda do Lourival (assassinado)
zona rural de Campo Novo
HISTÓRICO: Cerca de 08 (oito) homens encapuzados e armados de revolver cal. 38 e escopeta cal. 12, atiraram em DAIR e em seguida atiraram e DIRCEU e evadiram-se do local.



















GILVÂN RIBEIRO PÊGO
DATA: 28/03/2008
HORA: 10:00h
LOCAL: BR 421, km 150, zona rural de Campo Novo
HISTÓRICO: Comerciante da Região. Foi encontrado caído no chão ao lado de sua motocicleta já sem vida com 3 perfurações de arma de fogo na região das costa. Após terem cometido o homicídio os infratores (cerca de 10 homens encapuzados) foram ao comércio da vítima rederam sua família e os ameaçaram caso não fossem embora do local, em seguida ateando fogo na residência destruindo tudo que havia no local.


















SÉRGIO SIQUEIRA
DATA: 31/03/2008
HORA: 10:00h
LOCAL:BR 421, km 195, após ao Rio Capivari, zona rural de Campo Novo
HISTÓRICO: Segundo a esposa da vítima, um elemento encapuzado chegou em sua residência perguntando por SÉRGIO, rendendo-a até seu esposo chegar. Quando seu esposo chegou o elemento foi ao seu encontro efetuando disparos contra vítima vindo a óbito.


RESUMO –
No período de um ano cerca de 30 (trinta) pessoas foram brutalmente assassinadas por integrantes da LCP.

Diante de todas essas provas. A Polícia Federal, em nome do Ministérios da Justiça, insite em afirmar que na região não há guerrilha.
Por essa razão o Senhor Ministro da Justiça Tarso Genro, não será mais convidado e sim convocado para a próxima audiência pública para se posicionar sobre o assunto.

Repórter atesta silêncio das autoridades

O jornalista Alan Rodrigues, que assinou reportagens da revista IstoÉ sobre a Liga dos Camponeses Pobres, afirmou que o Estado brasileiro não atua para combater os crimes cometidos pela liga em Rondônia. Segundo ele, a entidade é responsável por assassinatos, pela expulsão de produtores de suas terras e por ameaças à população local.

Rodrigues disse que o Exército e a Polícia Federal atuaram na repressão à liga no Pará, mas ignoram a situação do grupo em Rondônia, onde a liga ocuparia áreas de fronteira. O repórter afirmou que, ao visitar Rondônia e Pará, encontrou uma organização muito fortalecida nos dois estados. Em sua avaliação, o Estado brasileiro ignorou o crescimento da liga por acreditar que a luta armada se restringiu aos anos 60.

O jornalista informou que a Liga dos Camponeses Pobres foi formada em 1999, sendo que a primeira reportagem que ele fez sobre a ação do grupo foi há oito anos, em Minas Gerias. Ele disse que a liga só não prosperou em Minas porque o esquema de treinamento paramilitar foi descoberto. (AG/Câmara)

Coronel responsabiliza LCP por conflitos e mortes em área sob seu domínio

Luiz Alves
O tenente-coronel Enedy Dias Araújo, ex-comandante da Polícia Militar de Jaru (RO), afirmou que a estratégia da Liga dos Camponeses Pobres é provocar mortes e conflitos após a ocupação de terras. Por isso, os assassinatos são o maior problema da PM na área de atuação da liga. Araújo disse, no entanto, que a prisão de líderes da liga provocou a diminuição do número de homicídios na região.

O tenente-coronel informou também que, em operações de apreensão, foram recolhidas armas e documentos em posse da liga. Alguns desses documentos, segundo ele, estavam escritos em espanhol e se referiam às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e à situação no Peru. Além disso, havia material escrito sobre leninismo, treinamento e armamento.

Ag/Câmara

Ernandes Amorim cobra ação de autoridades

(Brasília - David Casseb) - Apesar de toda a explanação feita pelos militares sobre a atuação de guerrilha da Liga dos Camponeses Pobres em Rondônia, o delegado da Polícia Federal Marcelo Resende, representando o Ministro da Justiça, disse que a Polícia Federal não está atuando na área combatendo o problema, por que não existem fatos concretos que determinem a existência de uma guerrilha montada na região.


O deputado Ernandes Amorim (PMDB-RO) disse que o que falta às autoridades responsáveis é vontade de resolver o problema. Outrra afirmação grave do deputado Amorim foi contra os deputados Anselmo de Jesus e Eduardo Valverde, ambos do PT do estado. Ernandes Amorim disse que vai denunciar em todos os locais possíveis que os dois deputados são responsáveis por colocar pessoas envolvidas com guerrilha em postos chaves de órgãos federais e estaduais. Exemplificou Amorim citando a pessoa do ex-presidente doIncra em Rondônia, Olavo, que segundo o serviço de inteligência da PM, participa do movimento da LCP.

Moreira Mendes quer que autoridades não se omitam
Moreira Mendes usou em seu discurso na audiência pública que trata sobre a atuação da LCP em Rondõnia, que "quem não usa os olhos para ver, os usará para chorar". Segundo ele, não quer entrar no mérito sobre se existe ou não guerrilha na região,porém não se pode negar que existe um estado de desordem na região que necessita de uma tomada de posição por parte das autoridades responsáveis pelo setor.


Moreira Mendes disse que não consegue admitir que coisas que acontecem já há tanto tempo não sejam vistas pelas autoridades constituídas e que até mesmo se recusem a vir a uma audiência pública como essa para discutir os assuntos com critério.

Operação Rondônia Legal III

A Operação Rondônia Legal III, iniciada há duas semanas na região de Nova Mamoré contra o desmatamento ilegal, conta com a participação do IBAMA, INCRA, Sedam, Polícia Civil, militares do Exército e da Polícia Militar de Rondônia, com efetivos do Batalhão de Polícia Militar Ambiental e da Companhia de Operações Especiais – COE, sob o comando do sub tenente PM Álvaro Uchak. As equipes estão baseadas no Distrito Rio Branco, município de Campo Novo.

A participação do INCRA tem como objetivo principal assentar os integrantes da LCP – Liga de Camponeses Pobres, o que não está sendo possível, devido os mesmos terem abandonado o acampamento, deixando apenas alguns pertences pessoais, uma demonstração visível de que a luta não seria pelas terras, de acordo com os policiais.

Na versão passada, em uma operação idêntica, o IBAMA apreendeu 2.800 m³ de madeira em tora, capaz de encher 150 caminhões, além de geradores de luz, esteira para movimentar toras na serragem, serras elétricas e tratores.

A região é considerada crítica, haja vista a atuação de madeireiros que insistem em trabalhar de forma ilegal e a invasão de sem terras nas áreas públicas interditadas pela Justiça Federal, como a Reserva Extrativista de Uso Sustentável Jaci-Paraná, o Parque Estadual de Guajará-Mirim (onde uma estrada foi aberta ilegalmente para transporte de madeira e drogas), a Terra Indígena de Karipunas e Floresta Nacional Bom do Futuro, uma das mais afetadas.

A denúncia mentirosa de que um grupo ligado a Liga dos Camponeses Pobres – LCP haviam sofrido um verdadeiro massacre, na área da Catâneo em Jacinópolis, a 400km de Porto Velho, teve grande repercussão em todo o país. “Isso é sensacionalismo. A mídia se equivocou em publicar tal denúncia, inclusive como manchete em todos os jornais, sem averiguar a realidade dos fatos”, ressaltou o sargento PM Edion Goveia, comandante da primeira guarnição a chegar no local, sendo constatado que, ao invés de ´mortos´, o que havia na área eram 17 motos abandonadas, além de documentos e roupas, sendo comprovado ao final, que o conflito foi gerado entre os próprios sem-terras.

“Não houve nenhum derramamento de sangue, apenas tiros para o alto para assustar os invasores, que foram surpreendidos e não tiveram tempo de reagir, haja vista o arsenal de armas que eles carregam, já tendo inclusive, causado muitas mortes no local”, declara a Polícia Militar Ambiental, que está na área há mais de quatro anos, em proteção ao meio ambiente.

Audiência Pública - De acordo com o tenente coronel PM Josenildo Jacinto do Nascimento, comandante do Batalhão de Polícia Militar Ambiental, até o momento não se sabe ao certo qual o objetivo de uma denúncia mentirosa, feita pelos defensores da Liga dos Camponeses Pobres, que teria terminado com a morte de sem-terras no acampamento Conquista da União.

“Homens armados apareceram e deram vários disparos para o alto, mas o objetivo era que os invasores desocupassem a área e não matar”, relata o major, questionando se todas as autoridades federais, estaduais e municipais seriam coniventes com tamanha brutalidade, haja vista a integração de mulheres e crianças encapuzadas entre eles.

“Se assim fosse, em quem confiar?”, indaga Josenildo às organizações que apóiam a LCP, frisando se caracterizar com a falta de respeito com as autoridades que têm compromisso com o bem-estar e a segurança da sociedade como um todo.

Fonte: Marlene Matos

No Pará organização foi desarticulada pela operação "Paz no Campo"

A operação Paz no Campo, desencadeada na manhã desta segunda-feira (19), no município de Santa Maria das Barreiras, sul do Pará, resultou no cumprimento de cinco mandados de prisão e nas prisões de 17 pessoas em flagrante delito, em uma área de 20 mil hectares de terras, conhecida como Complexo da Forquilha, que reúne várias fazendas da região. Entre os presos, em cumprimento aos mandados expedidos pela Justiça, estão Nivaldo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Maria das Barreiras e seus comparsas identificados pelos prenomes de Baltazar ou “Zé Branquinho”, Carlitão e Gilberto.

Na casa de Baltazar, os policiais apreenderam uma pistola ponto 40, de uso restrito da polícia. Na operação foram apreendidas mais de 40 armas, entre pistolas e espingardas calibre 12, exclusivas da polícia, além de farta munição. Também foram apreendidas cerca de 20 motocicletas roubadas ou irregulares. A operação continua por tempo indeterminado, por determinação da governadora Ana Júlia Carepa. Ainda faltam ser cumpridos outros 17 mandados de prisão. Os cinco mandados de busca e apreensão foram completamente cumpridos pela operação. Foram detidas para triagem e averiguação mais de 100 pessoas. Os presos em flagrantes e os cinco presos por mandado, além do armamento, foram encaminhados para a superintendência de polícia do município de Redenção.
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O coordenador da Liga dos Camponeses Pobres Nilo Hallack garantiu na audiência que vários membros da organização foram torturados pela PM do Pará após a prisão de seus militantes.

Uma Comissão dos Direitos Humanos da Assembléia Legislativa daquele estado está investigando a denúncia, porém, não se sabe o resultado dos trabalhos.

Liga recebeu treinamento das Farc e do Sendero Luminoso

O secretário-adjunto da Segurança, Defesa e Cidadania Pública de Rondônia, Cezar Pizzano, afirmou que a Liga dos Camponeses Pobres e o Movimento Revolucionário Sem Terra recebem recursos de organizações internacionais e orientação e treinamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do grupo Sendero Luminoso, do Peru. Pizzano disse que essas organizações tiveram origem no interior de Minas Gerais e se espalharam por Pará e Rondônia. Segundo ele, trata-se de entidades oriundas de grupos de esquerda da década de 60, de orientação maoísta.

As declarações foram feitas na audiência pública da Comissão de Agricultura que discuteiu hoje na Câmara dos Deputados denúncias publicadas em março pela revista Isto É de que existem áreas em Rondônia sob o domínio armado da LCP.

Em Rondônia, segundo levantamento feito pela agência inteligência da Policia Militar Ambiental, existem pelo menos nove diferentes grupos de sem-terras, além de outros que não são conhecidos por siglas e bandeiras.

Em meio a esses grupos, a LCP tenta angariar militantes para uma "revolução agrária", com a bandeira de “morte ao latifúndio, promovendo ações violentas contra toda e qualquer pessoa que não colabore ou se manifeste contrario ao movimento”, apontou Pizzano.

A LCP tem, no Estado, cerca de oito mil militantes acampados em dezessete diferentes acampamentos sob o controle de Jânio Batista do Nascimento “Camarão”, um dos coordenadores da organização.

Inspiração
MAO TSE TUNG - Fundador da República Popular da China e importante teórico do comunismo.

MAOISMO: a vontade revolucionária do povo em defender a insurreição armada como método de tomar o poder em todas as sociedades, e não só nas agrárias.


Trecho recortado da Cartilha de Estudos da LCP


VLADIMIR ILITCH LENIN - Revolucionário russo, responsável em grande parte pela execução da Revolução Russa de 1917, líder do Partido Comunista.

LENINISMO: Consiste em o partido tomar frente do processo revolucionário e guiar o povo para a revolução.

Trecho recortado da Cartilha de Estudos da LCP


• O grupo divulga suas ações num jornal intitulado "Resistência Campesina", impresso numa gráfica do município de Jaru e vendido a R$ 1 entre os colonos

•Um dos exemplares do jornal, em 2003, comemorou "o avanço da guerra popular no Nepal", a "resistência iraquiana contra os invasores imperialistas" e "os 55 anos da gloriosa Revolução
Chinesa"

• O jornal relata ainda um confronto com a Polícia Militar em União Bandeirante (RO), no qual afirma "ter botado a PM para correr" e critica "a aliança do MST ao latifúndio" e "o imperialismo dos EUA por trás do governo Lula". Refere-se ao governo Lula como “governo do FMI/PT”

Coordenador nega que liga seja uma organização paramilitar

O dirigente da Liga dos Camponeses Pobres Nilo Hallack afirmou que são falsas as reportagens que acusam a entidade de ser um movimento paramilitar. Ele afirmou que as reportagens são articuladas para enfraquecer os movimentos legítimos dos camponeses na luta pela terra no Brasil. Segundo ele, as fotografias utilizadas em uma dessas reportagens como prova de que os camponeses teriam treinamento militar foram tiradas durante uma apresentação teatral em homenagem aos 30 anos da morte do líder revolucionário Che Guevara.

Ao participar de audiência da Comissão de Agricultura para discutir denúncias contra a Liga dos Camponeses Pobres, Hallack afirmou que a liga e sua luta são resultado do "fracasso da reforma agrária no Brasil". Ele disse que a situação hoje ainda é pior do que no governo Fernando Henrique, porque as famílias não são assentadas, a grilagem não é combatida nem as políticas ambientais são desenvolvidas. Para o representante da entidade, a ação contra o movimento é parte de uma política que pretende expulsar os pequenos camponeses da Amazônia para loteá-la.

As declarações do coordenador da Liga dos Camponeses Pobres foram em direção oposta ao relatório de 400 páginas produzidos pelos órgão de inteligência apresentado por Cezzar Pizzano, Secretário de Estado Adjunto da Segurança, Defesa e Cidadania Pública do Estado de Rondônia.

Segundo foi revelado, são várias as Ligas de Camponeses Pobres, atuando em diversos municípios.

"A Liga dos Camponeses Pobres é o braço armado da Liga Operária Camponesa-LOC (uma cisão da organização Ala Vermelha que, por sua vez, já era uma cisão do Partido Comunista do Brasil) uma organização de linha maoísta", diz o relatório.
O primeiro núcleu dando conta da existência da LCP é no Norte de Minas Gerais, expandindo-se para o Centro-Oeste de Minas Gerais e posteriormente surgiu a Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia, após o massacred e Corumbiara -- há doze anos --, e outro núcleo instalado no Sul do Pará.

Todas essas organizações tiveram origem nas Comissões Camponesas de Luta (CCL) que começaram a surgir no ano 2000.

Audiência discute violência rural na Amazônia

Luiz Alves

A generalização e expansão da violência rural por movimentos sociais e fazendeiros em todo o Brasil e na Amazônia, em particular, foi o ponto central da audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural realizada hoje na Câmara dos Deputados.

Discutiu-se as denúncias publicadas em março e abril após uma série de três reportagens da revista Isto É de que existem áreas em Rondônia e no Sul do Pará sob o domínio da Liga dos Camponeses Pobres (LCP). De acordo com a reportagem, a liga seria um grupo armado que possuiria 20 acampamentos em Rondônia, em Minas Gerais e foi rechaçada em novembro do ano passado no Pará, após uma operação policial denominada "Paz no Campo".

Ainda segundo a publicação, em Rondônia os integrantes do movimento controlariam 500 mil hectares de terra. O grupo teria feito 22 vítimas só no ano passado. A reportagem diz que a liga combate "a burguesia, o imperialismo e o latifúndio" e teria assaltado, torturado e matado moradores da região, especialmente fazendeiros e trabalhadores de fazendas.

A revista Isto É denuncia ainda que só conseguiriam transitar livremente no território caminhões de madeireiros clandestinos, que pagariam pedágio ao grupo. Em troca, os integrantes da liga dariam segurança armada para os madeireiros roubar árvores de propriedades privadas. Outra denúncia é que os integrantes do movimento teriam aberto uma estrada até a Bolívia, por onde passariam com drogas e armas.

A Liga dos Camponeses Pobres divulgou nota repudiando a reportagem. Segundo a liga, trata-se de matéria paga com o objetivo de servir de justificativa para ações repressivas a camponeses pobres.

Omissão
A audiência foi sugerida pelos deputados Giovanni Queiroz (PDT-PA), Ernandes Amorim (PTB-RO) e Moreira Mendes (PPS-RO). "Isso é guerrilha rural, que já se instalou no Brasil. O pior de tudo é a conivência do Estado brasileiro com essa prática. A omissão, neste caso, é exatamente a co-responsabilidade pelos atos que estão sendo praticados por aqueles que afugentam homens e produtores rurais", afirma Giovanni Queiroz.

Convidados
Participaram do debate:
- o delegado regional executivo da Polícia Federal, Marcelo Salvio Rezende Vieira;
- o juiz de Direito da Comarca de Buritis (RO), Jeferson Cristi Tessila de Melo;
- o secretário-adjunto da Segurança, Defesa e Cidadania Pública de Rondônia, Cezzar Pizzano;
- o diretor de Polícia Legislativa da Assembléia de Rondônia e ex-comandante da PM de Jaru, tenente-coronel Enedy Dias Araújo;
- o comandante do Batalhão de Polícia Militar Ambiental de Candeias do Jamari (RO), tenente-coronel Josenildo Jacinto do Nascimento;
- o autor da reportagem, Alan Rodrigues;
- o representante da Liga dos Camponeses Pobres Nilo Halack;
- o representante da Comissão Pastoral da Terra e o Ouvidor Agrário Nacional não compareceram e nem enviaram representantes.
O ministro da Justiça Tarso Genro enviou Marcelo Salvio Rezende Vieira – Delegado da Polícia Federal.
Por esse motivo, haverá uma nova audiência em que o ministro não mais será convidado e sim convocado para tratar o gravíssimo assunto.

O evento é uma realização da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de autoria dos deputados federais Giovanni Queiroz, Ernandes Amorim e Moreira Mendes.

Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprova audiência pública sobre LCP

Val-André Mutran (Brasília) – Reunião deliberativa hoje da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, aprovou requerimento do deputado federal Ernandes Amorim (PTB - RO) para que seja convidado o Senhor Juiz de Direito da Comarca de Buritis no Estado de Rondônia, Dr. Jeferson Cristi Tessila de Melo, para em audiência pública a ser realizada pela Comissão da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na ocasião das oitivas das autoridades, objeto do Requerimento de nº. 244 de 2008 de autoria dos Senhores Deputados Giovanni Queiroz, Ernandes Amorim e Moreira Mendes, para falar sobre as denúncias publicadas na Revista Isto É, de que há áreas no Estado de Rondônia sob o domínio da Liga dos Camponeses Pobres, sobre fatos que teria ocorrido em sua jurisdição".

A audiência pública terá lugar no Plenário 6 do Anexo II, às 9h00.

Nova reportagem da revista aborda novamente o grave assunto.

ASSENTAMENTO EM RONDÔNIA Militantes treinam com armas exclusivas das Forças Armadas
A seqüência de imagens acima é o retrato de que o Brasil tem guerrilha. Esse conjunto de fotografias comprova o que a reportagem de ISTOÉ em sua edição de 26 de março deste ano, denunciou: homens estão sendo treinados no País para desfechar a luta armada. Agem sob o manto da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), uma organização radical de extrema-esquerda que adotou a “violência revolucionária” como estratégia para chegar ao poder. Com a omissão das autoridades federais brasileiras e o silêncio do resto do Brasil, esse grupo domina mais de 500 mil hectares de terra, espalhados por três Estados, em 20 acampamentos de sem-terras. As fotografias dos guerrilheiros com os rostos encobertos em pleno treinamento militar com fuzis FAL, de uso exclusivo das Forças Armadas, fazem parte de um relatório produzido pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para o governo federal. A data do registro das imagens é mantida em sigilo por uma questão de segurança.

Imprensa repercute denúncia de guerrilha rural na Amazônia

O jornal Diário do Pará repercute denúncia do deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA), sobre as ações terroristas da Liga dos Camponeses Pobres nos Estados de Rondônia, Minas Gerais e Pará.

O deputado (...) anunciou ontem, no Plenário da Câmara dos Deputados, que apresentou requerimento para realização de uma audiência pública na Comissão de Agricultura para tratar da possibilidade de guerrilha rural na Amazônia.

O deputado lembrou que na reportagem (Revista Isto É) se afirma que em nenhuma das colônias da LCP o Poder Público tem acesso. "Além de matar, a Liga é acusada pela polícia de incendiar casas, queimar máquinas e equipamentos e devastar a Floresta Amazônica", disse. Segundo o deputado, os políticos do sul do Pará estão preocupados com a possibilidade de conflitos na região, depois das ameaças de invasão de instalações da empresa Vale pelo MST e por um grupo de garimpeiros. "Essa é uma agressão à indústria brasileira, ao investidor brasileiro, e cabe ao Estado proteger as indústrias quando se preanuncia a invasão, porque essa é uma situação de vandalismo", observou. O parlamentar criticou a omissão do Estado perante as invasões do MST.
"Fazem ouvidos moucos. Não ouvem o grito da sociedade e as coisas vão num crescente que amedrontam aqueles que querem investir no Pará, um dos Estados com melhores condições para se ganhar dinheiro, produzir, gerar emprego e renda", disse, acrescentando que a Vale é parceria do Estado e prepara-se para instalar uma siderúrgica no Pará. "A empresa pode retirar o investimento, porque não tem segurança jurídica de lá implantar um projeto de mais de 6 bilhões de dólares", lamentou.

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