Beirute ― 40 anos de história
CONHECIDO ATÉ NA CHINA
O Beirute (para os que não são da cidade, trata-se do bar mais famoso de Brasília), está fazendo 40 anos. Foi um dos bastiões da resistência contra a ditadura militar, a partir dos anos 70.
A cada lista de cassação que era anunciada, o bar fervilhava. E a freguesia era eclética e diversificada. De jornalistas a artistas, de funcionários públicos (uma "tchurma" manjadíssima do SNI) a boêmios, passando por uma grande variedade de tendências políticas e gostos sexuais (como, aliás, até hoje).
Por isso, pelo Beirute passaram figurões como Teotônio Vilela, Ulisses Guimarães, Leonel Brizola, Magalhães Pinto, o Partidão em peso e até um certo líder sindical do ABC, chamado Lula. Sem falar nos cassados e candidatos à "bola da vez".
Mini-crônica impagável que nos brinda o mestre Chico Dias.
Para saber mais clique aqui.
Quando cheguei há quatro anos atrás em Brasília, minha primeira morada foi há um quarteirão do Beirute ― o Bar.
O apartamento, caríssimo, era pequeno, cobrava-me dois condomínios: uma para o carro e outro para a unidade habitacional ― uns R$520,00 só de condomínio! Brasília é assim mesmo.
O Apê mesmo para duas pessoas, obrigou-me a um gasto extra com um depósito para abrigar a minha mobília. Meus móveis e apetrechos (livros, equipamentos e traquitanas que me acompanham desde que nasci, não tinham vez naquela, digamos, caixa de fósforo de 72 metros quadrados.
Não suporto apartamentos. Detesto falta de espaço.
A aventura de morar num dois quartos durou apenas seis meses e hoje resido numa confortável casa na ponta do Lago Sul.
Foi no Beirute que reencontrei velhos e bons amigos jornalistas que de uma maneira ou outra passaram pelo Pará.
Almoço sempre por lá. O melhor parmegiana que comi em toda a minha vida.
A galera que frenqüenta é realmente impagável como diz o Chico, é gente boa: cada um na sua.
Consegue-se muito emprêgo por lá.
Numa nova peça. Na encomenda de um bom roteiro. Para a produção de um filme publicitário... Mas o que é melhor mesmo e que lá toma-se e come-se tudo... Rigorasamente de primeira qualidade.
Um Beirute sem guerras. Um ciuminho pode. De leve. Hehheheheh!!!!
O Beirute (para os que não são da cidade, trata-se do bar mais famoso de Brasília), está fazendo 40 anos. Foi um dos bastiões da resistência contra a ditadura militar, a partir dos anos 70.
A cada lista de cassação que era anunciada, o bar fervilhava. E a freguesia era eclética e diversificada. De jornalistas a artistas, de funcionários públicos (uma "tchurma" manjadíssima do SNI) a boêmios, passando por uma grande variedade de tendências políticas e gostos sexuais (como, aliás, até hoje).
Por isso, pelo Beirute passaram figurões como Teotônio Vilela, Ulisses Guimarães, Leonel Brizola, Magalhães Pinto, o Partidão em peso e até um certo líder sindical do ABC, chamado Lula. Sem falar nos cassados e candidatos à "bola da vez".
Mini-crônica impagável que nos brinda o mestre Chico Dias.
Para saber mais clique aqui.
Quando cheguei há quatro anos atrás em Brasília, minha primeira morada foi há um quarteirão do Beirute ― o Bar.
O apartamento, caríssimo, era pequeno, cobrava-me dois condomínios: uma para o carro e outro para a unidade habitacional ― uns R$520,00 só de condomínio! Brasília é assim mesmo.
O Apê mesmo para duas pessoas, obrigou-me a um gasto extra com um depósito para abrigar a minha mobília. Meus móveis e apetrechos (livros, equipamentos e traquitanas que me acompanham desde que nasci, não tinham vez naquela, digamos, caixa de fósforo de 72 metros quadrados.
Não suporto apartamentos. Detesto falta de espaço.
A aventura de morar num dois quartos durou apenas seis meses e hoje resido numa confortável casa na ponta do Lago Sul.
Foi no Beirute que reencontrei velhos e bons amigos jornalistas que de uma maneira ou outra passaram pelo Pará.
Almoço sempre por lá. O melhor parmegiana que comi em toda a minha vida.
A galera que frenqüenta é realmente impagável como diz o Chico, é gente boa: cada um na sua.
Consegue-se muito emprêgo por lá.
Numa nova peça. Na encomenda de um bom roteiro. Para a produção de um filme publicitário... Mas o que é melhor mesmo e que lá toma-se e come-se tudo... Rigorasamente de primeira qualidade.
Um Beirute sem guerras. Um ciuminho pode. De leve. Hehheheheh!!!!
Comentários