Revolução do bem

Pipoca da Assembléia Paraense. Cruz, credo: o clube.

Altas rodas paraenses da imbecilidade.

Foi em em 1984.

Os Silvas, gente que admirava a Lua (Echo & The Bunimen), um ritmo hipnotizante.

Eis a reação que cortou muitas asinhas dos que criticam o mainstream paraense.

Foi radical.

Walter Bandeira, Maria Lidia, Marco Monteiro, Rogeria... & Cia. Cortaram o flêuma de muitos freqüêntadores da "Pipoca da Assembléia".

Programa alucinado! Sons nunca dantes ouvidos e dançados: Bella Lugosi´s Dead, do Bauhaus, para enquadrar.

Para muitos, mas, muito antes do danado Renato Russo, a gaiola ofereceu em primeira mão a libertação.

Meu amigo Castilho. Tinha acabado de estabelecer consigo a sua vida. Sempre, sempre, com sua loira muito linda e inteligente.

Era a época da revolução.

Foi-se o tempo. Ficamos nós.

Não há hoje no Pará, nada que se compare ao La Cage.

Perde você. Perdemos nós.

Belém caminha, claudicante, para suspiros de inteligência.

Mergulha de cabeça no tal do Techno Brega!

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