Festival de Inverno de Brasília - Skank na abertura
Skank
Com 15 anos de estrada o quarteto mineiro encabeçado por Samuel Rosa (vocais e guitarras), Henrique Portugal (teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferretti (bateria) marcou a década de 90, liderando paradas como É Proibido Fumar, Te Ver, É uma Partida de Futebol e Garota Nacional – faixa esta que ultrapassou as barreiras do país e fez os mocinhos de BH uma banda de reconhecimento internacional.
A banda foi trocando o reggae dancehall por um rock clássico, cheio de refrões e sonoridades, o som que aos ouvidos de muitos, parecia uma ousadia inconseqüente (principalmente a partir do CD Maquinarama, de 2000), hoje em dia é o mais puro Skank. “Carrossel é o nosso disco mais homogêneo, a síntese da nossa fase 1 com a fase 2”, define Samuel. Trocando em miúdos, o que ele quer dizer é que no novo disco o Skank não abriu mão das experimentações, mas se manteve firme no compromisso com a música para tocar no rádio e tudo sem forçar barra, com aquela naturalidade que só a experiência da estrada pode dar.
Após a temporada de composição, preparação de bases, ensaios e finalizações do seu último trabalho, a banda juntou 25 faixas, das quais 15 foram selecionadas e gravadas. Canções como Até o Amor Virar Poeira e Mil Acasos ganhou arranjos ditados pela simplicidade, outras como Trancoso e Notícia, receberam tratamento bem distante do pop usual. Destaque Beleza Pura de Caetano Veloso, que teve os arranjos modificados pela banda e virou tema da novela das sete da TV Globo.
Para enriquecer o projeto, alguns músicos foram convidados, são eles: Nando Reis voltou a compor com Samuel em Eu e a Felicidade, Humberto Effe do grupo carioca Picassos Falsos, que reaparece em duas músicas Cara Nua e Notícia, Rodrigo F. Leão do grupo paulistano Professor Antena, César Maurício, Chico Amaral e Arnaldo Antunes.
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