Quem é Eike Batista?
Empresário é o 3º mais rico do Brasil, segundo a Forbes
Revista diz que Eike tem US$ 6,6 bi, mas ele garante possuir US$ 17 bi; meta é superar fortuna de Bill Gates
Um dos sete filhos da alemã Jutta Fuhrken com o ex-presidente da Vale e ex-ministro Eliezer Batista, o empresário Eike Batista passou toda a adolescência e parte da juventude na Alemanha. Lá estudou Engenharia Metalúrgica e chegou a vender apólices de seguro de porta em porta para reforçar o orçamento de estudante.
Hoje em dia, o empresário integra a lista das maiores fortunas do mundo, feita pela revista Forbes - o ingresso ocorreu no último mês de março. Ele ocupa a 142ª posição mundial e o terceiro lugar no Brasil, com estimados US$ 6,6 bilhões, atrás apenas de Antonio Ermírio de Moraes e família e de Joseph Safra.
Nas contas de Eike, no entanto, ele teria cerca de US$ 17 bilhões. Em entrevista ao Estado em janeiro, revelou um objetivo: passar o então homem mais rico do mundo, Bill Gates, até 2012.
Ele passou a se considerar como o homem mais rico do País depois de uma operação da OGX, sua empresa de petróleo e gás, que captou R$ 6,7 bilhões na maior oferta pública de ações da história nacional.
No dia da cerimônia de adesão da companhia ao Novo Mercado, na Bolsa de Valores de São Paulo, Eike declarou que o grupo sofre do “complexo de Schumacher”, em referência ao piloto alemão Michael Schumacher, sete vezes campeão mundial de Fórmula 1.
A holding EBX tem o nome formado pela iniciais de Eike Batista e mais um “x”, que representa o sinal matemático de multiplicação e está presente em todas as suas empresas. Uma idéia pessoal do supersticioso empresário, que também inclui no símbolo do grupo referências à cultura inca (um sol); ao chinês I Ching; ao ouro e ao verde, representando, como explica no site da internet, respectivamente, riqueza e respeito ao meio ambiente.
Além da OGX, a EBX controla as empresas MMX, na área de mineração, LLX, no campo de logística, a MPX, de energia, além de negócios em outras áreas, como um restaurante e um navio para passeios turísticos. Com o lema “ir aonde ninguém vai”, o grupo entrou até no segmento de recursos hídricos no deserto de Atacama, no Chile. “Identificamos diamantes não polidos”, explicou Eike.
O grupo EBX - que foi fundado em 1980, quando Eike tinha 23 anos - acumulou captação de R$ 10,1 bilhões em oferta de ações. O detalhe é que a OGX, por exemplo, praticamente não tinha ativos a não ser os blocos adquiridos na nona rodada de áreas de exploração de petróleo da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em novembro de 2007. O grupo do empresário fez 23 lances e saiu vitorioso em 21.
Mas nem todos os seus negócios deram certo: entre os fracassos, por exemplo, estão os setores de cosméticos e de entregas expressas. O grupo também pode sofrer um grande revés se a nova legislação para portos impedir o investimento privado no setor sem licitação, o que frustraria os planos da LLX.
Antes de ser conhecido por seus negócios, Eike fez fama por ter sido casado com a ex-modelo e atriz Luma de Oliveira, com quem teve dois filhos. Sua imagem mudou a partir de uma série de negociações de alta lucratividade. Uma delas foi a compra da mina de ouro Amapari, no Amapá, em 2003, por US$ 3 milhões
Revista diz que Eike tem US$ 6,6 bi, mas ele garante possuir US$ 17 bi; meta é superar fortuna de Bill Gates
Um dos sete filhos da alemã Jutta Fuhrken com o ex-presidente da Vale e ex-ministro Eliezer Batista, o empresário Eike Batista passou toda a adolescência e parte da juventude na Alemanha. Lá estudou Engenharia Metalúrgica e chegou a vender apólices de seguro de porta em porta para reforçar o orçamento de estudante.
Hoje em dia, o empresário integra a lista das maiores fortunas do mundo, feita pela revista Forbes - o ingresso ocorreu no último mês de março. Ele ocupa a 142ª posição mundial e o terceiro lugar no Brasil, com estimados US$ 6,6 bilhões, atrás apenas de Antonio Ermírio de Moraes e família e de Joseph Safra.
Nas contas de Eike, no entanto, ele teria cerca de US$ 17 bilhões. Em entrevista ao Estado em janeiro, revelou um objetivo: passar o então homem mais rico do mundo, Bill Gates, até 2012.
Ele passou a se considerar como o homem mais rico do País depois de uma operação da OGX, sua empresa de petróleo e gás, que captou R$ 6,7 bilhões na maior oferta pública de ações da história nacional.
No dia da cerimônia de adesão da companhia ao Novo Mercado, na Bolsa de Valores de São Paulo, Eike declarou que o grupo sofre do “complexo de Schumacher”, em referência ao piloto alemão Michael Schumacher, sete vezes campeão mundial de Fórmula 1.
A holding EBX tem o nome formado pela iniciais de Eike Batista e mais um “x”, que representa o sinal matemático de multiplicação e está presente em todas as suas empresas. Uma idéia pessoal do supersticioso empresário, que também inclui no símbolo do grupo referências à cultura inca (um sol); ao chinês I Ching; ao ouro e ao verde, representando, como explica no site da internet, respectivamente, riqueza e respeito ao meio ambiente.
Além da OGX, a EBX controla as empresas MMX, na área de mineração, LLX, no campo de logística, a MPX, de energia, além de negócios em outras áreas, como um restaurante e um navio para passeios turísticos. Com o lema “ir aonde ninguém vai”, o grupo entrou até no segmento de recursos hídricos no deserto de Atacama, no Chile. “Identificamos diamantes não polidos”, explicou Eike.
O grupo EBX - que foi fundado em 1980, quando Eike tinha 23 anos - acumulou captação de R$ 10,1 bilhões em oferta de ações. O detalhe é que a OGX, por exemplo, praticamente não tinha ativos a não ser os blocos adquiridos na nona rodada de áreas de exploração de petróleo da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em novembro de 2007. O grupo do empresário fez 23 lances e saiu vitorioso em 21.
Mas nem todos os seus negócios deram certo: entre os fracassos, por exemplo, estão os setores de cosméticos e de entregas expressas. O grupo também pode sofrer um grande revés se a nova legislação para portos impedir o investimento privado no setor sem licitação, o que frustraria os planos da LLX.
Antes de ser conhecido por seus negócios, Eike fez fama por ter sido casado com a ex-modelo e atriz Luma de Oliveira, com quem teve dois filhos. Sua imagem mudou a partir de uma série de negociações de alta lucratividade. Uma delas foi a compra da mina de ouro Amapari, no Amapá, em 2003, por US$ 3 milhões
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