O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) aprovou pela quinta vez consecutiva o adiamento do leilão de mais de 3.000 cabeças de gado apreendidas na Operação Boi Pirata. Segundo o blog do Josias, o governo ainda não conseguiu derrubar a liminar que havia impedido a venda do rebanho com redução do lance mínimo do leilão de R$ R$ 3,151 mi para R$ 1,445 mi.
A nova data para o leilão estava marcada para esta terça-feira (12). Desde 28 de julho a Justiça proibe o deságio sobre o gado.
Acionado pelo pecuarista Lourival Novaes Medrado Santos, ex-dono dos bois, a Justiça proibiu que o rebanho fosse levado ao leilão. O Ibama recorreu, mas o desembargador Herculano demora a dar o seu veredicto. Na semana passada, o próprio ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) foi ao encontro do magistrado, mas o desembargador marcou sua decisão só para quarta-feira (13).
A demora transforma o marketing do ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) em um pesadelo --que já dura três meses. Somente os gastos com diárias de policiais e servidores destacados para vigiar os bois, combustível e sobrevôos de helicóptero já somam cerca de R$ 1 milhão.
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