Poucos deputados lideram pesquisas

O mandato parlamentar tem impacto reduzido no desempenho dos 103 deputados federais que são candidatos a prefeito e vice em todo o país. Entre as capitais e as principais cidades médias pesquisadas, poucos deputados lideram as pesquisas de intenção de voto e têm chances de se eleger. Outros 28 travam, a menos de duas semanas das eleições, dramática batalha para garantir lugar no segundo turno.

De acordo com as pesquisas disponíveis, entre os deputados com chances de não voltar à Câmara ano que vem estão ACM Neto (DEM), em Salvador, Sebastião Madeira (PSDB), em Imperatriz (MA), Maria do Carmo Lara (PT), em Betim (MG), Fernando Coruja (PPS), em Lages (SC), e Djalma Berger (PSB), em São José (SC).

Em Porto Alegre, quatro deputados federais concorrem à prefeitura: Maria Rosário (PT), Manuela D’Ávila (PC do B), Luciana Genro (PSOL) e Onyx Lorenzoni (DEM).

No Rio, três dos quatro deputados-candidatos – Fernando Gabeira (PV), Solange Amaral (DEM) e Chico Alencar (PSOL) estão na briga pelo segundo turno – além do senador Marcello Crivella (PRB). Já o deputado Felipe Pereira (PSC) tem resultados pífios nas pesquisas.

No Rio, dois parlamentares podem ir ao segundo turno


No Estado do Rio, entre os municípios que têm pesquisas, apenas dois deputados têm chances de ir ao segundo turno. Em Nova Iguaçu, Nelson Bornier (PMDB) está em segundo lugar, com 34% das intenções de voto na última pesquisa do Ibope, contra 40% do atual prefeito, Lindberg Farias (PT). Em Campos, Arnaldo Viana (PDT) também está em segundo, com 34%, contra 41% da ex-governadora Rosinha Garotinho (PMDB).

Em outros Estados, deputados surgem como azarões na reta final. Em Salvador, Walter Pinheiro (PT) entrou na disputa como lanterninha, com 7%, e agora chega a 20% nas pesquisas, um ponto percentual atrás do segundo colocado, o prefeito João Henrique (PMDB). Na mesma situação está o deputado Flávio Dino (PC do B), em São Luís. Ele ainda não ameaça a liderança de João Castelo (PSDB), com 45% das preferências, mas pode ir ao segundo turno. Na última pesquisa, foi de 7% para 16% dos votos.

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