Reunião foi no Instituto Chico Mendes pela manhã. Governo aceita negociar limites da reserva após audiência pública ontem na Comissão da Amazônia.
Brasília - Cerca de 3.600 produtores rurais paraenses, que tiveram suas terras interditadas pela criação da Floresta Nacional do Jamanxim, em fevereiro de 2006, cobram do governo federal regras claras sobre seu destino. O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Mello, disse que grandes proprietários serão indenizados e os pequenos, reassentados, mas não há prazos definidos.
Em reunião ordinária da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, realizada hoje (14) na Câmara dos Deputados, o deputado Zequinha Marinho (PMDB-PA) afirmou que “as famílias foram incentivadas pelo governo militar, há quase 40 anos, a ir para aquela área como forma de ocupação do território nacional” e agora não sabem como e para onde vão.
“Toda aquela região é de reserva [ambiental], então vai tirar de lá e colocar onde? Uma política de governo tem que pensar o meio ambiente, mas também o homem”, disse o deputado.
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