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Católicos celebram Círio de Nazaré 2024, em Brasília

Brasília  -  A comunidade católica de Brasília, integrada por grande número de paraenses que residem na capital do país, recebeu em júbilo e orações, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, que chegou em voo direto de Belém do Pará, por volta das 19h30, nesta terça-feira (26), para a realização do Círio de Nazaré 2024. Serão dois dias de programação. Programação do Círio de Nazaré em Brasília 2024 Do aeroporto JK, o símbolo da fé dos paraenses, foi conduzida ao Santuário Nossa Senhora da Saúde, na SGAN 702, na Asa Norte, onde foi acolhida por grande número de devotos, que aguardavam a imagem milagrosa para a realização do Santo Terço, conduzido pela irmã Denise Cristina e pelo irmão Keller Jenny do Espírito Santo (Frei Gil). Às 8h00, desta quarta-feira (27), a imagem da padroeira dos paraenses foi conduzida à Cúria Metropolitana de Brasília, e às 8h30, foi recebida na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O Grupo de Oração Beata Elena Guerra, homenageou a imagem da

PEC dos Vereadores vai a exame no STF

Com o envio das informações solicitada pelo Supremo Tribunal Federal, a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 333/04, que cria 24 faixas de números de vereadores, de acordo com o tamanho da população de cada município vai à exame da Suprema Corte.

Câmara responde ao STF sobre PEC dos Vereadores
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Chinaglia: número de vereadores e gastos das câmaras estão umbilicalmente ligados.

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, reafirmou nesta tarde, ao Supremo Tribunal Federal (STF), a posição da Casa de não promulgar as alterações do Senado à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Vereadores (333/04), que aumenta em mais de 7 mil o números de vereadores no País.

Segundo o presidente, esse aumento está diretamente ligado à redução dos gastos das câmaras municipais. Os senadores, no entanto, desmembraram a PEC para excluir a mudança nos percentuais das receitas municipais que poderão ser destinadas às câmaras de vereadores. A proposta foi, então, aprovada pelo Senado e enviada para promulgação à Câmara, que se recusou a assinar a emenda.

Equilíbrio
Aprovada pela Câmara em maio do ano passado, a proposta cria 24 faixas de números de vereadores, de acordo com o tamanho da população, para que os municípios tenham uma representação mais equilibrada. As mudanças constitucionais deveriam ser promulgadas pelas Mesas das duas Casas para entrar em vigor.

Como a medida aumenta o número de vereadores, a Câmara decidiu aprovar, ao mesmo tempo, dispositivo que reduz os gastos com vereadores de R$ 6 bilhões para R$ 4,8 bilhões anuais. O texto diminui o limite de gastos das câmaras, hoje fixado em 5% a 8% da receita, para uma faixa que vai de 2% a 4,5% da arrecadação do município.

Artigos independentes
Chinaglia lembrou que a tese central do Senado era de que era possível haver a promulgação de parte da PEC porque, entendiam os senadores, se tratava de artigos diferentes - o aumento de vereadores e a redução dos gastos das câmaras - o que os tornariam independentes.

"Nós ponderamos que o que cria dependência não é o numero desse ou daquele artigo. O que cria dependência é a vontade expressa no que foi escrito, ou seja, os artigos estão umbilicalmente ligados. Qualquer alteração no número de vereadores estava condicionada à redução de gastos", explicou Chinaglia.

"Enviamos também ao STF cópias das notas taquigráficas, onde líderes, relator e vários parlamentares apresentavam como argumento central que a Câmara estava reequilibrando a representatividade entre as cidades e, ao mesmo tempo, promovendo economia. E o Senado esqueceu da economia. Eu acho que apresentamos argumentos consistentes ao STF", argumentou o presidente da Câmara.

Notícias anteriores:
PEC dos Vereadores: Câmara responderá STF na próxima semana
Chinaglia: PEC aprovada pelo Senado aumentaria gastos
Câmara decide não assinar promulgação da PEC dos Vereadores

Agência Câmara

Comentários

MARCOS BOTELHO disse…
Quanto mais parlamentares nas casas legislativas, maior distribuição do poder. Isso é importante para a democracia. Quanto mais representantes dos seguimentos sociais nas esferas de poder, maior proteção política desses seguimentos. Isso reforça a cidadania.

A questão econômica acerca do aumento das despesas com o aumento de número de vagas é outra questão. A despesa maior não é em relação ao salário do vereador, mas em relação ao número de funcionários nos gabinetes, a influencia destes no Poder Executivo e tals. Essa é a matéria que depende de disciplina e não essa do número de vereadores. É uma aberração jurídica não promulgar a PEC 20. Talvez então votar a PEC 47 o mais rápido possível seria uma solução legislativa. Agora se novamente a decisão do número de vereadores couber ao Judiciário, com o STF decidindo acerca do Mandado de Segurança 27907, então será um absurdo, uma vergonha para o Legislativo.

Aliás, eu não sabia que seria possível uma Casa Legislativa entrar na justiça contra outra Casa Legislativa... juntas, as casas representam o Congresso Nacional. Isso é um desreipeito ao pacto federativo.... outro problema grave nessa angustia que se transformou essa questão.

Marcos Antônio Botelho Niemann
CONTAGEM-MG

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