De revisor das leis à gerador de escândalos

O senado federal não cessa de gerar escândalos. A imprensa nacional resolveu apontar uma lupa para o que outrora foi a mais respeitada e admirada instituição democrática brasileira.

Após o jogo de enconde patrimônio de seu antigo diretor geral, Agaciel Maia, investigado pela Polícia Federal e agora pela Receita Federal por fraude na declaração de imposto de renda dentre outras supeitas de arrepiar. Seu substituto não fica a dever.

O servidor que assumiu a diretoria geral, João Carlos Zoghbi admite que usou imóvel funcional irregularmente enquanto morava numa luxuosa casa no Lago Sul. O 1º secretário, senador Heráclito Fortes (DEM- PI) disse que por conta do abuso o novo diretor pode perder o caso.

O presidente do senado, senador José Sarney (PMDB-AP) saiu-se com essa: "Não tenho que saber se alguém ocupa ou não apartamento, isso tem que ser perguntado ao diretor-geral".

Uma semana após vir a tona o pagamento de regalias aos funcionários, foi revelado que Zoghbi, desgastado desde que foi obrigado a exonerar a mulher e os filhos de cargos de confiança, agora teve de devolver o apartamento funcional.

Um senado sem precendente na história republicana brasileira.

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