Foto: Val-André (num golpe de sorte)
Gosto muito de animais e plantas.
Não tenho um critério que estabeleça o porquê disso.
A condição estética não sobrepõe o valor determinado pela primeira vista.
Tenho uma história que estou vivendo agora mesmo para tentar explicar o que se passa.
Apego-me muito facilmente com coisas e fatos que a maioria das pessoas não dão atenção.
Um exemplo é o post Um olhar de amizade.
Esse cachorrinho em primeiro plano não é meu. O outro sim.
No sábado, do dia 8 de novembro do ano passado, fiz essa foto.
Passado esse tempo, descobri, apenas ontem, que esse cachorrinho é de uma vizinha minha que confessou a uma outra vizinha que é impossível mantê-lo preso em sua casa.
Desde então, o cachorrinho, no primeiro discuido de seu dono (a), foge e invade a minha casa. Revira e destrói as minha mudas, plantas dos vazos e outros objetos ao seu alcance que estão espalhados no terreno.
Minha casa é toda cercada com uma vigorosa cerca viva. Pois o cachorrinho cavou vários pontos de invasão, superando-a.
Capturei o cão várias vezes, desde então. Coloquei uma coleira e entreguei, sem puní-lo, bater, machucar ou algo relacionado a qualquer tipo de violência, à portaria do condomínio, registrando, sempre, não saber de quem é.
Minha vizinha que é vizinha da dona do "capetinha", disse que ele pertence à uma raça de cachorros denominada de "dingo".
Dingos são cães que não podem viver sozinhos. Eles vivem, primordiamente em bandos espalhados e dispersos.
Segundo minha vizinha, os "dingos", são originários da Austrália.
Lembrei-me imendiatamente de um filme que assisti protagonizado pela insuperável Meryl Streep, em que "dingos" sequestram seu bebê de poucos meses de vida de dentro do acampamento. É um filme terrível.
O tal cachorrinho, fez amizade com os outros três cachorros que tenho em minha casa, e não me resta outra opção senão procurar amanhã; na minha folga, sua dona, e saber se ela vai abrir mão de sua tutela, tranferindo-a para mim.
Se ela não o fizer, terei que apelar para medidas mais drásticas.,
E ele? O dingo? Digo: o cachorrinho da vizinha. Vai ficar feliz na casa de sua dona?
Ah! Se os cachorros falassem!!
P.S: Os dingos são rápidos como um raio. São cães com invulgar inteligência de camuflagem e, na convivência com outros animais de sua espécie, impõem sua presença não pelo tamanho, e sim pela capacidade de liderança; apontando aos de seu bando, como se consegue, água, comida... e pelo visto: roupa lavada.
― Estou ou não encrencado?
Um ótimo sábado para todos e depois conto como foi a conversa com a dona do dingo.
Instintos primordiais ― os seres a nossa volta
Labels:
Amizades
Acompanho fatos relevantes a partir de abordagem jornalística, isenta e independente
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados
Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...
-
Veja Agenda da ex-secretária da Receita Federal registra o dia em que ela se reuniu com Dilma para tratar de uma investigação contra a fam...
-
A proposta discute o aumento salarial de PMs e Bombeiros Policiais Militares de todo o Brasil estão na expectativa de ver dobrar,...
2 comentários:
Val, Nao sei exatamente o porque, mas gostei tanto dessa matéria que a lí e relí várias veses e acabei copiando-a para mostrar a alguns amigos.
Quanto ao Dingo, diante de todo o exposto, é possível que voce esteja mesmo encrencado, isso é o que menos importa.
O que faz a diferença é o grande valor identificado em cada palavra que diz nessa relaçao bem especial com esses seres a sua volta!
Por essa e muitas, muitas outras, tenho mmuito orgulho de voce! Parabéns!
Procurei a vizinha e ela não estava em casa.
Vou tentar novamente no próximo sábado.
MArkus ele é muito danado. Destrói tudo a seu alcance, mas, brinca sem parar com o Apollo.
Se a dona permitir eu fico com ele e vou tentar educá-lo para, pelo menos, não destruir as plantas, panos de chão, vasos e meias que ele encontra pela frente.
Forte abraço mano.
Postar um comentário