Brasília - Agora é oficial: o governo vai mesmo mexer na poupança. A partir do ano que vem, será taxada a rentabilidade das cadernetas de poupança que ultrapassarem o saldo de R$ 50 mil. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Com a mudança, quem tiver um depósito de R$ 60 mil, por exemplo, pagará imposto sobre os rendimentos dos R$ 10 mil excedentes do teto. Em princípio, a taxação vai incidir sobre 20% dos ganhos da aplicação, de acordo com a tabela do Imposto de Renda (IR).
Guido Mantega informou ainda que a medida para implementar a mudança será enviada ao Congresso e que só entrará em vigor se a Selic, taxa básica de juros, ficar abaixo de 10,5%. Se a Selic ficar igual ou abaixo de 10%, o percentual dos rendimentos a ser tributado pode aumentar.
Outros casos
As pessoas que só investem na caderneta de poupança e recebem (salário, aposentadorias e outros) dentro da faixa de isenção do Imposto de Renda (hoje em R$ 1.434,59 por mês) só terão caderneta de poupança tributada, se o saldo superar R$ 850 mil. Para os valores menores, quem é isento do IR na fonte também ficará livre no imposto na caderneta.
"Não se mexe na poupança em 2009. Só entrará em vigor em 2010, depois de aprovada no Congresso", afirmou Mantega.
Fundos de investimento
O ministro anunciou ainda que haverá uma redução da alíquota máxima de imposto de renda sobre a rentabilidade de todos os fundos de investimento de 22,5% para 15%. Se a Selic superar 10,5%, o benefício de redução do imposto de renda para essas aplicações será reduzida. Já o calculo da TR, a Taxa Referencial usada para corrigir a cadeneta
"Para evitar uma migração de outras aplicações financeiras para a poupança, vamos reduzir o imposto de renda sobre aplicações além da poupança", disse Mantega.
Governo vai taxar poupança acima de R$ 50 mil em 2010
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7 comentários:
O correto seria o governo diminuir suas despesas, com aviôes, diárias, passagens aéreas, doações a outros países e poupar os brasileiros de todos esses impostos. Nada seria necessário se a dívida não estive no patamar atual e tantos título emitidos.
Como sempre, a classe média é quem paga a conta.
nao concordo, haja vista, que o unico meio de economia depositada para populaçao e o rendimentos nao sao muitos atrativos
airton de souza santos
pastor contador e gestor imobiliario
(44)8425-5560
Creio que agora com essa taxacao extra. Os impostos para ganhadores de valores que excedam os 50 mil nao tenhma que ser descontados no momento que recebem tambem, dupla ataxacao, como o cig brother e a mega-sena como exemplos. Seguindo o que ocorre com combustiveis com a CIDE, etc... em segundo e principal acho um risco a estabilidade da economia uma taxacao sobre a poupança, pois os investidores irao migrar para onde nao haja taxacao ou uma taxacao menor. No caso de pessoas menos atentas e xonhecedoras do mercado e suas opcoes, as fortunas de debaixo do colchao reaparecerao. Trazendo probelemas as pessoas e a nacao, eh claro. Srs. menor ambicao em taxar o povo cria um retorno maior em investimento da economia... as grandes fortunas é que devem ser taxadas, acima de 1.0000,00 e acho que deveria ser taxada apenas uma vez, nao anualmente. Quando se ganha um premio como sorteios, etc, jah somos deduzidos e se mantermos na poupanca, que jah ajuda na habitacao, etc... Nao seria mais taxado... Esse seria meu pensamento. O que se faz no Brasil infelizmente eh um trabalho de sanguessuga, tira-se muito de quem tem pouco e tira-se pouco de quem tem muito. Temos que pensar mais alto e nobre que isso.
O governo erra ao insistir no erro: propor mais uma vez (a exemplo da proposta da nova CPMF - CSS) taxar a caderneta de poupança, que tem credibilidade por ser um investimento seguro. Bom seria se houvesse uma proposta de emenda à constituição que proibisse qualquer taxação sobre a poupança, incluindo também as movimentações financeiras. Não é justo que o trabalhador(a), que investiu a vários anos na poupança e tem mais de 50 mil reais de saldo, pague pela política dos juros altos, pela ineficiência do governo. A corda sempre arrebenta pelo lado mais fraco, lamentavelmente.
O momento não é de taxar nada e sim de reduzir
impostos um ex.foi esta timida redução de ipi
que está alavancando a venda de algum setor da
economia,é como o biscoito porque vende mais por estar sempre fresquinho uo esta sempre fresquinho
por vender mais.
redusindo os impostos o governo vai arrecadar mais gerar mais empregos e a economia engrena.
Mais uma vês o povo e o responsável pelo problema financeiro nacional. O Executivo, legislativo e Judiciário, continuam fazendo a farra do boi, como demonstra o crescimento das despesas do cartão corporativo, a farra dos diretores, castelos, residências funcionais, criação de cargos comissionadose etc... . Na outra ponta os Bancos não podem deixar de ter lucros exorbitantes. Portanto só sobra mesmo o Cidadão comum para pagar a conta.
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