Que venham as campanhas.
A ACP em nota no O Liberal diz que fará campanha contra o plebiscito para a criação do Estado do Carajás.
A nota soa como uma piada requentada aos ouvidos dos empresários carajaenses.
Os associados da ACP,há anos, não tem condições de competir comercial e tecnicamente na área interessada na criação do novo Estado.
Portanto, a campanha em nada altera os humores sulparaenses.
Na mesma nota é divulgado que o reitor da UFPA, Carlos Maneschi percorrerá o Estado para falar contra a divisão territorial.
Maneschi andará até os limites do futuro Tapajós, onde a Ufopa já é uma realidade. Dentre pouco tempo andará apenas na sua querida Belém , Baixo Amazonas, Zona Bragantina e Marajó.
A Federal do Carajás está em curso e sai em breve.
O DDD do Tapajós é 93. O de Carajás é 94 e o de Belém 91.
A divisão territorial das Telecomunicações está feita há pelo menos dez anos.
Comentários
O que acho mais engraçado é que uma região como a nossa Carajás, tão importante pro Pará, tem tão poucos paraenses do norte, digamos assim...
O paraense de Belém é por si só autosulficiente em sua capital, o que quero também, é ser assim aqui, em Carajás...
O salário de um profissional é a contra partida de seu trabalho. Não sou e nunca fui puxa-saco de quem quer que seja.
Aqui no blog, meu direito plenamente, o de expor o que penso.
Tal atitude não representa, de maneira alguma, a opinião das empresas ou mandatos os quais presto ou prestei serviço.
Por que você não tenta o mesmo? Talvez o Pará mude um pouquinho para melhor.
O Para é um grande Estado, e por ser grande, nem toda a população
tem acesso a educação, saúde, infra estrutura e cidadania.
A gente tem que se preocupar com a população que vive lá, pois, não importa o lugar onde nascemos, mas sim o lugar onde vivemos, pois quando morrermos, nada levaremos.
Não somos donos nem da cova que permaneceremos.
Que seja feito o plebiscito e após que seja feita a vontade do povo e, Feliz Natal a todos.
Tiago Pinto - Missionário Evangelico.
O movimento de emancipação da região é oportunista e não leva em consideração a falta de uma identidade política, social e cultural da região que reivindica a autonomia, por esse motivo não há como ver nesse movimento um interesse legitimo para a coletividade, mas sim o interesse de uma minoria, enquanto a maioria da população não tem a real consciência para legitimar a criação do novo estado, pois 90% dos eleitores da região ainda tem suas raízes culturais em outros estados, e sentem dificuldade para decidir de forma soberana, reagindo a campanha por influência e não por estarem de acordo .
Outro ponto é que não é justo que no momento em que tem inicio a geração de riqueza e distribuição de renda advindo dos recursos da exploração de minério da região da Serra de Carajás, e cercanias, o interesses de uma minoria se sobreponha ao bom senso. O certo seria o fortalecimento da classe política e empresarial como forma de ter peso nas decisões a nível estadual, direcionando esforço no investimento em educação , criando uma identidade para a região, só depois de se consolidar politicamente e culturalmente é que se teria legitimidade para a emancipação.
E desta mesma forma pensa o congresso nacional, que de uma forma ou outra irá protelar a aprovação do plebiscito de Carajás, e aprovar logo a emancipação do estado do Tapajós. Será esta a estratégia dos senhores signatários de Brasília.
Lamento mas, mesmo você morando há 28 anos na região você não a conhece.
Quem quer a emancipação é o conjunto da sociedade.
A classe política é apenas a caixa de reverberação desse processo há mais de 20 anos.
O Estado será legitimado pelo voto popular, e não, ao contrário do que você pensa, por uma elite política.