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Está lançada a sucessão de Lira

  “Festa de pobre” de Elmar Nascimento não teve decoração, mas comida, bebida e boa música superaram banquetes romanos Candidato de Arthur Lira ao comando da Câmara dos Deputados, o “pobre” deputado reuniu na sua modesta festa de aniversário, centenas de deputados, senadores e 11 ministros do governo Lula Acesse: https://wp.me/p1bPwO-HdP

Novos aloprados em cena

NÃO SE MATA A DEMOCRACIA EM UM DIA: O PT SABE QUE SE TRATA DE UM PROCESSO LENTO

Nenhum país dorme democracia e acorda ditadura; em nenhum lugar do mundo, o sol se põe na plena vigência do estado democrático e de direito e se levanta para iluminar um regime autoritário. A construção da miséria institucional e legal é sempre lenta e demanda um esforço continuado e dedicado tanto dos candidatos a ditador como dos culpados úteis que lhes prestam serviços - são “culpados úteis”, sim; não há inocentes entre protagonistas e omissos.

Aquele que viola a democracia é culpado de violá-la; e aquele que se cala, cúmplice, é culpado dessa cumplicidade silenciosa. Por que isso?

Mesmo trabalhando num ritmo menos acelerado do que de hábito - o blog volta à sua rotina na segunda próxima -, encontrei um tempinho para ler aquela estrovenga que ficou conhecida como “o decreto dos direitos humanos”. Fiz, com o pé na areia, o que, lamento dizer, boa parte da imprensa não fez com os calcanhares nas redações. Já disse aqui dia desses e repito: os jornais podem acusar a Internet o quanto quiserem por sua marcha rumo à irrelevância. Mas nada será tão definidor de seu destino quanto a escolha pela… irrelevância!

Esqueceram de ler o decreto. E, porque o texto foi ignorado, alguns tontos saíram a defendê-lo em suas colunas. Fixaram-se apenas na criação da “Comissão da Verdade”. E a mistura de ignorância histórica com a herança da esquerda botocuda resulta num dos pecados bem conhecidos da estupidez: a preguiça. No caso, preguiça de pensar. Imersos numa enorme confusão filosófica e jurídica, ignoram que mesmo os melhores princípios obedecem a códigos estabelecidos - estabelecidos, é bom lembrar, num regime plenamente democrático. Moral e intelectualmente, comportam-se como crianças tolas e assustadas, que fazem pipi nas calças diante do temor de que a crítica ao tal decreto venha a ser confundida com “defesa da tortura”. O fenômeno, admito, não é só brasileiro. Vive-se a era da patrulha das minorias organizadas, que tolhem o pensamento com a força de um tribunal inquisitorial. Richard Lindzen, por exemplo, professor de meteorologia do Massachusetts Institute of Technology (nada menos do que o lendário MIT), faz picadinho de algumas teses do aquecimento global e explica o silêncio de colegas que comungam de suas teses: medo - e, claro!, risco de perder verbas para pesquisa. Há um post sobre ele aqui.

Boa parte das pessoas - no jornalismo, então, nem se diga! - prefere perder a vergonha a perder o conforto da companhia, a sensação de pertencer a um grupo ou a uma corporação. Por isso há tanta mesmice no jornalismo. Adiante.

Os bestalhões saíram a defender um decreto que tinha na criação da tal comissão o seu aspecto menos deletério, embora igualmente absurdo. Ocorre que, entre outras barbaridades, o mesmo texto que contempla aquela aberração também extingue, na prática, o direito de propriedade e institui a censura sob o pretexto de defender os direitos humanos. Vale dizer: alguns “patrões da mídia” (como gostam de dizer a esquerda e muitos vigaristas que participaram da Confecom) estão pagando o salário de solertes companheiros que lhes põem uma corda no pescoço - e no pescoço do regime democrático. Em muitos casos, com efeito, trata-se de covardia; em outros, de ação partidária, deliberada: estão cumprindo uma tarefa.

Alguns “juristas petralhas” (como se não houvesse nisso um clamoroso oximoro…) resolveram lembrar que a decisão será do Congresso etc e tal. Não tentem me ensinar o que eu mesmo escrevi no primeiro texto de ontem: “Muito dirão que quase tudo o que há naquela estrovenga depende de projeto de lei e que será o Congresso a dar a palavra final. E daí? O texto não se torna constitucional por isso. Ademais, dados os métodos de cooptação dessa gente, isso não significa uma garantia, mas um risco adicional.”

Petralhas e até alguns inocentes acusaram: “Você está exagerando na interpretação do decreto”. Não estou. O governo é que exagera na empulhação. E volto, então, ao início dessa conversa. Não se mata a democracia do dia para a noite. Seu último suspiro é apenas o ponto extremo de uma longa trajetória. Se é um regime de liberdade o que queremos, pautado pelos códigos legais que nos fazem também um estado de direito, então o decreto de Lula há de ser alvo do nosso repúdio. E ele tem de ser expresso agora, não depois, antes que se multiplique em projetos de lei num Congresso que já não morre de amores pela imprensa.

A Confederação Nacional de Agricultura, felizmente, reagiu ontem com firmeza. Numa entrevista, a presidente da entidade, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), não poderia ter sido mais exata: “Quando o governo apresenta um documento de intenções dificultando e obstruindo a urgência em reintegrar posse e concessão de liminares, de certa forma, está apoiando os movimentos criminosos que invadem terras, e isso nós não podemos permitir” (no Jornal Nacional, aqui).

Ditosos produtores rurais que têm uma entidade atenta a seus direitos - notando que o decreto ameaça quaisquer propriedades, também as urbanas. Já a imprensa pisa nas próprias liberdades distraída.

É que os esbirros do petismo que defendem a criação da ”Comissão da Verdade” estão tão imbuídos do espírito humanista que não se importam nem mesmo em recorrer à mentira para fazer o que entendem ser “justiça”.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo.

Comentários

Anônimo disse…
Essas ideias só poderiam sair das cabecinhas cheias de mer...(como disse LULLA outro dia, lembram-se)desses petistas metidos a socialistas, esquerdistas, chavistas, Fidelistas, enfim,. Ô gente mesquinha, tudo que elaboram tem o espírito revanchista, vingativo. São uns mentecptos, uns facistas. Querem até calar a imprensa e a liberdade de expressão, o que esses canalhas sempre defenderam em palanques quando metiam o pau nos militares. Agora no poder a hist´ria é outra. São uns canalhas,traidores do povo brasileiro. 2010 é o ano da virada...HEEEEGA de incompetencia!! LULLA será com Lech Walesa, passou e não deixou saudade, ficará esquecido...na lixeira!
É algo deplorável essa armação, caro Anônimo das 7:42 PM.
Se o Governo pensa que o Congresso Nacional vai passar esse absurdo, que prepare-se para o desgaste que, em ano eleitoral será enorme.
Anônimo disse…
Lula Chaves Morales, Hoje no Brasil quem trabalhou para se aposentar e ter uma vida digna aposentadoria é discriminado pelo Governo ditador disfarçado Quem trabalha para ter um agronegocio é bandido e é discriminado pelo Governo disfarçado agora quem nunca fez nada na vida é homenageado pelo Governo ditadador apoiado pela Camara Federal, eles dão até bolsa celular.
Anônimo disse…
Anônimo das 9:52 - essa questão bolsa-tudo está realmente acabando com o Brasil. Não me refiro unicamente a questões financeiras(gastos públicos que tem peso no caixa do RGPS e contribuições), mas no comportamento. Cito um exemplo de 3 que conheço. No sul do país um grupo hoteleiro (cinco estrelas) criou o Projeto Pescar para jovens que desejavam ter uma profissão(setor hoteleiro). Foram 3 turmas. A primeira foi um sucesso, todos sairam empregados. A segunda foi quase um fracasso, pois somente 15 quiseram vínculo, demais não tinham interesse. A terceira turma todos correram, pois tinham a bolsa-tudo e vínculo iria fazer com que perdessem a "grana" vinda de mão beijada.
Até quando aposentados serão levados a miséria e genocídio para beneficiar empresas, empresários(renúncias previdenciárias)e todos aqueles que o governo compra(votos) com dinheiro daqueles que contribuiram e trabalharam durante anos e que, não raro, estão muito doentes.

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